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PLANO DIVINO

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu…”. Eclesiastes 3.1 (ARA)

Salomão, ao investigar a vida e as atitudes do ser humano, concluiu que Deus tem uma programação para todas as suas atividades, mantidas permanentemente sob Seu controle perfeito e soberano. Sim, o Senhor tem um plano para cada um nós, e com esta certeza podemos ecoar Jó 42.2, quando afirma: “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado”. Embora por vezes enfrentemos desafios que não parecem provir de um plano divino, podemos entretanto estar certos, como Isaias 26.3, que “Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti”.

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TEMPO DE REFLEXÃO

Sempre que atravessamos os áridos vales da tribulação, o Senhor nosso Deus, em Sua misericórdia, graça e amor supremos, está ao mesmo tempo nos concedendo a preciosa oportunidade de exercitar a virtude da reflexão, nos remetendo à sabedoria do Pregador em  Eclesiastes 3.1 quando afirma que Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu, ao alerta de Provérbios 19.2 que ensina que Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado, mas em especial ao que Paulo em Romanos 12.2 ensina que deve estar firmemente enraizado em nós: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.

É nesses momentos duros, sofridos e incertos que tantas vezes nos sobrevêm, que somos convidados a colocar na perspectiva correta a nossa própria vida, nossas atitudes e nossas responsabilidades, reavaliando e reajustando rumos e condutas para que se conformem com aquilo que Deus, o nosso Amoroso e Onipotente Pai, tem nos prescrito por meio de Sua Palavra inerrante. E é nela que encontramos a ordem divina pronunciada por Moisés ao Seu povo em Deuteronômio 4.39: “… hoje saberás e refletirás no teu coração que só o SENHOR é Deus em cima no céu e embaixo na terra; nenhum outro há”.

A primeira certeza que nos deve povoar a mente, portanto, é que tudo no universo está sob o controle perfeito e soberano do Senhor, e que Ele dedica um cuidado muito especial e particular ao Seu próprio povo a quem protege e orienta, como reitera Eclesiastes 9.1, asseverando que os justos, e os sábios, e os seus feitos estão nas mãos de Deus…”, e assim podemos nos regozijar e louvar a Deus como Davi no Salmo 59.16: “… cantarei a tua força; pela manhã louvarei com alegria a tua misericórdia; pois tu me tens sido alto refúgio e proteção no dia da minha angústia.

Isto implica também em que todas as atividades dos Seus são por Ele administradas visando o bem deles; que todos os atos justos, piedosos e sábios praticados por Seus filhos estão em Suas mãos para serem recompensados, seja nesta jornada transitória que empreendemos na terra, seja na vida eterna; que mesmo que pareça que o mal nos esteja afligindo sem controle, na verdade as aflições nunca deixam de obedecer a Seu propósito soberano para todos e cada um de Seus filhos. E ainda que em princípio possam parecer incompreensíveis, destinam-se a nos encorajar e despertar para que O busquemos mais assiduamente.

A segunda certeza que devemos ter é a de que muito importa refletirmos sobre as circunstâncias que no presente vivemos: estamos realmente agindo em conformidade com a nossa condição e privilégio de filhos Seus, seguindo nos caminhos por Ele traçados e atendendo àquilo que sabiamente Paulo admoesta em Efésios 5.15-16: “… vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus”? E assim examinando-nos cuidadosamente e reanimados pelas palavras de Paulo no mesmo livro de Efésios 6.10, ao abençoar-nos para que nos sintamos “… fortalecidos no Senhor e na força do seu poder, devemos nos manter em oração rogando que Deus, por meio de Seu Santo Espírito, nos revele o que está desejando nos mostrar, ensinar ou alertar com os árduos desafios a nós propostos.

A terceira certeza que devemos portar dia após dia é que, como verdadeiros filhos do Pai Eterno vivemos uma guerra permanente contra satanás e as hostes por ele lideradas que tentam impedir que sirvamos a Cristo, empregando para isto todas as armas malignas de que dispõem – até mesmo usando não crentes – para tentar colocar cada crente fora de combate. E quanto mais atuantes formos no serviço do Senhor, tanto mais sentiremos os ataques ferozes do inimigo de nossas almas, pois o maligno não desperdiça munição com cristãos nominais. Além disso, sabemos que, contando apenas com nossa própria força, não conseguiremos vencer o diabo, por isso devemos estar sempre fortalecidos no Senhor e nos abundantes recursos da Sua força, porque “… Deus escolheu (…) as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes…” (1 Coríntios 1.27b), o que é complementado pelo alento que nos traz a afirmativa de Paulo em 2 Coríntios 12.10b: “… Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.

A quarta certeza a ser cultivada pelo cristão é a de que Deus a cada membro de Sua família concedeu pelo menos um dom para ser usado no serviço a ser prestado a Ele, e não para ser simplesmente enterrado, como fez o terceiro servo da parábola dos talentos relatada por Jesus em Mateus 25.14-30. Lá o servo que havia recebido um talento e o escondeu na terra é repreendido pelo Mestre que o considerou “… servo mau e negligente…” (v. 26), dando a seguir a ordem implacável (vv. 28-30): Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez. Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes.

Jesus nos adverte por meio desta parábola que nos será duramente cobrado o não uso dos dons que nos foram outorgados, e esta falta será objeto de severa condenação por preguiça, desobediência e negligência, como Paulo alertou seu discípulo Timóteo em 1 Timóteo 4.14: Não te faças negligente para com o dom que há em ti…”. Por este motivo não temos o direito de ser meros espectadores da vida, mas sim ativos e responsáveis participantes da grande empreitada da construção do Reino de Deus, tal como Ele planejou amorosamente desde antes dos tempos eternos.

A quinta certeza que temos é a de que – como Jesus nos ensinou em Lucas 6.45 – “… a boca fala do que está cheio o coração. Tudo o que através da mente deixamos chegar a nosso coração determina o que iremos expressar por meio de palavras e atitudes. Por isso Paulo em Filipenses 4.8 (NTLH) aconselha: “… meus irmãos, encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente.

Em tempos tão turbulentos como os que ora vivemos, em que os meios virtuais de comunicação possibilitam contatos e envios de mensagens de texto, áudio e vídeo de forma praticamente instantânea e a TV é quase onipresente, devemos cuidar para que esta saturação de informações – muitas negativas e/ou não confiáveis – impregnem e turbem nossas mentes e corações de forma deletéria. E a única forma de sermos purificados é substituindo a absorção das muitas vezes infames informações humanas pela riqueza e limpidez incomparáveis da Palavra de Deus.

Por todas estas certezas elencadas, resta-nos uma atitude de humilde, firme e consciente questionamento de nossas próprias ações: o que devemos fazer para amar mais a Deus e ao nosso próximo?  E a sermos servos mais úteis e fiéis dEle? E termos a conduta que sabemos que O agrada? E amarmos a nós mesmos como Ele deseja que nos amemos?

Como agirmos sempre como verdadeiros filhos de Deus? Como vivermos em perfeita harmonia com Deus, conosco mesmos e com nossos semelhantes? Como ter um olhar amoroso e complacente para com todos à nossa volta? Há um só caminho: a oração contrita e incessante ao Pai, rogando que o Seu Espírito nos cure de todos os males e promova em nós a transformação que Ele planejou para nós como um processo contínuo que Paulo em Romanos 6.22 dirige a todos os salvos: Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna…”.

Que tenhamos hoje e sempre presente em nossas mentes e corações que o Deus de amor, que é todo amor e tudo criou por amor, continua dirigindo a Sua criação com amor e deseja que vivamos em amor, amando a Ele e sendo amados por Ele e uns pelos outros.

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SUPREMO ADVOGADO

“Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós”. Romanos 8.33-34 (NVI)

Será que algum de nós se considera insuficientemente bom para ser digno da salvação? Mas se Deus entregou Seu próprio filho para nos salvar, como poderia condenar-nos? Não há o que temer, e neste dia podemos nos sentir perfeitamente seguros, pois temos a garantia de que o Cristo que morreu, ressuscitou e está sentado à direita de Deus intercede por nós, e o Pai já nos absolveu e limpou-nos de todo o pecado e culpa. Embora satanás com insistência nos acuse, o Filho é o Supremo Advogado que amorosamente defende a causa dos eleitos, por isso ninguém poderá nos imputar qualquer culpa!

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