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BOAS NOVAS GLORIOSAS

“Essa sã doutrina se vê no glorioso evangelho que me foi confiado, o evangelho do Deus bendito”. 1 Timóteo 1.11 (NVI)

 

 

 

 

O cristianismo é uma religião essencialmente ética, que estabelece certas normas a seus seguidores, mas também é promotora de uma vida imersa no bem, naquilo que é saudável, constituindo-se no único antisséptico moral capaz de desinfetar a vida humana. Assim, quando Jesus instaurar o Reino em Sua segunda vinda, não haverá qualquer outra lei atuando além do Seu amor e do bem que dominará o coração do homem. Como cristãos, Deus nos confiou a grande responsabilidade de compartilhar, hoje e todos os dias, as Boas Novas Gloriosas que Cristo nos trouxe, com aqueles que ainda não as encontraram!

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POR QUE ESTAMOS NO MUNDO?

Ao longo dos séculos cientistas ateus têm buscado resposta para a questão Por que estamos no mundo?, sem chegar a qualquer conclusão ou teoria minimamente aceitável. Enquanto isso, para aqueles que creem em Deus como o Supremo Criador de tudo o que existe, há um propósito divino para termos sido criados. Para responder de forma cabal a essa questão, o Catecismo Maior de Westminster, formulado pela Assembleia de Westminster no século XVII como um símbolo da fé cristã reformada, na pergunta 1 questiona: Qual é o fim supremo e principal do homem?, e então responde: O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus, e gozá-lo para sempre.

 

E as referências bíblicas que comprovam tal afirmativa encontram-se em várias passagens das Escrituras de forma abundante, das quais estes são apenas alguns exemplos:

 

Apocalipse 4.11, mostra que tudo foi criado por Deus para o Seu gozo, e somente Ele deve ser adorado na terra e no céu: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas”;

 

Em Colossenses 1.16-17, Paulo explica que tanto o mundo espiritual quanto o físico foram concebidos por Deus e estão sob a Sua divina autoridade: “… pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele”;

 

É Paulo também que, agora em Romanos 11.36, afirma que todas as coisas existem por intermédio de Deus e para Deus: “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”;

 

Na carta aos Efésios 2.10, o apóstolo é definitivo nesta assertiva peremptória: “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”;

 

Em 1 Coríntios 10.31 ele estabelece que é nosso dever glorificar a Deus em tudo o que fazemos: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”;

 

O salmista Asafe, no Salmo 73.24-28 nos ensina como glorificá-lO e gozá-lO para sempre: “Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória. Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra. Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre. Os que se afastam de ti, eis que perecem; tu destróis todos os que são infiéis para contigo. Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no SENHOR Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos”;

 

Em João 17.21-24 em Sua oração sacerdotal, Jesus revela que o nosso supremo destino é gozar a Deus em glória: “… a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim. Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo”.

 

Assim, é fundamental que o amor de Deus permeie nossas vidas de tal maneira e com tal constância que tudo o que fizermos seja para a Sua glória. Por isso devemos estar sempre atentos, perguntando-nos a cada momento e a cada passo que dermos: o que estou fazendo é para a glória de Deus? Como posso glorificar a Deus por meio disto que estou realizando?

 

Por outro lado, a Palavra de Deus comprova em inúmeros momentos que Ele deseja que prosperemos, desde que O obedeçamos e O temamos, como em 1 Crônicas 22.12-13 Davi, já no final da vida, sabiamente instruiu a seu filho Salomão que iria sucedê-lo como rei de Israel: “Então, prosperarás, se cuidares em cumprir os estatutos e os juízos que o Senhor ordenou a Moisés acerca de Israel; sê forte e corajoso, não temas, não te desalentes”. E é ainda o próprio Davi no Salmo 25.12-13 que mostra que “Ao homem que teme ao SENHOR, ele o instruirá no caminho que deve escolher. Na prosperidade repousará a sua alma, e a sua descendência herdará a terra”.

 

Mas o que significa temer a Deus? É reconhecê-lO pelo que Ele é: Santo, Todo-Poderoso, Reto, Puro, Onisciente, Sábio, Pai de Amor e de Graça. Vendo-O como é e comparando-nos a Ele não podemos deixar de admitir como somos vis pecadores, imperfeitos, pequenos, frágeis, carentes, e então só resta prostrarmo-nos contritos e humilhados a Seus pés, rogando por Sua misericórdia.

 

Sim, Deus deseja que prosperemos enquanto estamos no mundo, em especial no que toca ao espírito, e é paradoxal que o caminho para a prosperidade passa pela obediência e não pela rebeldia, pelo dar mais que pelo receber, pelo servir mais do que pelo ser servido. E Jesus repetiu várias vezes a imutável verdade eterna que prosperamos não sendo egocêntricos, acumuladores, mas por Sua causa e pela do próximo, doando-nos, como em Mateus 10.39: “Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á”. Assim agindo, o que parece um sacrifício transforma-se em alegria, dando-nos uma satisfação incomparável, pois ser veículo da graça para alguém traz enriquecimento tanto a nós quanto a quem recebe.

 

Philip Yancey em seu livro O Eclipse da Graça, afirma: “A boa-nova do evangelho significa que cada um de nós tem um senso de destino, um papel a desempenhar na grande história de Deus. Somos mais que um conjunto de neurônios, mais que um organismo orientado por um programa de genes egoístas. Um recepcionista, um motorista de caminhão, um professor de jardim de infância, um pai ou uma mãe trabalhando em casa podem realizar esse destino: não adotando padrões de riqueza e fama, mas amando a Deus e ao próximo. É a diferença entre simplesmente viver e viver para Deus. Por que estamos aqui? Bem, todos estamos aqui por causa do amor do Criador, que visa tanto a nossa prosperidade quanto a nossa retribuição de amor e gratidão. “Procurem descobrir quais são as coisas que agradam o Senhor”, disse Paulo aos efésios (Efésios 5.10, NTLH). Estamos aqui para agradar a Deus. Agrada a Deus nos ver prosperar, e nós prosperamos vivendo como Deus planejou”.

 

A pessoa sem Deus enxerga a vida atual apenas como um fim em si mesma, enquanto que ao cristão Jesus abriu os olhos para uma percepção existencial infinitamente mais ampla e rica espiritualmente: a vida que ora vivemos é apenas um esperançoso exercício, uma preparação essencial para a verdadeira e eterna vida, ao dizer à mulher samaritana junto à fonte de Jacó, em João 4.13-14: “…Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”.

 

É dessa forma que Paulo entregou-se por inteiro às boas novas que Jesus veio trazer, o que, de várias maneiras tornou a sua vida muito mais difícil, expondo-o a tribulações as mais diversas, tais como ameaças de morte, espancamentos, perseguições, prisões, fugas penosas, porém embora oprimido, guardava uma perspectiva de esperança irremovível, que confessou confiante a seus discípulos em 2 Coríntios 4.16-18: “Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas”.

 

C. S. Lewis, em seu livro Cristianismo Puro e Simples, traz na página 178 esta relevante avaliação sobre a esperança do cristão: “A esperança é uma das virtudes teológicas. Isso quer dizer que (ao contrário do que o homem moderno pensa) o anseio contínuo pelo mundo eterno não é uma forma de escapismo ou de autoilusão, mas uma das coisas que se espera do cristão. Não significa que se deve deixar o mundo presente tal como está. Se você estudar a história, verá que os cristãos que mais trabalharam por este mundo eram exatamente os que mais pensavam no outro mundo”, e mais adiante, na página seguinte, finaliza alertando: “Se você aspirar ao céu, ganhará a terra ‘de lambuja’; se aspirar a terra, perderá ambos”.

 

A Palavra de Deus, que em tantos momentos da nossa vida tem sido fonte de consolo, graça e força concedidos por suas tão maravilhosas e alvissareiras promessas, traz-nos grande conforto na passagem que está em Jeremias 29.11, complementada por João 16.33 e por 1 Coríntios 2.9: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo. (…) como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam”.

 

Senhor Deus, Amado Pai, Te louvamos e agradecemos por teres nos escolhido para Te servir, adorar e glorificar, antes mesmo dos tempos eternos. Te bendizemos Senhor Nosso porque Tens um propósito para nós, expresso cabalmente ao longo das páginas das Escrituras Sagradas, donde irrompe de forma magnífica a razão essencial da nossa vida no mundo, que é amar-Te e termos um relacionamento conTigo por meio de Teu Filho, Jesus Cristo. Sabemos, Senhor, que só assim poderemos agradar-Te, porque Tu nos criaste por Teu amor, para o Teu prazer e a Tua glória, e assim Te rogamos que nos ajude a tudo fazermos para que esse desiderato seja alcançado. Em nome de Jesus, contritos e agradecidos, fazemos esta oração. Amém.

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CORPO E ESPÍRITO (3)

No Salmo 33.20 o autor anônimo entoa um hino de louvor a Deus porque aqueles que O têm como o seu Deus, nEle sempre encontrarão abrigo e socorro, e assim proclamou confiante: “Nossa alma espera no Senhor, nosso auxilio e escudo”. Lembremos que essencialmente somos um espírito (alma) e temos um corpo, e o corpo é a casa onde mora o espírito. A propósito desta dicotomia, quando o escritor Oliver Wendell Holmes estava com 80 anos, um amigo o cumprimentou e perguntou: “Como vai?” “Estou bem”, respondeu Holmes. “A casa onde moro está balançando e ruindo, mas Oliver Wendell Holmes vai bem, obrigado.”

 

Talvez nossa habitação provisória não esteja nas condições físicas, no estado geral que deveria e poderia estar, e sintamos que nosso espírito igualmente precisa ser aprimorado. Como poderemos alcançar a condição ideal de termos corpo e espírito fortes e saudáveis? Existem cinco pré-condições essenciais que mantêm entre si fortes analogia e relação, e que precisam ser atendidas:

 

A primeira é a ingestão de comida material saudável, do contrário – e as comprovações médicas são abundantes e irretorquíveis – a saúde física ficará comprometida. Muitas pessoas, levianamente, transformaram seus aparelhos digestivos em verdadeiras latas de lixo e como avestruzes humanas comem qualquer coisa que lhes apareça pela frente, com o agravante de que muitas vezes mastigam mal ou até mesmo engolem sem mastigar.
Isto é fatal para a saúde física, e nós somos responsáveis por bem cuidar da maravilha que é o corpo que Deus nos concedeu, como em 1 Coríntios 6.13 o apóstolo Paulo admoesta: “Os alimentos são para o estômago, e o estômago, para os alimentos; mas Deus destruirá tanto estes como aquele. Porém o corpo não é para a impureza, mas, para o Senhor, e o Senhor, para o corpo.” E o apóstolo em Efésios 5.29 complementa, exortando-nos a amar nossos corpos, “Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida…”.

 

A segunda, de maneira análoga, nos mostra que sem o necessário alimento imaterial saudável para a alma – compreendendo tudo o que se vê, ouve e sente – a saúde espiritual perecerá. Atualmente, no mundo que vivemos, a qualidade dos alimentos – tanto os materiais quanto os imateriais – é extremamente baixa: por exemplo, a assim denominada “música” que está na moda, é na verdade ruído da pior espécie, associado a letras de extremo mau gosto, maliciosas, chulas e muitas vezes incitadoras da violência; o que a imprensa veicula, via de regra tem conteúdo nauseabundo, destrutivo e maléfico; a literatura – salvo poucos exemplos – procura a ênfase no excêntrico, no violento, no lascivo, no mágico, que são os assuntos que hoje em dia vendem; a TV e a internet, por sua vez, espelham-se em temáticas semelhantes, igualmente visando aumentar a comercialização de seus produtos; as artes plásticas em geral não fogem à regra, uma vez que seus objetivos e público são os mesmos; a propaganda, motor do comércio, como não poderia deixar de ser, navega nos mesmos mares de fatuidade, sandice, futilidade, frivolidade e alienação.
Sitiados por todo esse assim chamado “lixo cultural”, como cristãos precisamos evitar envolvimento com tais tipos de expressões visuais e auditivas e, ao contrário, devemos selecionar um menu que inclua bons livros, música de qualidade, bons espetáculos teatrais, concertos de alto nível e filmes de teor elevado, museus e galerias de arte, bons hobbies, atividades de cunho social e ambiental e assemelhados, sempre atentos para nos dedicarmos somente àquilo que o Senhor aprovaria.
Paulo, na carta aos Gálatas 5.19-21, resume de forma magistral tudo o que conspira não só contra o corpo, mas que afeta também de forma deletéria o espírito, e que ele chama de “concupiscência da carne”, ou seja, os desejos da natureza humana: “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.”
Soterrado por tanta imundícia, o verdadeiro cristão deve escolher para si cuidadosamente tudo o que permite entrar em seu corpo e em seu espírito, tendo sempre em mente que a Bíblia é a nossa única regra de fé e prática, associada à literatura cristã de qualidade, produzida por autores cristãos confiáveis, que têm na Palavra de Deus a base, a referência e o sustentáculo de seus escritos.

 

Em terceiro lugar, é preciso considerar que o exercício físico adequado e constante é indispensável a boa saúde orgânica. Os exercícios mais importantes são os aeróbicos – principalmente natação, ciclismo, caminhada e corrida – que produzem aumento da capacidade cardiorrespiratória, gerando melhor qualidade e expectativa de vida, complementados por exercícios que desenvolvam a estrutura muscular, que por sua vez dão sustentação à estrutura óssea do corpo.
Lembremo-nos também de que é muito produtivo para o nosso ser integral realizar nossos exercícios físicos junto à natureza, integrados à criação de Deus, respirando o oxigênio mais puro e usufruindo visual e auditivamente as maravilhas que Ele criou para nosso viver pleno.
É nesta condição abençoada que podemos então orar ao Pai, agradecendo, louvando, bendizendo e adorando-O no magnífico santuário da Sua Criação! Manter nossos corpos saudáveis significa sermos bons mordomos deste instrumento que Deus confiou aos nossos cuidados, para que assim fazendo possamos continuar servindo-O por mais tempo e com mais eficiência do que faríamos, caso fôssemos colhidos por doenças evitáveis, incapacidade e morte prematura.

 

Em quarto lugar, é preciso considerar que o exercício espiritual para a saúde da alma é ainda mais importante que o exercício físico para a saúde do corpo, e a forma correta de se exercitar neste campo é colocando em prática o nosso manual infalível, completo e inerrante: a Bíblia, cujo maravilhoso e perfeito autor é o próprio Deus.
Afinal, fomos criados pelo Pai para o propósito que Paulo nos mostra em Efésios 2.10 (NTLH): “Pois foi Deus quem nos fez o que somos agora; em nossa união com Cristo Jesus, ele nos criou para que fizéssemos as boas obras que ele já havia preparado para nós.“ Porque nosso tempo de vida na terra é exíguo, então urge obedecer, testemunhando de Cristo aos perdidos, “… remindo o tempo, porque os dias são maus”, como Paulo em Efésios 5.16 alerta, e em 2 Timóteo 4.2 exorta: “prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.” Mas é necessário também visitar os enfermos, auxiliar aos que são carentes material e espiritualmente, confortar os aflitos, erguendo-nos a nós próprios e muitas vezes superando a depressão ao levantar a outros.

 

Em quinto e último lugar, é essencial que não nos associemos – sob que título for – com os ímpios, para não nos contaminarmos com eles, como Paulo nos ensina em Efésios 5.11, “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as”, e em 1 Coríntios 15.33, “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes”. Também o Salmo 1.1 (NTLH) é conclusivo ao nos advertir que “Felizes são aqueles que não se deixam levar pelos conselhos dos maus, que não seguem o exemplo dos que não querem saber de Deus e que não se juntam com os que zombam de tudo o que é sagrado!”.
Os cristãos estão no mundo, mas não são do mundo, como Jesus disse em João 17.16, “Eles não são do mundo, como também eu não sou”, mas têm a garantia da proteção de Deus no verso 15: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal”, por isso não devemos evitar o contato físico com o mundo, porém jamais devemos ter comunhão com ele, praticando as obras que Deus condena.

 

Em 2 Coríntios 4.7, Paulo escreve de forma sábia e bela que “Temos, porém, este tesouro (o Evangelho de Cristo) em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.” Vasos de barro são frágeis, quebradiços, como é o nosso corpo físico, e não temos o direito de descurar dos cuidados necessários para que ele seja um verdadeiro “vaso de bênçãos”, e assim orar cantando o conhecido hino: “Faze-me vaso de Bênção, Senhor / Vaso que leve a mensagem de amor! / Eis-me submisso, e ao teu serviço / Eu me consagro, bendito Senhor!”

 

Senhor nosso Deus, ajuda-nos a ser os vasos de bênçãos que Tu planejaste quando fomos por Ti criados. Queremos nos consagrar a Ti, ó Pai, e sabemos que só poderemos fazê-lo da maneira que desejas se estivermos saudáveis de corpo e espírito, santificados e suficientemente amadurecidos para o serviço do Reino. Buscamos esta condição, Senhor, por isso rogamos que auxilie-nos nesta empreitada, que é exclusivamente para a Tua honra e a Tua glória. Assim oramos contritos em nome e por amor de Jesus. Amém.

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