fevereiro 2010

O Dia do SENHOR

Só existe uma religião certa, a que se encontra revelada na Bíblia. Tudo o que é necessário à salvação e à vida cristã estão claramente reveladas nas Escrituras. Não há salvação fora do Cristianismo e esta salvação é claramente exposta na Bíblia.

No entanto, freqüentemente em contradição com os pressupostos bíblicos, vemos nos dias de hoje tão em voga o conceito humano do “politicamente correto”, significando tudo o que é aceitável, consentido pela sociedade permissiva em que vivemos. Por exemplo, não tomar atitudes ou afirmar coisas que venham a desagradar pessoas ou grupos de pessoas sobre seu comportamento sexual.

Não podemos nos esquecer de que é preciso exercer a tolerância cristã. Mas a tolerância que se deve ter é com as pessoas, não com suas crenças, quando estas contrariam a verdade revelada nas Escrituras. Se formos tolerantes quando existe afronta à Palavra de Deus, estaremos incorrendo em uma omissão pecaminosa inaceitável.

Outro aspecto da pós-modernidade que influencia a leitura da Bíblia hoje é o relativismo quanto aos valores e conceitos morais e religiosos, trazendo a idéia de que todos os valores morais e as crenças religiosas são igualmente válidos e que não se pode julgá-los. Argumenta-se que a verdade depende das lentes que se usa para ler a vida, que não há meio de se arbitrar sobre a verdade, porque não haveria parâmetros absolutos, e que ninguém deve tentar mudar a opinião de outrem em questões morais e religiosas.

Assim, o relativismo acaba por minar a credibilidade em qualquer forma de interpretação que se proponha como a correta, o que acaba por individualizar a verdade: cada pessoa tem sua verdade e ninguém pode alegar que a sua é superior à dos outros. Por conseguinte, ninguém pode ter a pretensão de converter outros à sua fé.

No entanto, não podemos esquecer que é fundamental sempre buscar uma leitura das Escrituras que nos permita alcançar a mensagem de Deus em toda a sua verdade, profundidade e plenitude, e de ouvir a voz de Cristo como Ele gostaria que ouvíssemos.

É preciso declarar definitivamente certo aquilo que Deus chama de certo, e errado aquilo que Deus chama de errado, mas devemos fazê-lo de modo compassivo, no espírito de Cristo, a fim de que as pessoas possam reconhecer a necessidade de um Salvador.

Todos os nossos padrões precisam estar baseados na Bíblia e em Cristo. Sim, vamos ser abertos, abertos para o Espírito Santo, abertos para a Palavra, mas não para o modus vivendi secular.

Outro aspecto importante dos dias que correm é que muitos não cristãos têm dificuldade em acreditar que podemos estar vivendo os últimos tempos da história da Terra, porém os sinais que percebemos hoje são muitos, e todos estão registrados no Livro Sagrado, afirmados por Jesus e por diversos profetas e apóstolos. Por exemplo, que disse Jesus sobre quando os últimos dias chegariam?

Em Mateus 24.14 está escrito: “E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.”
Neste tempo haverá homens fazendo-se passar por Jesus para enganar a muitos.

Mateus 24.23-24 registra as palavras de Jesus: “Se, pois, alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo aí! não acrediteis; porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.”
Em que condição moral estará a nossa sociedade nos últimos dias?

Paulo em 2 Timóteo 3.1-5 diz: “Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses.”
O aumento em conhecimento e habilidade de viajar é outro sinal dos últimos dias.

Em Daniel 12.4 a Bíblia diz: “Tu, porém, Daniel, cerra as palavras e sela o livro, até o fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.”
Sinais climáticos dos últimos dias também são mencionados na Bíblia.

A Bíblia pontua em Lucas 21.25-26: “E haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; e sobre a terra haverá angústia das nações em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Os homens desfalecerão de terror, e pela expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto os poderes do céu serão abalados.”
Conversações sobre paz e segurança são outros sinais dos últimos dias. O apóstolo Paulo em 1 Tessalonicenses 5.2-3 escreve: “Porque vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como vem o ladrão de noite; pois quando estiverem dizendo: Paz e segurança! então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão.”
Que devemos fazer quando vemos estes sinais?

A Bíblia responde em Mateus 24.42-44: “Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem.”

Estudiosos de profecias bíblicas, confrontando as profecias com os eventos que têm sido observados no planeta a partir de meados do século XX, afirmam que nossa geração é a primeira a satisfazer todos os requisitos bíblicos, em termos políticos, de tecnologia e de meio ambiente para que as muitas profecias do Apocalipse se cumpram literalmente. Entre os muitos exemplos estão a reorganização do Estado de Israel, a tecnologia usada pelo sistema financeiro internacional indispensável para viabilizar a marca da besta, a tendência mundial para um governo único e as transmissões de TV via satélite, que possibilitariam mostrar a todo o mundo as duas testemunhas de Apocalipse 11.

Nosso SENHOR, Deus e Pai, que o mundo se sensibilize para conhecer, respeitar e obedecer a Tua Palavra. Tu desejas que todos sejam salvos, mas é preciso que cada um volte-se para Ti arrependido de seus pecados, e aceite a Cristo, nosso único e suficiente Salvador. É no nome d’Ele que oramos. Amém.

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A Bíblia

Todos nós sabemos que o maior, melhor e mais confiável documento de todos os tempos é a Bíblia. Suas afirmações são continuamente confirmadas por meio de novos achados arqueológicos, de escritos antigos, de descobertas surpreendentes e dos avanços no conhecimento científico.

Cremos ser ela a verdadeira, inspirada, infalível e única Palavra de Deus, composta pelo Velho e Novo Testamentos, pelos quais devemos reger nossas vidas. É também a nossa única regra de fé e prática. Cremos de igual sorte na sua inerrância, em quaisquer áreas em que porventura venha a se expressar.

O profeta Oséias, em torno do ano 710 a.C., profetizando para Israel, afirmou:

“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento…visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecei de teus filhos.” (Oséias 4.6)

A falta do conhecimento pessoal de Deus através da Bíblia pode destruir, não porque tal conhecimento esteja fora do alcance de todos, mas porque as pessoas continuam ignorando a verdade revelada por Jesus, pelos apóstolos e pelos profetas. A verdade está disponível a todos nas Escrituras Sagradas. Infelizmente não são poucas aquelas pessoas que, por não conhecerem ou desprezarem a Palavra de Deus, estão sendo destruídas pelo poder do maligno que atua juntamente com o pecado. E o pecado é alimentado pelos costumes mundanos que são totalmente opostos à vontade de Deus, expressa por seus mandamentos e preceitos.

O salmista – que emprega ao longo do Salmo 119 nada menos que dez termos diferentes para designar a lei ou Palavra de Deus – declara:
“Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na lei do Senhor. Bem-aventurados os que guardam as suas prescrições e o buscam de todo o coração; não praticam iniqüidade e andam nos seus caminhos. Tu ordenaste os teus mandamentos, para que os cumpramos à risca.” (Salmo 119.1-4)

Na visão da doutrina reformada, a Bíblia ocupa o centro do culto, pois é através dela que Deus nos fala. Calvino afirmou: “… a função peculiar do Espírito Santo consiste em gravar a Lei de Deus em nossos corações, a Igreja é a escola de Deus, e o Espírito é o Mestre” . Para progredir nessa escola, “…devemos antes renunciar ao nosso próprio entendimento e à nossa própria vontade”.

A Bíblia existe para que possamos compreender, temer, respeitar e amar a Deus sobre todas as coisas. Assim ela a si mesma se denomina como a Sagrada Escritura, e em 2 Timóteo 3.15-17, o apóstolo Paulo escreve: “e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”

Quando lemos a Bíblia devemos orar ao Senhor Jesus para que Ele nos dê a revelação da palavra, como em Efésios 6.17-18 Paulo exorta: “Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos”.

Devemos orar também para que sejamos capacitados pelo Espírito Santo a viver a palavra de Deus, e não simplesmente apenas conhecê-la em nossa mente, pois o simples fato de sermos conhecedores da Bíblia não nos faz necessariamente cristãos. Os doutores da lei judeus, por exemplo, conheciam as Escrituras mas não aceitavam a Cristo. Em João 5.39-40 Jesus declara: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida”.

E é a própria Bíblia que orienta sobre como o verdadeiro cristão deve se conduzir com relação às Escrituras:

estudar: “Bem aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo”; (Apocalipse 1.3)

pregar: “prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina”; (2 Timóteo 4.2)

meditar: “Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite”; (Salmo 1.2)

ensinar: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; (Mateus 28.19)

e principalmente praticar: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos”. (Tiago 1.22)

Irmãos, por isso, nos pequenos grupos em especial, precisamos aplicar à Palavra de Deus tudo aquilo que a própria Palavra, sabiamente, nos orienta. Só assim poderemos almejar o crescimento espiritual que é possível alcançar só em Cristo, e nos tornarmos cada vez mais assemelhados a Ele, pois que está à nossa disposição todo o instrumental necessário, que é a SUA PALAVRA viva e eficaz. Depende de nós.

Pai Amado, concede-nos uma semana plena de bênçãos, paz e harmonia, imersos na Palavra de Deus. Em nome de Cristo Jesus. Amém.

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Fé e Memória

Lá se vão mais de 2.000 anos do advento de nosso Salvador, e é interessante verificarmos quanta coisa temos em comum com os Seus discípulos! Parece que na essência do ser humano nada mudou.

Somos assemelhados a eles não tanto pela disposição de abandonar tudo e segui-lO, menos ainda quem sabe pela santidade ou até mesmo pelo despojamento material que estejamos dispostos a assumir, mas sim pela falta de fé e de memória!

Em Mateus 14.14-21, o apóstolo relata que: “Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou os seus enfermos. Ao cair da tarde, vieram os discípulos a Jesus e lhe disseram: O lugar é deserto, e vai adiantada a hora; despede, pois, as multidões para que, indo pelas aldeias, comprem para si o que comer. Jesus, porém, lhes disse: Não precisam retirar-se; dai-lhes, vós mesmos, de comer. Mas eles responderam: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. Então, ele disse: Trazei-mos. E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a relva, tomando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao céu, os abençoou. Depois, tendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e estes, às multidões. Todos comeram e se fartaram; e dos pedaços que sobejaram recolheram ainda doze cestos cheios. E os que comeram foram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças.”

Logo adiante, no capítulo seguinte do texto bíblico, o mesmo Mateus agora em 15.32-38 diz: “E, chamando Jesus os seus discípulos, disse: Tenho compaixão desta gente, porque há três dias que permanece comigo e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça pelo caminho. Mas os discípulos lhe disseram: Onde haverá neste deserto tantos pães para fartar tão grande multidão? Perguntou-lhes Jesus: Quantos pães tendes? Responderam: Sete e alguns peixinhos. Então, tendo mandado o povo assentar-se no chão, tomou os sete pães e os peixes, e, dando graças, partiu, e deu aos discípulos, e estes, ao povo. Todos comeram e se fartaram; e, do que sobejou, recolheram sete cestos cheios. Ora, os que comeram eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças.”

Como podem os discípulos, antes da segunda multiplicação dos pães e peixes, não terem se lembrado da primeira multiplicação ocorrida pouco tempo antes, um milagre que deveria ter sido tão marcante, tão impressionante até mesmo para o mais incrédulo dos mortais, e não terem imaginado que Cristo poderia repeti-lo? E a ordem de Cristo: “dai-lhes, vós mesmos, de comer”, proferida por Ele em 14.16c, ao ser precedida pela resposta dos discípulos, ponderando que “Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes”, não configuraria outra cabal demonstração da pequena fé humana?

Pouco depois, novo episódio, no capítulo 16, versos 9 e 10, nova demonstração de falta de memória e de fé dos discípulos, e Jesus os admoesta: “Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos tomastes? Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos tomastes?

E nós, quando surge algum problema, quando enfrentamos circunstâncias desafiadoras para as quais não temos solução, será que nos lembramos das maravilhas que Deus tem feito em nossas vidas? Será que nossa fé é suficiente para confiarmos no Senhor e no seu agir, certos de que Ele pode, quando e se assim julgar oportuno, repetir as maravilhas já feitas outras vezes, os milagres que nos impressionaram tão vividamente por instantes, mas que acabamos esquecendo? Ou que pode realizar novas maravilhas, da forma extraordinariamente criativa que só Ele consegue?

Irmãos, se frente aos desafios da existência, nossa fé fosse um pouco maior e nossa memória funcionasse melhor, por certo ansiedade e insegurança seriam palavras que não teriam significado para nós.

Que o Senhor nos ajude na nossa falta de fé, que Ele nos conceda uma semana plena de bênçãos e que nunca nos esqueçamos que Ele de nós nunca se esquece. Agradecidos oramos em nome de Jesus. Amém.

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