setembro 2011

Jesus e o Ensino

Por Joel Pugsley

A teóloga Sherron K. George em seu livro intitulado “Igreja Ensinadora” no capítulo 2 faz a pergunta: “Por que ensinar”? Ela mesma respondendo diz: “[…] foi a ordem de Jesus em Mateus 28. 19-20, a instrução aos pais em Deuteronômio 6. 4-9 e aos crentes em Efésios 4. A partir desses textos e outros pode-se descobrir que a motivação para o ensino é divina”.

Vejamos uma série de passagens de Jesus em relação ao ensino: Mateus 4.23 -“Percorria Jesus toda a Galiléia ensinando”; Mateus 9.35 – “E percorria Jesus todas as cidades e povoados ensinando nas sinagogas […]”; Mateus 11.1 – “Jesus partiu a ensinar e pregar nas cidades”; Marcos 1.21,22 – “[…] foi ele ensinar na sinagoga […] porque os ensinava como quem tem autoridade […]”; Marcos 2.13 – “[…] saiu Jesus para junto do mar, e toda a multidão vinha ao seu encontro, e ele os ensinava”; Marcos 4.1 – “Voltou Jesus a ensinar à beira-mar”; Marcos 4.2 – “[…] ensinava muitas coisas por parábolas […]” ; Marcos 6.2 – “Chegando o sábado passou a ensinar na sinagoga […]”; Marcos 6.34 – “[…] viu Jesus uma grande multidão […] E passou a ensinar-lhes muitas coisas”; Marcos 8.31 – “Então começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem sofresse […]”; Marcos 9.31 – “[…] ensinava os seus discípulos […]”; Lucas 4.15 – “E ensinava nas sinagogas […]”; Lucas 4.31 – “[…] e os ensinava no sábado”; Lucas 5.3 –  “[…] ensinava do barco as multidões”; Lucas 11.2 – Ensinou como orar; Lucas 19.47 – “Diariamente, Jesus ensinava no templo […]”; João 8.2 – De madrugada no templo assentado ensinava o povo.

Vê-se Jesus praticando sobremaneira o ensino. Sua vida foi ensino permanente em todas as circunstâncias e por todas as formas. Ora! Se “a motivação para o ensino é divina” e se Jesus é o maior exemplo e deixou-nos o imperativo do “Ide” também para ensinar, podemos indagar: Por que nem sempre valorizamos o ensino?

A igreja oferece oportunidades em muitas áreas para o aprendizado sendo por natureza “Ensinadora”.

Para sermos domésticos nessa questão, pense-se na importância da tradicional e conhecida Escola Dominical ensinando através dos anos, desde o berço até as idades mais avançadas, sem restrições sejam quais forem, tendo por texto principal a única regra de fé e prática: a BIBLIA SAGRADA.

Por outro lado estão disponíveis os “Grupos Familiares” ou “Células”, atividades já consolidadas em nosso meio, cuja eficiência no ensino e aprendizado é inegável. Ambas, Escola Dominical e Células, têm no diálogo e integração de famílias seu ponto forte, para bem ensinarem.

Isto só para falar nessas duas organizações, sem esquecer que a igreja como um todo é força voltada ao ensino através do púlpito e por todos os seus segmentos, abrangendo membros arrolados e não membros os quais têm livre acesso a essa fonte valiosíssima de conhecimentos para esta vida e para a eternidade.

Se perguntássemos como dar mais valor ao ensino, por certo muitas respostas seriam apresentadas. Porém nesta breve reflexão não é intenção responder a assunto tão amplo.

Permitam-me apenas levantar uma questão: Parece-me que nós adultos em especial, ou mesmo membros comungantes, somos afetados pela convicção de já sabermos o suficiente, quem sabe até convencidos de não carecermos prosseguir no conhecimento de Deus.

Os nascidos em lares evangélicos, vividos na igreja, ouviram ou devem  ter ouvido tantas e repetidas vezes sobre Bíblia, seus livros, histórias, doutrinas, práticas, personagens, plano da salvação, nascimento, vida e morte de Cristo, sua ressurreição, etc, e assim, equivocadamente, podem se considerar suficientes, aptos para o Reino de Deus dispensando novos conhecimentos.

Isto é uma suposição. Não menosprezemos o valor e o desafio de ensinar e aprender sempre, tendo como alvo supremo a pessoa do Mestre, Senhor e Salvador Jesus Cristo.

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Fé e Batalha Espiritual

O livro de Hebreus, capítulo 11 – após descrever a fé de forma lapidar – registra um extensivo relato dos muitos heróis bíblicos que tão bem exemplificaram vidas de fé, mostrando que “…pela fé os antigos obtiveram bom testemunho” (v. 2). Por estes relatos observamos claramente que a fé destes homens eREAD MORE

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As Últimas Palavras de John Wesley

No dia 2 de março de 1791, aos 88 anos, tendo pregado o Evangelho por 65 anos, um pouco antes de morrer, Wesley disse: “Eu me levantarei”. Enquanto lhe ajeitavam as roupas, ele começou a cantar de uma maneira tal que surpreendeu a todos os presentes:

Eu louvarei meu Criador enquanto viver / E quando a morte minha voz emudecer, / O louvor ocupará as habilidades mais nobres do meu ser: / Enquanto durar a vida, mente e coração / Ou mesmo a vida imortal, / Meus dias de louvor nunca cessarão. / Feliz é o homem cuja confiança / No Deus de Israel está, / Ele fez o céu, a terra e o mar, / E tudo o que neles há. / Sua verdade para sempre permanece firme, / Ele salva o oprimido, o pobre sustente / E suas promessas não são vãs.

Ao assentar-se outra vez em sua poltrona, ele disse com a voz débil: ”Fala, Senhor, a todos os nossos corações, e faça com que saibam que Tu soltas as línguas. E então, cantou mais uns versos:

Ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, / Que docemente concordam juntos…

Sua voz falhou, mas depois de descansar um pouco, ele chamou os que estavam com ele para orar e louvar. Ele tomou a cada um pela mão , e depois de saudá-los carinhosamente, despediu-se deles. Depois de tentar dizer alguma coisa que eles não puderam entender, ele fez uma pequena pausa e, reunindo toas as forças que lhe restavam, disse: “O melhor de tudo é que Deus está conosco!”.

Durante a maior parte da noite que se seguiu, ele várias vezes tentou cantar novamente o hino que havia cantado anteriormente, mas só conseguiu dizer: ‘Eu louvarei, eu louvarei”. Na quarta-feira de manhã, o fim se aproximou. Joseph Bradford orou com ele por volta das 10 horas, enquanto onze amigos se ajoelhavam ao redor de sua cama.

“Adeus”, disse o moribundo – e esta foi a última palavra que ele pronunciou. Imediatamente depois, sem um gemido ou suspiro, ele faleceu. Seus amigos silenciosamente se levantaram e, em pé ao redor de sua cama, cantaram:

Às portas do céu espera o Salvador / Seu espírito a receber está. / E de suas mãos nós vamos obter / Coroa de amor divinal!

(Do livro “O QUE ELES DISSERAM A UM PASSO DA ETERNIDADE”)

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