Nos primórdios da nossa era, o imperador Vespasiano confiou a um arquiteto grego a tarefa de construir-lhe um anfiteatro que ultrapassasse em grandeza todos os que existiam naquela época. Esse arquiteto de gênio concebeu o Coliseu de Roma, cujas proporções gigantescas são ainda hoje motivo de admiração.
Conta-se que no dia da sua inauguração, cinquenta mil espectadores estavam aglomerados nas arquibancadas. Envolto na sua toga de cor púrpura, o imperador presidia a cerimônia da tribuna de honra com o arquiteto sentado ao lado dele. A um certo momento levantou-se dizendo: “Caros súditos, o Coliseu está terminado. Estamos aqui para festejar este acontecimento e prestar homenagem ao arquiteto que construiu este esplêndido edifício. Em sua honra, começamos por dedicar alguns cristãos aos leões”.
A porta da arena se abriu para deixar passar um grupo de cristãos que tinha preferido antes morrer que renegar o seu Salvador. Aplausos frenéticos saudaram as palavras do imperador, mas logo que cessaram, o arquiteto levantou-se e, enfrentando o tirano, gritou: “Eu também sou cristão!”
Silenciados pela surpresa, os espectadores se olharam atônitos. Mas logo depois num ímpeto de ódio irrefreável, o povo reclamou a morte daquele que tinha acabado de aclamar, que foi agarrado e lançado na arena. Fiel até à morte, por certo receberá do Senhor, no Dia do Juízo, a coroa da vida, que Jesus prometeu em Apocalipse 2.10: “…Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”
Fonte: Il Buon Seme, Edizioni Il Messaggero Cristiano
15 de fevereiro de 2012
In
Textos Louco Amor
Por
Nanny & Winston