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OLHOS CRISTÃOS

“Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!”. Atos 3.6 (ARA)

Alguém afirmou que o amor a Deus e o amor ao homem devem sempre andar de mãos dadas. Foi por amor a Deus e ao homem que este milagre foi realizado por Jesus através de Pedro, da mesma forma como muitos outros prodígios foram produzidos pelos apóstolos naquela época. Por que deixaram de acontecer? Alguns ponderam que na fase inicial de difusão do cristianismo pelo mundo, eles eram essenciais para chancelar a veracidade e o poder da mensagem cristã. Mas será que milagres não acontecem mais? Se tivermos olhos cristãos para enxergar, hoje mesmo os veremos ocorrer em quantidade à nossa volta!

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FORTES APESAR DE FRACOS

Quando uma pessoa se sente fortalecida e segura nas suas capacidades, a tendência é pensar que não precisa de ninguém; mas o crente que reconhece suas limitações, seguramente compreende também a sua necessidade crucial, desesperada, vital, de sempre depender da ajuda, da orientação, da proteção e do poder de Deus em sua vida.

 

Os ornitólogos descobriram que as aves voam muito mais alto quando estão viajando para lugares distantes do que em voos curtos. Segundo os estudiosos, há três razões que explicam este fenômeno necessário para ajudá-las a alcançar sua meta: em primeiro lugar, voando mais alto, elas têm a visão ampliada e orientam-se melhor; em segundo lugar, pairam acima de outras aves que poderiam tentar atacá-las; e, em terceiro lugar, quanto maior a altitude, menos denso é o ar, o que permite que voem mais rápido com menos esforço.

 

Podemos aprender uma valiosa lição com o voo das aves. Quando o nosso coração está pesado e cheio de dúvidas, somos observadores de nossas circunstâncias de um ponto de vista tão baixo que quase não conseguimos vislumbrar o caminho a seguir, o que nos coloca ao alcance dos ataques de satanás. Só quando elevamos nossa alma até o Senhor, buscando pela oração e pela Palavra que o Espírito Santo nos revele a Sua vontade para a nossa vida, é que recebemos a força necessária para alcançar os propósitos que Ele tem para nós.

 

Em nossa vida cristã nos defrontamos com um grande e maravilhoso paradoxo: quando somos fracos em nós mesmos é que nos tornamos fortes na graça de Cristo, porque quando nos sentimos fragilizados e então vamos ao encontro dEle, nos qualificamos para receber a Sua força e experimentamos o suprimento da Sua graça por meio do Espírito Santo que habita em nós.

 

Só quando somos fracos em nós mesmos, – e quanto mais deficiências existirem em nós, mais prodigamente o Senhor nos proverá de tudo o que carecemos – é que seremos fortes no Senhor, como relata de Paulo em 2 Coríntios 12.9-10, assim escrevendo à igreja de Corinto:

 

“Então, ele (Jesus) me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte”.

 

Sentir prazer nas fraquezas? Isto vai contra tudo o que o mundo prega, e só na Palavra de Deus somos exortados a aceitar nossas debilidades para assim conhecer o poder de divino em um nível insuspeitado, tendo acesso a uma força que, de outra forma, jamais poderíamos alcançar, porque ela emana direta e exclusivamente de Cristo.

 

Na Bíblia muitos heróis da fé, tal como Paulo, foram usados por Deus apesar de suas fraquezas, por meio das quais Ele demonstrou Sua força divina ilimitada na realização dos magníficos propósitos que tinha para cada um:

 

Por exemplo, José, vítima do ciúme de seus irmãos de sangue, foi vendido como escravo e por meio de uma sequência inusitada de eventos – depois de ter sido falsamente acusado e esquecido na prisão por mais de dois anos – foi levado perante Faraó, de quem interpretou corretamente um sonho, e por conta disto tornou-se poderoso e próspero no reino do Egito. Qual era a sua força? Ele orientava sua vida pela perspectiva divina;

 

Elias, apesar de ter sido um poderoso instrumento nas mãos de Deus, tinha falhas e fraquezas, e apesar do ato heroico que poucos homens assumiriam sozinhos, enfrentando e vencendo mais de 400 profetas do deus baal, deixou-se intimidar por uma mulher e fugiu para preservar sua vida. O que o fazia forte, valioso para Deus, apesar de fraco? Humildade para curvar-se à vontade do Senhor, sem jamais desobedecer, não importava a missão;

 

Davi, na adolescência um simples e ingênuo apascentador de ovelhas, contrariando o rei Saul, corajosamente decidiu enfrentar o gigante Golias, e apesar da evidente disparidade entre seu pequeno porte e o do inimigo, de sua falta de experiência bélica e de força física, foi usado por Deus para derrotar o filisteu usando apenas uma funda e uma pedra. Qual o segredo de Davi para se tornar um homem segundo o coração de Deus? A total consagração ao Senhor em uma vida de fé, e sua capacidade de curvar-se no pó do arrependimento e da humilhação, rogando por Seu perdão.

 

Toda a vez que tivermos que enfrentar um desafio, um problema ou uma tarefa e nos sentirmos por nós mesmos suficientemente preparados, confiando somente em nossa capacidade e dispensando o poder de Cristo para nos auxiliar, estaremos cometendo um grave erro. Paulo sabia disso e nos ensina que nossas fraquezas – que não devem ser confundidas com fracassos – são caminhos que Deus usa para mostrar o Seu poder em nossas vidas, como mostrou, não só pelo exemplo de tantos heróis da fé, mas em especial o de Jesus.

 

Seu sacrifício na cruz foi o exemplo magno de que fraqueza e poder coexistiam perfeitamente nEle: a fraqueza própria do ser humano manifestada na fome, sede, cansaço, angústia, dor e, finalmente , na morte; mas Sua ressurreição demonstrou um extraordinário poder divino que se situava acima da própria morte.

 

Uma das diferenças cruciais entre aqueles que apenas se autonomeiam cristãos e os que consistentemente agem como autênticos filhos do Deus Triúno, é que estes compreendem a imprescindibilidade de permitir que o Espírito Santo os plenifique e haja soberanamente em si mesmos, tendo o controle total de suas vidas.

 

Billy Graham certa vez proferiu estas sábias palavras: “Tenho certeza de que ficar cheio do Espírito não é opcional, mas uma necessidade indispensável para uma vida abundante ou um serviço exitoso. Uma vida cheia do Espírito não é anormal, é a vida normal do cristão e é destinada a todos, pois todos precisam dela e todos a podem ter. É por isto que a Escritura nos ordena em Efésios 5.18: “Enchei-vos do Espírito”.

 

Paulo se regozijava ao sentir-se fraco, porque sabia que então o Espírito poderia agir sem restrições e poderosamente nele, tomando em Suas divinas mãos as rédeas do seu viver e efetuando nele e por ele o que o próprio Paulo não teria a menor possibilidade de realizar por si mesmo. É uma lição que o apóstolo nos dá para que sejamos fracos em nossa condição humana, porém fortes na fé no divino e incomparável poder do Espírito Santo atuando em nós da forma como Deus deseja.

 

Corroborando esta imperiosa necessidade, em Atos 1.8, antes de voltar ao Pai, Jesus determina o trabalho que os Seus discípulos na Sua ausência teriam que realizar, instruindo que lhes daria o poder necessário para tal, porque eles não tinham, – tal como nós por nós mesmos não temos, – a força própria, nem a sabedoria, nem a coragem necessárias e precisavam ser incentivados e movidos por um espírito melhor e mais poderoso que os deles próprios, para testemunhar dEle ao mundo, e para isto, o Senhor prometeu que “… recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo…”.

 

É somente quando nossas fraquezas nos acometem e dominam, que o poder de Deus se aperfeiçoa em nós, pois é então que nossa resistência ao agir do Espírito diminui, favorecendo a aplicação do poder divino. É com o nosso espírito resignado e humilhado, confessando nossas próprias fraquezas, que damos lugar à graça de Cristo. Só assim as glórias humanas são impedidas de ocultar a glória divina.

 

Nosso Pai Eterno, em torno de 500 a.C., já ensinava por intermédio do profeta Zacarias 4.6 que só através do Seu Santo Espírito o que tem valor duradouro pode ser alcançado, por isso, quando tudo ao nosso alcance falhar, permitamos que Ele faça a Sua obra, sim, “… Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos”.

 

Sempre que reconhecermos, de um lado as nossas limitações, e de outro, o poder ilimitado de Deus, estaremos evitando nos sentir orgulhosos de nós mesmos, e então poderemos nos voltar humildemente a Ele em busca de Seu infalível auxílio. É assim que nossa fraqueza promove o desenvolvimento e o fortalecimento do nosso caráter cristão, aperfeiçoando nossa adoração a Ele, porque quando reconhecemos nossa fragilidade e imperfeição, tudo entregando em Suas mãos, estamos confiando irrestritamente na fortaleza do Senhor.

 

Se porventura Ele nos concedeu habilidades marcantes ou recursos de monta, somos tentados a realizar a Sua obra à nossa maneira, o que nos poderá conduzir a assumir uma postura soberba; mas, se estamos conscientes de nossas limitações e permitimos que Ele nos plenifique com o Seu poder, é indubitável que chegaremos a ser muito mais fortes de que seríamos dependendo de nós próprios. Deus não deseja que sejamos débeis, passivos ou ineptos no enfrentamento dos grandes e inevitáveis desafios da vida, mas devemos estar preparados para quando eles vierem, dependermos exclusivamente dEle.

 

Senhor Deus e Pai, sabemos que Teu poder é manifestado na Tua capacidade de realizar Teus propósitos em toda e qualquer circunstância, utilizando os infinitos meios que usas, sempre para a Tua própria glória; sabemos também que usas Teu poder incomparável em nosso benefício, de acordo com a Tua vontade perfeita e soberana, e que tudo o que criaste, incluindo a nossa vida, foi concebido para manifestar a Tua glória suprema. Te agradecemos e louvamos, ó Pai, porque Teu amoroso poder em nós visa transformar-nos em pessoas mais assemelhadas a Cristo, a santificar-nos, a capacitar-nos a testemunhar de Ti, a dar-nos força nas provações e a crescermos na fé. No nome santo e precioso de Jesus oramos com profunda gratidão em nossos corações. Amém.

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PERDIÇÃO INEXORÁVEL

“O sexto anjo tocou a trombeta, e ouvi uma voz procedente dos quatro ângulos do altar de ouro que se encontra na presença de Deus, dizendo ao sexto anjo, o mesmo que tem a trombeta: Solta os quatro anjos que se encontram atados junto ao grande rio Eufrates”. Apocalipse 9.13-14 (ARA)

Durante o período da Tribulação haverá a série de julgamentos dos selos e das trombetas, em que Deus procurará abrir os olhos das pessoas sobre a Sua majestade, Seus julgamentos sobre o mal, a natureza da batalha espiritual que será travada, e o resultado do derradeiro conflito, que O mostrará como supremo vencedor. Deus chama o homem à contrição, mas ele insiste em não compreender a gravidade dos seus atos pecaminosos, por isso hoje oremos para que o Espírito Santo aja em nós e por nosso intermédio, capacitando-nos a sermos Seus instrumentos junto àqueles que caminham para a perdição inexorável!

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