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TOTALMENTE PURIFICADOS

“‘Venham, vamos refletir juntos’, diz o Senhor. ‘Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão’”. Isaias 1.18 (NVI)

Louvado seja Deus! Ele hoje nos assegura que, mesmo que nossos pecados sejam como uma tintura indelével, impossível de fazer desaparecer da nossa pele, podemos ser totalmente purificados – embora não tenhamos qualquer mérito – por meio da redenção que o Senhor Jesus realizou ao derramar Seu precioso sangue na cruz. Não precisamos seguir pela vida afora carregando os fardos das iniquidades cometidas, basta que ajamos como 1 João 1.9 (ARA) nos ensina, quando afirma que “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.

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Gratidão

Até mesmo nos dias mais tenebrosos que vivenciamos – em que parece que tudo conspira contra nós e não vemos saída para os nossos problemas – devemos recordar que, por piores que sejam as circunstâncias, sempre existirão motivos de gratidão a Deus, que tem tudo sob o Seu Soberano controle, que nos ama com amor eterno, que zela dia e noite por nós Seus filhos, e que em tudo e por tudo tem um propósito benevolente. Então Paulo em 1 Tessalonicenses 5.18 ensina com profunda sabedoria: “Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”.

 

Lembremos que Paulo, Silas e Timóteo em sua segunda viagem missionária, tinham ido a Tessalônica após passar por situações de grande perigo, tendo sido maltratados e ultrajados em Filipos, porém em meio aos maus tratos sofridos na prisão, exercitavam o princípio de dar graças em tudo, e como Lucas registrou em Atos 16.25, “… oravam e enalteciam a Deus…”.

 

Mas, se eles tiveram esta capacidade, será que nós também teríamos? O que proporcionava a eles tal intrepidez? Acima de tudo, eles tinham a plena certeza de que estavam nas mãos do Senhor, ainda que violentamente arrancados do serviço a Ele e submetidos a cruéis torturas, e naquele momento sentindo as dores da brutalidade humana gravada fundo em suas costas ensanguentadas. Eles criam também que todo o sofrimento que viviam devia provir daquelas divinas mãos e ter uma finalidade boa, e por isso precisava ser aceito com a gratidão que reside na fé viva que só o verdadeiro cristão possui e que é um traço característico de sua santificação. E Deus prepara em nós esta santificação por meio de Jesus, a nossa fonte de alegria inextinguível que desperta a nossa gratidão em tudo.

 

Corrie ten Boom foi uma escritora e resistente holandesa que ajudou a salvar a vida de muitos judeus ao escondê-los dos nazistas durante a II Guerra Mundial, e após o conflito falava com simplicidade comovedora sobre como Deus atendeu suas necessidades quando era prisioneira em um campo de concentração nazista, fazendo pessoas se emocionar e vidas serem transformadas por seu testemunho. O campo de prisioneiros não era somente sujo, mas também havia pulgas por toda a parte. Betsie, a irmã mais velha de Corrie, que também estivera prisioneira com ela, insistia que exatamente em 1 Tessalonicenses 5.18 estava a vontade de Deus para elas nas palavras de Paulo: “Em tudo dai graças…”.

 

Mas dar graças em um lugar infestado de pulgas não parecia realista para Corrie. Então ela se deu conta da razão pela qual os guardas não iam até as barracas das prisioneiras fazer cessar as orações e os louvores a Deus. Era por causa das pulgas! Deus usava aqueles insetos abjetos e nefastos para permitir que as prisioneiras tivessem a gloriosa liberdade de adorá-Lo e de estudar a Bíblia. As pulgas, sim, até as pulgas eram agentes da graça divina e algo pelo que agradecer a Deus!

 

Por isso, com sabedoria ela certa vez ela afirmou: “Cada experiência que Deus nos dá é a preparação perfeita para um futuro que só ele pode ver.”

 

Temos um telhado sobre a cabeça, um lugar para dormir, alimento na geladeira e roupas no armário? Então somos mais ricos que 75% da população mundial; dispomos de dinheiro no banco e na carteira? Somos contados entre os 8% mais ricos do mundo; nunca conhecemos os horrores da guerra, a solidão do cativeiro, a agonia da tortura ou a dor da fome? Estamos melhores que 500 milhões de outras pessoas no mundo; podemos freqüentar uma igreja sem medo de sermos importunados, presos, torturados ou mortos? Somos mais felizes que 3 bilhões de pessoas. Conhecer esses dados por si só não deve produzir em nós sentimento de culpa, mas sim de gratidão a Deus por Ele ter permitido que desfrutemos da situação privilegiada em que vivemos.

 

Entretanto, é também preciso sentirmo-nos incomodados por profunda culpa se ignorarmos os homens, as mulheres, as crianças, os idosos, em suma, os desvalidos deste mundo que carecem de praticamente tudo e gastarmos a maior parte do nosso tempo, dinheiro e outros recursos apenas conosco e com a nossa família. Como cristãos, a gratidão deve permear todos os nossos dias, toda a nossa vida e todas as nossas atitudes, fazendo-nos lembrar do quanto somos devedores a Deus pelo muito que temos, pois dEle emana toda bênção.

 

Sob o enfoque espiritual, nossa gratidão funda-se em Sua misericórdia prodigiosa ao enviar Jesus Cristo para nos salvar, como Paulo pondera em Romanos 8.32: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?”; do ponto de vista material, Ele supre as nossas necessidades e da nossa família, guia-nos pelos caminhos tortuosos do mundo e protege-nos de todo o mal, de todos os perigos e de todas as doenças, só para citar alguns dos incontáveis motivos de gratidão a Ele que temos.

 

Conta-se que Lutero, em certa fase de sua vida cheia de desafios, dilemas e provações, estava mergulhado em longo período de profundo abatimento, quando um dia viu surpreso sua esposa em vestes totalmente pretas, como se estivesse de luto. Perguntou-lhe então: “Quem morreu?”, ao que ela respondeu: “Deus”. “Como você pode dizer tal heresia?”, reclamou o marido. “Apenas estou mostrando a forma como você está se portando”, redarguiu a esposa.

 

Foi assim que Lutero percebeu que estava vivendo naqueles dias como se o Deus Vivo não mais existisse e não soubesse o que se passava com ele, então mudou sua postura de desalento para uma atitude de alegre gratidão. Eventualmente podemos nos comportar como Lutero, vivendo como se Deus estivesse morto e não fosse o Pai amoroso, zeloso, compassivo, que tem o controle de tudo em nossa vida, como a Bíblia nos assegura e nos socorre quando a ela nos voltamos em nossa angústia.

 

Consideremos que até mesmo os heróis da fé que a escreveram enfrentaram desertos áridos e aparentemente infindáveis, mas todos tiveram a atitude que é o antídoto contra qualquer tristeza: dar graças a Deus, o que Paulo deixou registrado em várias epístolas, como Colossenses 3.16-17: “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração. E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”.

 

A decisão de enfrentar cada situação da vida com ações de graças ao invés de queixumes e desânimo, não significa negar o problema, mas nos ajuda a aceitá-lo como um desafio a vencer com o auxílio do Senhor, certos de que Ele nos capacitará a ver a situação segundo a Sua perspectiva perfeita, ou seja, como uma oportunidade para confiar nEle, no Seu poder e em Seu inimaginável amor para conosco.

 

Nossa gratidão a Deus deve ser o reconhecimento de todas as dádivas que Ele tem nos proporcionado, e precisamos ter um sentimento de dívida, acompanhado por um desejo de agradecer-Lhe e retribuir-Lhe por tudo o que temos recebido. A gratidão a Ele é também uma forma poderosa de nos mantermos vacinados contra as torpezas do mundo em que vivemos, e nos faz compreender o que Paulo afirma em Romanos 8.28: “… todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”.

 

Não pode existir maior motivo de gratidão em nossos corações do que o humilde reconhecimento do amor infinito com que o Pai nos criou antes mesmo dos tempos eternos para sermos Seus filhos, por Ele cuidados, protegidos e dirigidos com zelo inigualável em todas as circunstâncias da vida: na alegria e na tristeza, na saúde e na enfermidade, na prosperidade e na pobreza, nos bons e nos maus dias, nas vitórias e nos fracassos, nas certezas e nas dúvidas, na crise e na bonança, na paz e no conflito.

 

A gratidão deve brotar do íntimo do nosso ser, tendo como fonte as bases intocáveis e inabaláveis da Sua Palavra, por isso ela não pode ser afetada por eventos ou circunstâncias exteriores, e assim tudo o que nos acontece faz sentido sob o prisma da visão sublime de Deus, mesmo aquilo que pode parecer – em princípio – inaceitável aos nossos limitados olhos humanos.

 

Sim, em tudo devemos dar graças, focando naquilo que temos e não no que não temos, porque o realmente importante é o que fazemos com aquilo que temos. Tudo o que nos é posto nas mãos vem de Deus, e nossa gratidão é a chave que abre as portas da nossa própria prosperidade espiritual, necessária para que O adoremos, honremos, cultuemos, glorifiquemos, louvemos e sejamos instrumentos úteis na construção do Seu Reino.

 

Estamos certos, ó Pai, que se a Tua graça pôde sustentar Corrie ten Boom naquele campo de concentração infecto, por certo será suficiente para nos amparar, guiar e fortalecer na condição de conforto que nos proporcionas. Tua misericórdia é tão grande, Senhor, e tudo o que fazes em nós e por nós a cada dia, a cada instante e a cada circunstância desafiadora de nossas vidas é tão maravilhoso que não conseguimos demonstrar toda a nossa gratidão a Ti por tudo o que já fizeste, pelo que continuas a fazer e pelo sabemos que ainda farás por nós. Rogamos, assim, que Teu Santo Espírito nos ajude a expressar mais gratidão a Ti, de forma incessante, em cada minuto de cada novo dia que Tu nos concedes. No nome de Jesus Cristo é que oramos e agradecemos. Amém.

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NÃO HÁ MEIO-TERMO!

“Nós sabemos que somos filhos de Deus e que o resto do mundo todo ao nosso redor está sob o poder e o domínio de Satanás”.  1 João 5.19 (Bíblia Viva)

Alguém certa vez afirmou que “um santo não é o que jamais cai, mas aquele que cada vez que cai levanta-se e segue em frente”. É assim que acontece conosco, cristãos: apesar de não desejarmos, pecamos, então nos arrependemos, rogamos a Deus que nos perdoe e continuamos Lhe servindo. Lembremos neste dia que o Senhor nos libertou da escravidão de satanás e nos protege dos ataques dele e de seus demônios, mas os incrédulos não desfrutam da bendita liberdade de obedecer a Deus e, a menos que entreguem-se a Cristo com fé, só lhes resta submeter-se ao domínio do diabo: não há meio-termo!

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