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SOLUÇÃO CRISTÃ

“Se ele deu algum prejuízo a você ou lhe deve alguma coisa, ponha isso na minha conta.” Filemon 1.18 (NTLH)

 

 

A carta de Paulo a Filemon mostra-nos o exemplo magnífico de um verdadeiro cristão colocando toda a sua força pessoal para encontrar uma solução cristã para um problema envolvendo cristãos. Ele pede que toda e qualquer perda ou dano que o escravo fugitivo Onésimo tivesse provocado fosse imputado a ele, Paulo, e que recebesse o servo como faria ao próprio apóstolo, numa bela ilustração da imputação de nossos pecados a Cristo. Caso neste dia ou no futuro o Senhor nos coloque desafio semelhante de mediadores de conflito entre dois irmãos em Cristo, que esta missiva seja a nossa referência e modelo de ação!

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INSONDÁVEIS CAMINHOS

O filme Enquanto Estivermos Juntos (I Still Believe) conta a história real de Jeremy Camp, famoso cantor cristão, mostrando como a fé em Deus foi essencial para o artista superar a terrível tragédia de perder sua jovem e amada esposa Melissa para o câncer em fevereiro de 2001, pouco depois do casamento de ambos que havia acontecido em outubro do ano anterior.

 

Jeremy havia descoberto sua paixão pela música cristã quando começou a compor acompanhamentos para seu pai que era pastor, e por algum tempo até pensou em seguir o ministério eclesiástico, mas após a morte da esposa ficou desarvorado, confuso, sem compreender porque Deus havia permitido aquele infortúnio em sua vida, encontrando, no entanto, forças e coragem para seguir em frente na frase que a esposa lhe havia dito, já muito debilitada, em sua cama de hospital: “Se uma vida for mudada por aquilo que eu estou passando agora, tudo vale a pena.”

 

Durante os meses que Jeremy passou com Melissa no quarto do hospital, cantava muito para ela, crescendo musical e espiritualmente, ao mesmo tempo que reafirmava e fortalecia a sua fé. Quando voltou a viajar, em suas turnês como um dos cantores gospel mais conhecidos internacionalmente, sempre compartilhava sua história com outras pessoas que passavam por problemas semelhantes aos que ele havia passado, buscando confortá-las, contando como Deus havia permanecido com ele em todos os momentos de dor, dando-lhe forças.

 

O título original do filme, I Still Believe (Eu Ainda Acredito), é também o nome da primeira música que o cantor compôs após a trágica morte da esposa, e nela ele fala sobre a esperança em meio à dor, expressando de forma abundante e efusiva o estado de alma que vivia, porém sempre louvando ao Senhor com profunda fé, apesar do atroz sofrimento: “Palavras dispersas e pensamentos vazios / Parecem verter do meu coração / Eu nunca me senti tão devastado assim / Parece que eu não sei por onde começar; Mas é agora que eu sinto / A Tua graça cair como a chuva / De cada ponta dos dedos / Lavando toda a minha dor; Ainda que as perguntas confundam a minha mente / Pelas Tuas promessas eu consigo suportar / Mesmo quando as respostas me veem lentamente, sei que / É o meu coração que Te vejo preparar; E o único lugar onde posso ir é para Teus braços / Onde lanço a Ti as minhas orações debilitadas / E na tristeza eu posso ver que esta era a Tua vontade para mim / Para me mostrar que Tu estás perto; Eu ainda acredito na Sua fidelidade / Eu ainda acredito na Tua verdade / Eu ainda acredito na Tua Santa Palavra / Mesmo quando nada consiga ver, eu ainda acredito”.

 

São palavras corajosas e encorajadoras de alguém que, apesar de toda a dor que o acomete, ainda acredita que Deus tem um propósito em tudo o que faz e permite, procura aprender com a mágoa que inunda o coração e usa o dom que Ele lhe concedeu para ajudar o próximo, levando a cada um a mitigação da dor por meio da música e de versos abençoadores.

 

Em uma entrevista da à revista People, Jeremy afirmou certa vez com sabedoria: “Há esperança no fim das dificuldades. Em vez de virar as costas e ser uma pessoa raivosa e amargurada com Deus, isso me tornou mais forte”. Em outra ocasião confessou: “Música não é a minha vida, Cristo é a minha vida… A única coisa que realmente importa é o que fazemos para Cristo enquanto estamos aqui na terra”, e essa é a perspectiva iluminada de toda canção que ele escreve.

 

Ninguém sabe por que Deus permite que determinadas coisas que nos parecem injustas, cruéis e sem sentido, aconteçam. Mas então nos vem à mente o que o profeta de Deus nos ensina em Isaías 55.8-9: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos”.

 

Em Romanos 11.33-36, Paulo escreveu uma esplêndida doxologia, um louvor apaixonado a Deus por causa de Sua sabedoria maravilhosa que faz com que Seus métodos e propósitos situem-se muito além da nossa parca compreensão, e assim governe o universo, o mundo e nossas vidas com perfeitos amor, justiça e graça: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”

 

Em todo o seu ministério, Paulo jamais compôs uma passagem mais sublime que esta, onde sua teologia transforma-se em poesia, e onde qualquer busca intelectual torna-se adoração da alma e onde, por fim, constatamos que só nEle subsiste toda a verdadeira riqueza da Sua misericórdia, graça, fidelidade, poder e bondade; toda a sabedoria infinita, incomparável e insuperável; toda a onisciência, pois só Ele conhece todos os acontecimentos do passado, do presente e do futuro; enfim, tudo para nós, seres tão finitos, ocorre misteriosamente, incompreensivelmente, porém há uma certeza inarredável: Seu amor sempre permeia tudo!

 

Uma das questões centrais da nossa relação com Deus é que nenhum de nós pode compreender por completo a Sua mente, e a ninguém Ele precisa recorrer para ser guiado ou aconselhado, como Isaías 40.13 pergunta: “Quem guiou o Espírito do SENHOR? Ou, como seu conselheiro, o ensinou?” A resposta óbvia é: ninguém! Ele não deve nada a nenhum de nós, pois só Ele detém todo o poder e sabedoria como Supremo Criador de tudo o que existe.

 

Se cremos no que a Palavra afirma em 2 Coríntios 5.18 que “… tudo provém de Deus…”, em Isaías 44.24 que “Assim diz o Senhor, que te redime, o mesmo que te formou desde o ventre materno: Eu sou o Senhor, que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus e sozinho espraiei a terra…”, e naquilo que Davi proclama em 1 Crônicas 29.16 (NTLH): ” Ó SENHOR, nosso Deus, (…) tudo isso veio de ti, e tudo é teu”, é forçoso reconhecer que nosso Deus Todo-Poderoso é absolutamente autossuficiente, é a fonte de todo o bem, o fundamento ativo sustentador e controlador de todo o universo, o propósito final para o qual tudo foi criado.

 

Neste sentido o cântico das criaturas vivas de Apocalipse 4.11 é um magnífico ato de louvor e adoração que mostra que toda a criação depende unicamente de Deus, ao proclamar que “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas”. Ele já nos deu tudo, nada é nosso, nós mesmos somos feitura Sua e não há nada que possa alterar o fato de que a nossa vida está inteiramente nas Suas mãos. Que bênção maravilhosa pertencermos ao nosso Deus que é amor! Louvado sejas, Pai!

 

E é com este propósito que Davi louvou a Deus, dizendo em 1 Crônicas 29.11-14 (NVI): “Teus, ó Senhor, são a grandeza, o poder, a glória, a majestade e o esplendor, pois tudo o que há nos céus e na terra é teu. Teu, ó Senhor, é o reino; tu estás acima de tudo. A riqueza e a honra vêm de ti; tu dominas sobre todas as coisas. Nas tuas mãos estão a força e o poder para exaltar e dar força a todos. Agora, nosso Deus, damos-te graças, e louvamos o teu glorioso nome. (…) Tudo vem de ti, e nós apenas te demos o que vem das tuas mãos”.

 

Sim, Senhor Bendito, tudo criaste para a Tua glória para os séculos dos séculos, e só em Ti podemos encontrar força, segurança e consolo para os nossos dias de agruras aqui na terra. Por isso sabemos que somente entregando tudo em Tuas mãos paternas de amor sem limites, poderemos encontrar a Tua paz que excede todo entendimento, e então, como Davi no Salmo 56.4, proclamar, mesmo passando por grandes tribulações: “Em Deus, cuja palavra eu exalto, neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei”. Em nome de Jesus, agradecidos e contritos, oramos. Amém.

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DEUS DE MILAGRES

“…os filhos de Israel gemiam sob a servidão e por causa dela clamaram, e o seu clamor subiu a Deus.”  Êxodo 2.23 (ARA)

 

Se hoje talvez estejamos passando por situação difícil, angustiosa, sofrida, aparentemente sem saída, lembremos do que Deus fez milagrosamente aos israelitas subjugados pelos egípcios em duro cativeiro. Eles clamaram em aflição pedindo livramento e o Senhor não apenas libertou-os, mas foi muito além, levando-os para a maravilhosa Terra Prometida – à Sua maneira magistral e no Seu tempo perfeito. Nunca deixemos de orar, nunca deixemos de crer que o Senhor é um Deus de milagres, e Ele fará o mesmo por nós, Seus filhos: ouvirá nosso clamor, e nos libertará de tudo o que possa impedir de sermos o que Ele deseja!

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