maio 2011

Mãe Crente

Por Juarez Marcondes Filho

Elegemos Eunice, mãe de Timóteo, como símbolo da mãe crente. É notável que seu nome sempre esteja ligado à fé. Em Atos 16.1, Lucas nos apresenta o jovem discípulo Timóteo, afirmando que ele era filho de uma judia crente, ou seja, Eunice havia se convertido à fé em Cristo. Agora, é Paulo que tece elogios à verdadeira fé que habitava o coração de Eunice (II Timóteo 1.5). Ser crente significa crer em Cristo e implica no exercício da fé, ou seja, é preciso que a fé seja demonstrável na prática.
A mãe crente teme a Deus. Sua compreensão é que a fé não se esgota nas práticas religiosas, no atendimento aos ritos, nas práticas eclesiásticas, mas na integridade da vida, tendo como percepção fundamental a presença de Deus. A Escritura afirma: “perto está o Senhor” (Filipenses 4.5); não podemos nos esconder da sua face (Salmo 139). No entanto, nossa vida, muitas vezes, revela grande irreverência e falta de respeito a Deus, que sempre está perto.
O temor de Deus se traduz no fato de que o ponto de partida de nossas vidas é o Senhor, e, não o que dita a moda, o que pensa a sociedade, o que sugere a cultura. Pensando em nossos lares e na educação dos nossos filhos, precisamos tomar uma decisão em princípio: se vamos nos orientar pela segurança dos princípios divinos ou pela inconstância dos valores do mundo.
A mãe crente transmite os valores da fé aos filhos. No caso de Eunice, isto já havia se consagrado numa prática de geração em geração. Ela havia recebido de Loide, sua mãe, e agora, era sua vez de passar para Timóteo.
É comum pensarmos que as coisas da fé devem ser tratadas com os pastores e os líderes da Igreja. Não são poucos os pais que transferem à Igreja o dever de falar das coisas de Deus aos seus filhos. Mas se uma parceria muito clara não for estabelecida entre a família e a Igreja sempre teremos muita dificuldade em alcançar as novas gerações. E mais: nada substitui a força de um lar no ensino de valores duráveis.
Certamente, foi em casa que Timóteo conheceu a Cristo como seu único e suficiente Salvador. Foi lá, também, que ele aprendeu a amar a Deus sobre todas as coisas (Deuteronômio 6.5-7) e a importância de viver pela Palavra de Deus (II Timóteo 3.14-17). Por mais eficiente que seja o ministério da Igreja, reside sobre o lar uma responsabilidade maior nesta matéria.
A mãe crente perpetua sua fé na vida dos filhos. Qual é o resultado do trabalho de uma mãe? A casa em ordem? A roupa lavada? A comida na mesa? Ora, todas estas coisas tem o seu lugar, no entanto, são periféricas na avaliação de desempenho; são, no máximo, meios. O produto final é o caráter dos filhos.
Em Filipenses 2.19-23 vemos quem é Timóteo: um homem que tinha como prioridade o Reino de Deus; sua preocupação primordial sempre foi o interesse de Cristo (v. 21). Também, revelou na sua vida o atendimento às necessidades dos outros, sem se importar muito consigo mesmo (v. 20). Ainda, soube superar as provas (v. 22), que vieram por meio de perseguições e de vitória sobre questões de ordem moral.
Ora, Eunice não pode fazer o que Timóteo fez, mas o que ele fez foi uma extensão da vida, da fé e do ministério de sua mãe. E como se pode medir, o resultado foi muito promissor.

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Sucesso x Vida Abundante

Desde que começou a se entender como gente, ele sentia no íntimo a necessidade de Deus. E então passou a buscá-lO. Sem direção, sem rumo, tal como tantos outros perdidos, acabou se envolvendo com vários tipos de doutrinas, religiões, filosofias e seitas, sem se fixar em nenhuma. À medida que ia se aprofundando, conhecendo mais, acabava percebendo as READ MORE

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Nick Vujicic

O que faz um homem ser extraordinário? Suas habilidades? Seus talentos? Não, seu sorriso, apesar das circunstâncias.

Como Deus usa um homem sem braços e sem pernas?

Quando Nick nasceu, seus pais não podiam acreditar naquele ser que viam. Mas como eram cristãos, escolheram confiar em Deus, acreditando que Ele teria um futuro para seu filho.

Com o passar dos anos, Nick várias vezes pensou em suicídio, mas sua mãe lhe disse: “Nick, Deus vai usá-lo. Não sei como, não sei quando, mas vai usá-lo”. Diz Nick: “Aquilo penetrou fundo no meu coração. A paz desceu sobre mim e senti que Deus respondia a minhas perguntas.” E continua: “Várias vezes fiquei magoado com Deus, questionando sobre o que não tinha, ao invés de agradecer pelo que eu tinha. E passei a ver que o que importa não é o exterior e sim o interior. Não faz sentido ser completo exteriormente, mas destruído interiormente. Quando os discípulos de Cristo questionaram-no sobre aquele cego de nascença em João 9.13, Ele deixou claro o porquê da cegueira: Jesus ia caminhando quando viu um homem que tinha nascido cego. Os seus discípulos perguntaram: — Mestre, por que este homem nasceu cego? Foi por causa dos pecados dele ou por causa dos pecados dos pais dele? Jesus respondeu: — Ele é cego, sim, mas não por causa dos pecados dele nem por causa dos pecados dos pais dele. É cego para que o poder de Deus se mostre nele.

Algumas vezes desafiei a Deus, perguntando: Porquê o SENHOR me fez assim? Ele respondeu: Por quê? Você confia em mim?” Então Nick afirma: “Quando a nossa resposta é positiva, nada mais importa!”

Eu precisava saber porque estou aqui e onde poderia estar se não estivesse aqui. E sabia que esta verdade não encontraria em ninguém mais que em Jesus Cristo. Uma vez firmada esta verdade, passei a não ser um homem sem braços e sem pernas, mas um Filho de Deus. Sou um servo do Deus Altíssimo, não o Nick com sua capacidade ou incapacidade, ou suas conquistas. Eu não sou nada. Deus vive em mim, e eu agora vivo para Ele. Tudo o que Jesus conquistar eu conquisto também. Acredito que se Deus não te der o milagre que espera, você é um milagre de Deus. E pelo fato de eu não ter braços nem pernas é que Ele tem me usado por todo o mundo, e assim mais de 2.000 almas foram ganhas para Cristo nos últimos seis ou sete anos.

Prefiro não ter braços e pernas temporariamente aqui na terra, para poder levar pessoas a Cristo, e passar a eternidade com elas.”

Na última década Nick compartilhou sua história em 24 países com mais de 3.000.000 de pessoas, não se importado de falar a uma platéia que lota um estádio ou a uma só pessoa. O coração por trás da mensagem é o mesmo. Diz ele: “Deus o ama, Ele não esqueceu da sua dor, não esqueceu sua família, e talvez você esteja comparando seu sofrimento com o meu sofrimento, mas nossa esperança mútua está no nome de Deus, no nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, e nossa esperança cresce quando você compara sua dor com o infinito e imensurável amor e graça de Deus. Isaias 40.31 diz: mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.

Eu não preciso de braços e de pernas, eu preciso, sim, das asas do Espírito Santo, e estou voando, porque conheci a Jesus e Ele me sustenta.

Não desista de Deus, porque Deus não desiste de você!”

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