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CONFISSÃO, ORAÇÃO E CURA

“Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz”. Tiago 5.16 (NVI)

 

 

 

 

 

 

Tiago nos ensina neste dia que, caso pequemos contra alguém, devemos confessar esse pecado àquele que ofendemos e a Deus, mas não nos instrui a relatar detalhadamente nossos pecados secretos a outros cristãos – como alguns entendem – porque só Deus tem o poder de perdoar pecados (1 João 1.9), e assim só a Ele estamos obrigados a confessar todos os pecados. O irmão de Jesus mostra também a importância de orarmos uns pelos outros para obtermos a cura física, muitas vezes associada à restauração espiritual, exortando-nos também a orar por aqueles que pecaram e encontram-se afastados da comunhão com Deus!

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PARA QUE SERVE O SOFRIMENTO (1)

O sofrimento acompanha o ser humano desde o nascimento até à morte. O ato de nascer já envolve, segundo os especialistas, vários tipos de dores: as distensões musculares em praticamente todos os músculos do corpo do bebê são doloridas; a penetração do oxigênio nos pulmões provoca uma dor profunda; os ouvidos se abrem para receber as vibrações sonoras, o que também causa muita dor. Este é o começo do aprendizado humano que ensina que o sofrimento faz parte do viver. Há um velho provérbio chinês que diz: “O diamante não pode ser polido sem fricção, nem o homem pode se aperfeiçoar sem o sofrimento”.

 

“Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando. É com estas palavras que o apóstolo, em 1 Pedro 4.12-13, nos revela a extraordinária importância que o sofrimento pode representar na vida dos filhos de Deus, como provação que – quando a glória de Cristo for revelada – nos dará fortes razões de júbilo e alegria, pelo privilégio de estarmos tomando parte nos Seus sofrimentos. O sofrimento nos permite avaliar com maior acurácia a obra redentora de Jesus, fazendo-nos mais conscientes dos efeitos do pecado, tornando-nos então ansiosos pelo dia de Sua volta, quando então não mais existirá.

 

Sempre que vemos na mídia as devastadoras consequências dos ciclones, tornados e furacões que se abatem sobre várias regiões do planeta, provocando mortes, inundações, destruição de propriedades e arrasando zonas urbanas e rurais, ficamos a nos perguntar se estes cataclismos não poderiam deixar de existir pela vontade de Deus. Mas recentemente informações científicas nos dão conta de que, por trás destes desastres, subjaz a magnífica sabedoria divina, que criou estes fenômenos atmosféricos para manter o equilíbrio natural do planeta. Estas tempestades tropicais, com ventos que chegam a ultrapassar os 500 quilômetros por hora, geralmente acompanhadas de fortes chuvas, granizo e relâmpagos, têm a função indispensável de dissipar o calor acumulado na região equatorial, além de serem indiretamente responsáveis por grande parte das chuvas que irrigam as florestas das Américas do Sul e do Norte. Sem dúvida, apesar de – à primeira vista – parecerem ser fenômenos negativos, na realidade trazem muito mais benefícios à humanidade do que males.

 

As Escrituras mostram que as aflições que Deus permite que acometam Seus filhos, por vezes assemelham-se a estas tempestades: chegam repentinamente, trazendo com elas sofrimento, destruição e dor. Porém sempre têm um propósito, que geralmente está acima da nossa compreensão naquele momento, mas que com o passar do tempo revelam-se, e por fim constatamos que foram indutoras de crescimento e maturidade espiritual.

 

Muitas vezes nos queixamos – mesmo que no silêncio dos pensamentos – dos nossos problemas, das dificuldades que temos de enfrentar, das doenças, dos infortúnios, das perdas, e mergulhados na dor que nos envolve por completo, deixamos de olhar à nossa volta, para o sofrimento alheio. No entanto, se o fazemos, outras tantas vezes nos surpreendemos com a percepção de que a dimensão das aflições vividas por outrem é incomparavelmente maior, e então nos perguntamos se nós teríamos a capacidade de suportá-las…

 

E, fixados apenas no aqui e agora, esquecemos também do que a Palavra de Deus nos diz sobre o porvir, em Romanos 8.18, pela boca de Paulo: “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós.”

 

Sobretudo, desconsideramos que presentemente vivemos no território de nosso inimigo satanás, o príncipe deste mundo, como Jesus denominou em João 16.11, que aqui reina soberano nas trevas que zelosamente cultiva. Porém temos ao nosso lado o vencedor inconteste da permanente batalha espiritual que vivemos dia após dia, nosso Deus, que nos encoraja, exortando em 1 Pedro 5.9: “… resisti-lhe (ao diabo) firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo.”

 

Quando a nova Jerusalém descer do céu, e como resultado da vitória de Jesus sobre satanás, por Sua vida, morte e ressurreição, o domínio do mal sobre o mundo será rompido, e então não haverá mais sofrimento, morte ou pecado, como nos é prometido em Apocalipse 21.3-5 (NTLH): “Agora a morada de Deus está entre os seres humanos! Deus vai morar com eles, e eles serão os povos dele. O próprio Deus estará com eles e será o Deus deles. Ele enxugará dos olhos deles todas as lágrimas. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. As coisas velhas já passaram. Aquele que estava sentado no trono disse: ‘Agora faço novas todas as coisas!’”

 

Continua…

 

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GUIAS DE CEGOS

“E dizem: ‘O SENHOR não está vendo; o Deus de Israel não vai ficar sabendo disso.’Procure entender, ó gente tola! Quando é que vocês vão criar juízo? Foi o SENHOR Deus quem fez os nossos ouvidos—será que ele não pode ouvir? Foi o SENHOR quem fez os nossos olhos—será que ele não pode ver?”. Salmos 94.7-9 (NTLH)

 

 

 

 

Dias tenebrosos estes que vivemos – como nos tempos que o salmista vivenciava – com as trevas do mal estendendo-se por nosso país e por toda a terra. E tal como ele, nestes dias nós também clamamos a Deus como Supremo Juiz, para que imponha a Sua Justiça aos malfeitores arrogantes, que considerando-se acima do bem e do mal – não  importa o credo, cor política, nacionalidade ou sexo – são cegos e surdos para a realidade de Deus, desprezam a vontade divina e desdenham a Sua presença. Guias de cegos, não sabem que suas próprias atitudes os condenam à morte eterna e que carregarão consigo seus prosélitos!

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