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RIO DE PAZ

“Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal”. Isaías 1.16 (ARA)

 

 

 

 

Por mandado divino Isaías dedicou-se a admoestar o povo de Judá para que abandonasse seus maus caminhos, sua pecaminosidade, que O conhecesse e se voltasse verdadeiramente a Ele, o que vale para nós também na atualidade. Atentemos portanto à recriminação divina para que nos purifiquemos do mal que é abominável aos olhos de Deus, e nos dediquemos a fazer aquilo para o que Ele nos criou: o bem. Assim decididos oremos: Senhor, faze com que o amor que vem de Ti flua do meu coração como rio de paz que banha com graça e delicadeza tudo e todos que encontra em seu caminho, hoje e sempre!

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A MARAVILHOSA REVELAÇÃO DE DEUS

Ao longo dos séculos a Bíblia tem sido constantemente questionada. A grande Revelação de Deus para o homem, o livro mais traduzido em todo o mundo, que pode ser lido em mais de 2.200 línguas diferentes, é também o livro mais criticado em todos os tempos: reis, políticos, ditadores e até líderes religiosos tentaram impedir sua leitura, atacando-a das mais diversas maneiras, buscando extingui-la da face da terra. Pode-se dizer que nenhum outro livro tem sido tão amado e ao mesmo tempo tão odiado quanto a Bíblia! Criada ao longo de mais ou menos 1.500 anos, essa pequena biblioteca de 66 volumes e escrita por aproximadamente 40 autores diferentes, contudo não foi planejada por ninguém que não o próprio Senhor Deus.

 

Completamente separados no tempo e no espaço, um dos autores escreveu sua parte na Arábia, outro na Síria, outro em Israel, outro na Grécia ou na Itália, o primeiro distante do último 15 séculos, obviamente impossibilitado de imaginar o que os seus pósteros escreveriam, enquanto os autores dos textos nos séculos futuros jamais poderiam discernir por si mesmos o sentido profético daqueles escritos que os antecederam.

 

Apesar disso, a unidade e a coerência da Bíblia – cujo foco desde o princípio repousa sobre Jesus Cristo – é admirável. Nenhum outro livro teve milhares de profecias integralmente cumpridas e predições que têm se realizado ao longo da história humana, nos locais e nos tempos confirmados cientificamente. Então na nossa limitada compreensão humana perguntamos: como tudo isto foi possível? E a resposta nos é dada por dois apóstolos de Jesus, primeiro Pedro em 2 Pedro 1.21, ao afirmar que “… nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo”, e depois por Paulo em 2 Timóteo 3.16, testemunhando que “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”.

 

Infelizmente muitas pessoas – movidas por ignorância e/ou má fé – a criticam sem conhecê-la com a necessária profundidade, o que é indispensável para compreendê-la e respeitá-la como autêntica Revelação de Deus. E assim, militando entre a superficialidade e o questionamento improdutivo, passam a considerá-la produto imperfeito de mãos humanas deixando, com esta atitude, de usufruir das suas maravilhas tantas e de receber o benefício pleno que ela oferece.

 

Mas aqueles que, entre tantos que decidem debruçar-se sobre ela com temor, humildade e contrição, conseguem inevitavelmente ser banhados abundantemente pelas bênçãos divinas que encerra, e podem então afirmar convictos como o líder cristão e escritor John Sttot: “A Escritura é a Palavra de Deus porque é inspirada por Deus. Teve origem na mente divina, procede da boca de Deus, embora, é claro, tenha sido proferida por autores humanos, sem destruir a individualidade deles, e sem perder a autoridade divina no processo”.

 

A evangelista cristã Anne Graham, filha do grande pregador cristão Billy Graham, certa vez disse: “É curioso ver como cremos no que dizem os jornais e as revistas e questionamos o que diz a Bíblia”. O renomado teólogo e professor de teologia J. I. Packer comparou: “A Bíblia parece uma orquestra sinfônica, tendo o Espírito Santo como seu maestro; cada instrumento foi trazido voluntária, espontânea e criativamente para tocar suas notas exatamente como o grande maestro queria, embora nenhum dos músicos pudesse ouvir a música como um todo.” John Newton, o ex-traficante de escravos que se converteu, tornando-se servo de Deus e inspirado criador de muitos hinos, entre eles o tão conhecido Amazing Grace, declarou com humildade, ante as críticas de alguns que já na sua época se consideravam donos da verdade sobre a Bíblia: “Atribuirei todas as aparentes incoerências da Bíblia à minha própria ignorância.”

 

Charles Haddon Spurgeon, o renomado evangelista e escritor cristão, conhecido como O Príncipe dos Pregadores, falando sobre a Bíblia, afirmou: “Deus escreve com uma pena que nunca borra, fala com uma língua que nunca erra, age com uma mão que nunca falha.” Já no século IV, Agostinho de Hipona proclamava: “Nossa fé é alimentada pelo que está claro nas Escrituras e testada pelo que é obscuro.” O Rev. Martin Anstey, conceituado teólogo e escritor cristão contemporâneo inglês ensina: “A qualificação mais importante exigida do leitor da Bíblia não é erudição, mas, sim, rendição; não perícia, mas disposição de ser guiado pelo Espírito de Deus.”

 

John Blanchard, internacionalmente conhecido pregador, professor, apologista e autor cristão, asseverou com muita propriedade: “O homem que não está preparado para prestar obediência à Palavra de Deus não é capaz nem de ouvi-la corretamente. Por isso as parábolas tornam-se janelas para algumas pessoas e muros para outras.” Na mesma linha de Blanchard, Oswald Chambers, proeminente ministro e professor cristão escocês do século passado, aconselha em definitivo: “Evitemos ficar discutindo sobre a Palavra de Deus; vamos obedecê-la.”

 

Hoje e sempre, entre tantos defensores notáveis da Bíblia, acima de qualquer dúvida Jesus Cristo foi o maior de todos – e o mais categorizado que já houve – comprovando a veracidade integral e, portanto, a inerrância, a infalibilidade e a inspiração divina da Bíblia. O que o Filho de Deus disse sobre ela? Em Mateus 4.1-11, tentado pelo diabo, Ele o venceu citando as Escrituras; em Marcos 7.11-13, criticou as tradições dos fariseus que invalidavam o que afirmavam as Escrituras; também em Marcos 12.36, ensinando no templo, disse que Davi falou pelo Espírito Santo; em Lucas 4.16-21 referiu-se ao cumprimento da profecia de Isaías 61.1-2, por intermédio dEle próprio; em Lucas 18.31, falou aos discípulos sobre a Sua morte profetizada nas Escrituras; ainda em Lucas 24.25-27, referendou as profecias de todos os profetas a Seu respeito; novamente em Lucas 24.44, relembrou aos discípulos reunidos, que era necessário que se cumprisse nEle tudo que estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos; e em João 17.17, afirmou cabalmente que as Escrituras são a verdade.

 

E as próprias Escrituras testificam delas mesmas em um sem número de passagens, como em Mateus 22.29, onde Jesus criticou os saduceus: “… Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.”; em 26.54,56, quando Ele ao ser preso, dirigiu-se aos discípulos, mostrando-lhes que o cumprimento das Escrituras era inevitável : “Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder?”, e, “Tudo isto, porém, aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas.”; em João 2.22: “Quando, pois, Jesus ressuscitou dentre os mortos, lembraram-se os seus discípulos de que ele dissera isto; e creram na Escritura e na palavra de Jesus.”; em 5.39, o Mestre repreendeu os judeus dizendo: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim.”; em 7.38, Jesus na Festa dos Tabernáculos em Jerusalém ensinou: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.”

 

Estes são apenas alguns dos muitos exemplos de citações da Bíblia feitas por Jesus, Paulo, Lucas, Pedro e Tiago para embasar suas próprias afirmações. Ou seja, o Mestre e Seus discípulos tinham na Palavra de Deus o fundamento sólido de suas assertivas, o que comprova sem qualquer sombra de dúvida a absoluta veracidade e confiabilidade das Escrituras Sagradas que, se fossem falíveis, sujeitas a erro, conduziriam à conclusão absurda de que o próprio Deus, seu autor, seria igualmente falível e sujeito a erro. Por isso, que nós também, como Seus humildes discípulos hodiernos, tenhamos conosco o mesmo sólido, perfeito e incomparável alicerce a nos embasar toda a vida cristã, para a Tua honra e a Tua glória, pelos séculos dos séculos!

 

Pai Todo-Poderoso, que Teu Santo Espírito esteja conosco cada vez que abrirmos Teu Livro Sagrado, para que ao mesmo tempo que assim o fazemos, esteja sendo aberto nosso entendimento sobre a Tua Verdade inefável ali contida. Aumenta-nos a fé e guarda-nos, Senhor, das ciladas do inimigo, que procurará semear em nossos corações a dúvida e – como fez com Jesus no deserto – tentará manipular Tua Palavra para nos afastar de Ti. No nome santo de Jesus Cristo oramos agradecidos e totalmente confiados em Ti. Amém.

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AMOR DESINTERESSADO E DOADOR

“E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará”. 1 Coríntios 13.3 (ARA)

 

 

 

 

 

 

Seja qual for o aparente sacrifício caritativo que façamos – talvez como mera tentativa de aplacar a consciência – se tal ato não for originado, conduzido e realizado em amor, de nada vale. Talvez não haja no mundo hipocrisia maior do que a fundada na autopromoção que usa pessoas carentes de amparo com o intuito exclusivo de elevar e exacerbar o próprio ego, circunstância em que é impossível haver amor. E se hoje até entregássemos a vida por Cristo, porém motivados pela nossa própria glória, nosso sacrifício seria inteiramente sem valor, por estar destituído do amor desinteressado e doador!

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