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GOZO ETERNO

“Porque para com Deus não há acepção de pessoas”. Romanos 2.11 (ARA)

Ninguém – seja uma pessoa, seja uma nação – pode alimentar a presunção orgulhosa de ter privilégios perante Deus. Eventualmente, uma pessoa, um grupo delas ou até mesmo uma nação, podem ser chamados a assumir uma responsabilidade especial na construção do Seu Reino, porém isto não significa uma prerrogativa, e sim um compromisso para desempenhar uma tarefa relevante. Que tenhamos hoje em mente que, se o Senhor nos convocou para determinada tarefa, significa que Ele nos dá a oportunidade de sermos servos bons e fiéis, e que se formos fiéis no pouco, nos colocará no muito e no Seu gozo eterno!

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MANSIDÃO, GENTILEZA E HUMILDADE

“O SENHOR Deus diz: ‘Aqui está o meu servo, a quem eu fortaleço, o meu escolhido, que dá muita alegria ao meu coração. Pus nele o meu Espírito, e ele anunciará a minha vontade a todos os povos. Não gritará, não clamará, não fará discursos nas ruas’”. Isaias 42.1-2 (NTLH)

Jesus Cristo, o Messias enviado por Deus, é “… o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos”, declarou o Senhor em Mateus 20.28 (ARA). Ele foi ungido com o Espírito Santo para realizar Sua obra redentora na terra, e nós, como Seus discípulos, somente poderemos servir com a necessária sabedoria, se igualmente formos capacitados pelo Espírito. Assim, neste dia roguemos a Deus que nos conceda a plenitude do Seu Santo Espírito para que, como o Cristo, sejamos aptos a anunciar o Evangelho da graça com mansidão, gentileza, humildade e grande poder!

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CONSOLAÇÃO

Vivemos dias desafiadores, estressantes, incertos, como talvez nunca havíamos experimentado em toda a nossa existência, mergulhados nesta pandemia ameaçadora que nos tolhe os movimentos, altera nossos padrões de conduta e impede perspectivas claras de vida futura, num processo que, por enquanto, parece infindável.

E há momentos então em que nos sentimos desolados, aflitos, perdidos, mas é pela graça de Deus que conseguimos encontrar alívio na Sua Palavra da Verdade, e é por meio dela que Jesus nos tranquiliza em João 14.16 quando – ao comunicar aos discípulos Sua partida iminente – prometeu peremptório o que faria por aqueles que O amam e guardam Seus mandamentos: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco…”.

Então o Espírito Santo veio habitar em nós, Ele que é a própria presença de Deus conosco, com amor supremo nos consolando, aconselhando, exortando, fortalecendo, intercedendo e estimulando nos momentos mais difíceis que enfrentamos em nossa vida.

Talvez então – em uma circunstância tão surreal e, ao mesmo tempo tão impactante como essa – seja oportuno fazermos alguns questionamentos: O que é a vida? A que ela se assemelha? Existe um rol infindável de teorias, analogias e metáforas a respeito, às quais tomamos a liberdade de acrescentar mais uma, sem pretender, no entanto, que seja a melhor ou a definitiva: cremos que a vida se parece com uma viagem em um barco que vai atracando em diversos portos, com embarques e desembarques, enfrentando períodos de mares tempestuosos, outros de calmaria, tendo aqui e ali algumas surpresas agradáveis e outras nem tanto. Iniciamos a viagem nus, embarcamos chorando, então somos cuidados, acarinhados, alimentados e vestidos pelas primeiras pessoas que encontramos na viagem, que geralmente são os nossos progenitores.

O tempo passa, outras pessoas embarcam, muitas que virão a ser especiais para nós. Algumas delas se interessam pelos outros, estão sempre prontas a ajudar, e ao desembarcar em determinados portos ao longo do percurso, deixarão saudades, embora outros subam a bordo e desçam sem que ninguém perceba.

À medida que a viagem transcorre, vamos adquirindo conhecimentos e habilidades, descobrindo surpresos coisas de que sequer suspeitávamos, aprendendo muitas verdades. E a mais importante de todas consiste em perceber que o barco é dirigido por ALGUÉM que cuida de nós, que se importa conosco, que nos ama, e que, não importam as dificuldades que encontremos no trajeto, estará sempre pronto a nos ajudar, amparar, consolar, e que aprendemos a chamar de Deus, cuja sabedoria assegura em Provérbios 8.35: “Porque o que me acha acha a vida e alcança favor do Senhor”.

Ele é quem nos ensina tudo o que precisaremos saber até chegarmos finalmente ao nosso destino, o maravilhoso porto seguro que nos aguarda iluminado, amável, glorioso, um lugar de perfeito descanso, de paz, de amor, de alegria, onde não haverá mais sofrimento, dores, lágrimas, doenças, morte. E esta confiança absoluta, esta segurança plena, Davi expressa de forma maravilhosa nos Salmos 16.11, 23.6 e 27.1, versículos que agregados resultam neste belo hino de louvor ao nosso Deus: “Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente. Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre. O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?”.

Porém Jesus jamais afirmou que a nossa viagem seria tranquila, sem dificuldades, ao contrário, pois em João 16.33 (ARA) nos compreende e encoraja com estas palavras: “… No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”. Ao desembarcarmos na cidade cujo nome é Nova Jerusalém, onde viveremos para sempre com Ele em feliz comunhão, sequer recordaremos dos sofrimentos, das dores, das angústias da viagem! Até lá estaremos servindo ao nosso Senhor, Salvador, Magnífico Condutor, falando dEle para as pessoas, tendo comunhão com Ele por meio da oração incessante, do estudo e prática da Sua Palavra, negando-nos a nós mesmos para segui-Lo, louvando-O e adorando-O na beleza de Sua santidade, obedecendo às Suas ordens benditas, fazendo em tudo e por tudo a Sua soberana vontade.

Assim, seja a nossa vida, a nossa viagem terreal, curta ou longa, sempre será um exercício por meio do qual formamos nosso caráter cristão, amadurecemos espiritualmente, nos preparando para a verdadeira vida e adquirindo bagagem para auxiliar outras pessoas, por isso este verdadeiro “condicionamento espiritual” compõe-se de uma sucessão de imprevistos, desafios, lutas, vitórias e derrotas, bons e maus momentos, e até de encruzilhadas em que por vezes nos sentimos perdidos, indecisos, com medo de errar e não chegar aonde pretendíamos.

No entanto, se cremos em Jesus, se confiamos nEle, se somos portanto Seus filhos e filhas, temos a garantia de que Ele estará sempre conosco quando vier a dor, a aflição, o tormento, provendo auxílio, encorajamento e direção segura, pois “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações”, como o salmista nos conforta no Salmo 46.1 (ARA).

Nunca duvidemos – por piores que sejam as provações, a falta de perspectivas e a escuridão que nos rodeia – que a nossa consolação e o amparo nesta viagem cheia de obstáculos que enfrentamos só pode ser encontrada nas infinitas e inesgotáveis fontes divinas de todo o auxílio, razão pela qual o salmista, confiante, repreende sua própria alma, consolando e a si mesmo questionando no Salmo 42.11: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu”.

Portanto, em primeiro lugar nosso conforto vem de Deus Pai, que nunca se esquece de nós, sobretudo nos momentos difíceis, como o salmista afirma no Salmo 10.17 (NVI): “Tu, Senhor, ouves a súplica dos necessitados; tu os reanimas e atendes ao seu clamor”. E é o próprio Senhor quem anima aqueles que confiam nEle, que se arrependem e são submissos a Ele, em Isaias 57.18 (NVI), asseverando: “… Habito num lugar alto e santo, mas habito também com o contrito e humilde de espírito, para dar novo ânimo ao espírito do humilde (…) Eu vi os seus caminhos, mas vou curá-lo; eu o guiarei e tornarei a dar-lhe consolo…”.

Em segundo lugar, nossa consolação procede do Deus Filho, o Senhor Jesus que, por ter experimentado em Sua missão terrena tanto sofrimento, afrontas e rejeição, bem compreende as fraquezas da condição humana, como o autor de Hebreus 4.15 (NVI) pondera: “… pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado”. E é por isso que também que Paulo em 2 Coríntios 1.5 (NVI) nos traz alento inigualável: “Pois assim como os sofrimentos de Cristo transbordam sobre nós, também por meio de Cristo transborda a nossa consolação”.

Em terceiro lugar, temos o Espírito Santo de Deus. A promessa de Jesus – pouco antes de Sua crucificação – de enviar o Consolador, cumpriu-se no dia de Pentecostes, e agora Ele habita em nós, dá-nos ousadia para testemunhar o Evangelho, e também nos conforta, como João 14.16-17 (ARA) registra: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós”.

E o apóstolo Paulo em Romanos 8.26-27, na versão da Bíblia Viva, esclarece: “E desse mesmo modo – pela nossa fé – o Espírito Santo nos ajuda em nossos problemas diários e em nossas orações. Nem mesmo sabemos por quais devemos orar, nem orar como devemos; o Espírito Santo, porém, ora por nós com tal sentimento que não pode ser expresso em palavras. E o Pai, que conhece todo os corações, evidentemente sabe o que o Espírito está dizendo enquanto Ele intercede por nós em harmonia com a própria vontade divina”.

Em quarto lugar, o Senhor nos dá a Sua consolação através da Sua Palavra Eterna contida na Bíblia. O Livro dos Livros, permeado pelo Seu amor por nós, está sempre ao nosso dispor, em todos os momentos e circunstâncias, de tal forma que basta nos propormos a consultá-lo para receber em nossos corações os influxos da verdade imutável de Deus, da Sua consolação misericordiosa, do Seu socorro indispensável, em especial nos Salmos (NTLH), como o 94.19: “Quando estou aflito e preocupado, tu me consolas e me alegras”; ou o 119.50: “No sofrimento, eu fui consolado porque a tua promessa me deu vida”; ou ainda o 119.52: “Eu lembro dos teus julgamentos do passado, e eles me confortam, ó SENHOR”; e também no 119.76: “Peço que o teu amor me console, como prometeste a mim, este teu servo!”.

Em quinto e último lugar, encontramos nosso conforto no Corpo de Cristo, a Sua Igreja, que é a nossa família no espírito, onde em comunhão com os irmãos somos consolados e também consolamos. Cada membro do Corpo é instrumento de Deus para ser usado para um propósito especial do Criador, empregando um dom que Ele outorgou, e sempre tendo como objetivos a glória de Deus e o melhor para cada um de Seus filhos e filhas.

O apóstolo Paulo expressou com magnífica inspiração em 2 Coríntios 1.3-5, na versão Bíblia Viva, este sublime louvor de consolação e encorajamento: “Que Deus maravilhoso nós temos: Ele é o Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, a fonte de toda a misericórdia, e aquele que tão maravilhosamente nos conforta e fortalece nas dificuldades e provações! E por que Ele faz isso? Para que, quando os outros estiverem aflitos, necessitados da nossa compaixão e do nosso estímulo, possamos transmitir-lhes essa mesma ajuda. Podem estar seguros de que, quanto mais suportarmos sofrimento por causa de Cristo, mais Ele derramará sobre nós o seu consolo e o seu incentivo”.

Grandioso Deus, somos totalmente dependentes de Ti e Te agradecemos porque sabemos que se por nós mesmos nada conseguimos, podemos confiar em Tuas promessas, descansar e esperar pelo Teu agir perfeito quando nos sobrevêm as aflições próprias desta vida terrena. Então clamamos por Ti pelo alívio do nosso sofrimento, ó Pai Amado, mas queremos também – guiados e inspirados pelo Teu Santo Espírito – consolar aqueles que colocares em nosso caminho. Por isso, Senhor unge nossos lábios e toca os nossos corações para que estejamos sempre de prontidão para sermos usados por Ti. No nome santo de Jesus oramos agradecidos. Amém.

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