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NOSSO LIBERTADOR

“Mas, quando clamaram ao Senhor, ele lhes levantou um libertador, Otoniel, filho de Quenaz, o irmão mais novo de Calebe, que os libertou. (…) Novamente os israelitas clamaram ao Senhor, que lhes deu um libertador chamado Eúde, homem canhoto, filho do benjamita Gera…”. Juízes 3.9,15 ((NVI)

 

 

 

 

Deus é o nosso libertador. Em Mateus 6.13, Jesus nos instruiu a rogar ao Pai: “… livra-nos do mal…”, porque sabia que seríamos atacados constantemente pelo inimigo, tanto mais, quanto mais intensamente estivéssemos servindo-O. Caso hoje estejamos sendo oprimidos por dificuldades financeiras, doenças, ressentimentos, vícios, imoralidade, desmotivação, angústia, relacionamentos deletérios ou outro tipo de mal, voltemo-nos confiantes para Ele, que nos prometeu nos Salmos 91.15: “Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei e o glorificarei”!

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CORRIGINDO AS NAÇÕES

Pastor e presidente do Seminário Teológico de Dallas, Texas, o escritor cristão Charles Swindoll, em seu livro “Paulo – Um Homem de Coragem e Graça”, conta uma historinha a respeito de um casal que fazia uma dupla comemoração: festejava seu sexagésimo aniversário e ao mesmo tempo o quadragésimo de casamento. À noite, enquanto comemoravam, uma fada apareceu e disse: “Durante quarenta anos vocês formaram um casal exemplar e amoroso, por isso vou conceder um desejo a cada um, e apontou sua varinha para a esposa. Fiel e amorosa, ela pediu um cruzeiro com todas as despesas pagas para uma ilha romântica do Caribe, para ela e para o marido. Imediatamente as passagens surgiram em suas mãos, para sua alegria e felicidade. Então a fada virou-se para o marido esperando seu pedido. O homem puxou a fada de lado e sussurrou: ‘Gostaria de ter uma mulher trinta anos mais moça que eu’. A fada franziu o nariz, agitou a varinha, e…plim, plim, o homem ficou com noventa anos.”

 

Esta fábula serve para ilustrar o resultado sempre infausto da ganância. Cobiça e ambição desmedida, têm levado ao longo da história não só indivíduos, como também nações, à ruína, ao desastre, à perdição. Ao longo das eras, diversas nações, verdadeiros impérios, colheram os frutos amargos das tentações por ganhos territoriais, por riquezas minerais, pela exploração de populações inteiras e por posições geográficas estratégicas, que resultaram em desastrosas guerras fratricidas. A coexistência pacífica das nações tem estado sempre dependente das atitudes egoístas de seus dirigentes, o que impede a convivência democrática, levando inevitavelmente ao sofrimento consequente de tais iniciativas diabólicas. Sistematicamente, tais nações são corrigidas, como o são os indivíduos, para que, idealmente, não venham mais a repetir tais erros. É-lhes por isso mostrada a consequência de suas atitudes inconsequentes, materialistas, malignas, embora muitas vezes falsamente empreendidas em nome de Deus.

 

Miqueias, contemporâneo de Isaías, ambos tendo profetizado sobre problemas semelhantes entre aproximadamente 740 e 690 a.C. – o primeiro no interior e o outro na cidade – nos versos 1 a 5 do capítulo 4 de seu livro, registra texto praticamente idêntico a Isaías 2.2-4, fazendo uma descrição do reino milenar, em maravilhosa contraposição com os governos da atualidade mundial: “Mas, nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do SENHOR será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão os povos. Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do SENHOR e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião procederá a lei, e a palavra do SENHOR, de Jerusalém. Ele julgará entre muitos povos e corrigirá nações poderosas e longínquas; estes converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra. Mas assentar-se-á cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os espante, porque a boca do SENHOR dos Exércitos o disse. Porque todos os povos andam, cada um em nome do seu deus; mas, quanto a nós, andaremos em o nome do SENHOR, nosso Deus, para todo o sempre”.

 

Ainda em Miqueias, no capítulo 2, verso 1, encontramos uma das acusações de Deus contra os governantes poderosos que seriam castigados por causa da injustiça, crueldade e malignidade com que agem, parecendo até estar dirigida a certos líderes e políticos nacionais e estrangeiros dos dias de hoje que – por decisão de seus grupos políticos ou por motivações personalistas, – defendem questões sabidamente contrárias à vontade de Deus, mas que lhes rendem poder, dinheiro e a manutenção de seus privilégios espúrios: “Ai daqueles que, no seu leito, imaginam a iniquidade e maquinam o mal! À luz da alva, o praticam, porque o poder está em suas mãos.”

 

E o profeta mostra o que Deus espera de nós, Seus servos, no capítulo 6, verso 8: Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus.” É nosso dever, portanto, defender e praticar a justiça, odiando o pecado e aplicando a Sua Palavra em tudo que fazemos. Mas, é preciso lembrar que a verdadeira justiça é aquela dirigida pela misericórdia, quando o amor de Deus domina as nossas atitudes para com o próximo, perdoando quem peca contra nós, como Jesus ensina em Mateus 6.14-15: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas”.

 

O homem não pode continuar a cometer atos nefastos que façam o próprio Deus questionar contrariado, contristado, como na ocasião em que deplorou as atitudes obstinadas dos israelitas em Oseias 8.5, questionando: “Até quando serão eles incapazes da inocência?” Até quando os governos de muitas das nações poderosas deste mundo, corrompidos e corruptores, injustos e pecadores, egoístas e psicopatas, impiedosos e desumanos serão destituídos de pureza, misericórdia e bondade em suas ações? Até quando o Senhor suportará tais desmandos?

 

Deus deseja que, como Seus filhos, sejamos sobretudo submissos à Sua vontade perfeita e soberana. Se somos pais, bem sabemos como nos sentimos quando um filho nos desobedece e então a sua atitude resulta em erro, por vezes grave. Caso ele mostre arrependimento e nos peça perdão, logicamente o perdoaremos. No entanto, como teria sido melhor, como nos sentiríamos mais felizes e recompensados como pais se ele tivesse nos obedecido desde o início, evitando assim problemas para ele próprio e desgosto para nós! Algo semelhante ocorre com o nosso Deus: Ele espera que Lhe obedeçamos, mas quando isso não acontece, se arrependidos rogamos por Sua misericórdia, nos perdoa, porém se regozija acima de tudo quando O respeitamos e obedecemos sem hesitar.

 

Senhor Deus e Pai, sabemos que todas as nações são constituídas de pessoas pecadoras, mas que, além disso, muitas delas estão apartadas de Ti, muitas vezes dominadas pelo mal e frequentemente agindo consoante a influência de satanás. Por isso clamamos a Ti para que corrijas estas nações desviadas, que Teu agir poderoso junto a governantes e a governados deste mundo caído venha produzir nações que andem humildemente contigo, para que haja justiça com misericórdia, para que a paz habite os corações dos povos, e para que a complacência e o amor predominem em toda e qualquer circunstância. É no nome poderoso, santo e soberano de Jesus, que está acima de todo nome que, com profunda gratidão, oramos. Amém.

 

 

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MAGNÍFICA SINFONIA

“E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo”. Romanos 15.13 (ARA)

 

 

 

Se o cristianismo pudesse ser retratado através da música, poderia ser uma magnífica sinfonia em cinco movimentos, cada um deles exprimindo um dos seus aspectos essenciais: esperança, alegria, paz, fé e poder. Esperança, pela certeza de que o nosso Deus é o Deus vivo; alegria, que provém da consciência de que nada pode nos separar do Seu amor; paz, que temos quando Cristo governa nossa vida; fé, que é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos; e o poder do Espírito Santo, que supre as nossas fraquezas, transforma-nos e santifica-nos!

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