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ETERNA E INEFÁVEL SATISFAÇÃO

“Tu me mostrarás os caminhos da vida. Junto a Ti há sempre a mais profunda alegria; ao teu lado, os prazeres mais deliciosos da tua eterna presença”. Salmos 16.11 (Bíblia Viva)

 

 

 

 

Davi proclama sua plena confiança no Senhor, não só nessa vida como na próxima, como nós na qualidade de cristãos devemos igualmente fazer. Tanto Pedro quanto Paulo reconheceram mais tarde que havia se cumprido a profecia da ressurreição de Jesus, feita através desse Salmo, que dá-nos uma antevisão gloriosa e feliz da Vida Eterna que nos espera. Hoje, pois, regozijemo-nos porque nos está assegurada felicidade completa e incomparável, como jamais se pode experimentar no mundo, um estado de eterna e inefável satisfação que está preparada para aqueles que entregaram suas vidas inteiramente a Cristo!

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NOSSO BEM MAIS PRECIOSO

“O que foi que trouxemos para o mundo? Nada! E o que é que vamos levar do mundo? Nada! Portanto, se temos comida e roupas, fiquemos contentes com isso”. 1 Timóteo 6.7-8 (NTLH)

 

 

 

 

Para sermos verdadeiros cristãos não é necessário que sejamos materialmente pobres, porém devemos ter em mente que a felicidade somente provém de uma atitude interior, nunca da posse de objetos externos a nós. Que hoje estejamos conscientes de que só pode haver contentamento permanente como fruto dos nossos relacionamentos pessoais com Deus e com o próximo, quando então libertos da dependência das coisas materiais, acharemos a riqueza genuína do amor, da amizade e da fraternidade, e perceberemos que o amor a Deus e de Deus por meio de Jesus Cristo é o nosso bem mais precioso!

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PREPARADOS PARA RESPONDER

A sonda espacial Voyager 1, lançada pela NASA em 1977, atingiu o seu ponto mais próximo do planeta Júpiter em 5 de Março de 1979, após o qual deu início a uma nova trajetória em direção ao sistema de Saturno onde chegou no dia 12 de Novembro de 1980, tendo passeado por vinte e duas horas por entre os anéis do planeta. As fotos enviadas à Terra causaram espanto e surpresa aos cientistas, pois revelavam que a realidade constatada era bem diferente das teorias que criaram e defendiam. Agora imaginem: se as descobertas sobre um planeta do nosso sistema solar, portanto não tão distante em termos estelares, causa espanto e perplexidade aos cientistas – que viram suas teorias sobre a formação dos anéis de Saturno se revelarem equivocadas – que dirá se lhes fosse dado o poder de conhecer os detalhes dos zilhões de planetas, nebulosas, galáxias e estrelas que compõem o universo? Quantas teorias científicas propostas pelos astrônomos cairiam então por terra?

 

A ciência é sem dúvida importante, mas também é inequívoco que os cientistas precisam admitir que ela não explica tudo. Paulo, em 2 Coríntios 4.4 alertava os incréus: Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.”

 

Para muitos intelectualistas é mais fácil criar teorias rebuscadas, fantasiosas e às vezes mirabolantes, que acreditar em uma inteligência superior, criadora de tudo o que existe. Mas nós sabemos que há um Deus que com Sua Palavra criou o universo, a vida e tudo o que é necessário para que ele seja preservada. E o Deus em quem cremos não é apenas um poder impessoal, uma distante inteligência superior, mas um Pai cheio de amor, de bondade e de justiça. Mas como darmos testemunho a pessoas incrédulas, que entendem que as coisas do mundo, com sua ciência, tudo explicam?

 

Retrocedendo no tempo até o século I, vemos que o início do ministério de Paulo – registrado nos primeiros capítulos do livro de Atos – foi caracterizado por seu fervor em anunciar aos incrédulos a Palavra de Deus sem hesitação e com muita ousadia. Ele pregava a Palavra e ensinava com convicção, indo de encontro às necessidades de seus ouvintes. Ao chegar a Atenas, em sua segunda viagem missionária, deparou-se com uma cidade exemplarmente idólatra, cheia de superstição e cega pelo medo e pela ignorância espiritual. A cidade era um verdadeiro depósito de ídolos, onde Petrônio – escritor romano e distinto frequentador da corte do imperador Nero – dizia que era mais fácil encontrar um deus que um homem! Atenas era o paraíso da filosofia, cidade natal de filósofos do quilate de Sócrates e de Platão, lar adotivo de Aristóteles e de Epicuro. E o centro irradiador de toda a filosofia intelectual de Atenas era o Areópago, situado na Colina de Marte, cujas ruínas são hoje atração turística.

 

John Stott, renomado escritor cristão e um dos mais proeminentes líderes evangélicos de nossa época, escreveu sobre as trevas espirituais em que viviam os atenienses: “A reação de Paulo à idolatria da cidade não era só negativa, como também positiva e construtiva. Ele não levantou simplesmente as mãos em desespero, nem chorou desanimado, amaldiçoou e xingou os atenienses. Não, mas compartilhou com eles as boas novas de Jesus. Procurou convencê-los com a proclamação do evangelho, a fim de que se afastassem dos ídolos e se voltassem para o Deus vivo, dando a Ele e a Seu Filho a glória devida ao Seu nome. A revolta de seu espírito, cheio de justa indignação, fez com que abrisse a boca em testemunho.”

 

E o apóstolo passou então a contender com alguns filósofos epicureus e estóicos, que com desconfiança começaram a ouvir falar de uma divindade desconhecida. Mas o que Paulo falava sobre Jesus, sobre ressurreição – coisas de que nunca haviam tido conhecimento até então, pois eram poderes jamais atribuídos a seus próprios “poderosos deuses”, – despertaram interesse em continuar ouvindo estas histórias estranhas, – e então convidaram Paulo a falar no Areópago, onde teria como platéia um grupo de intelectuais respeitadíssimos da Acaia.

 

Ali ele começou sua pregação dizendo amavelmente em Atos 17.22: Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos”, o que por certo soou com um elogio, um verdadeiro “quebra-gelo”. Preparados gentilmente os ouvidos da audiência, a seguir continuou em Atos 17.23: porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: Ao Deus Desconhecido. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio.” E na passagem de Atos 17.24-29 começou a descrever Theos, o Criador dos céus e da terra, o Deus verdadeiro e único, virtualmente demolindo os ídolos em que criam.

 

A multidão estava estupefata, e Paulo prosseguiu em Atos 17.30,31: “Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos. Aí já era demais para os atenienses, acostumados somente a debater questões filosóficas sob a ótica do racionalismo pagão. Que história é essa de arrependimento e ressurreição? Quando ouviram falar de ressurreição de mortos, uns escarneceram, e outros disseram: A respeito disso te ouviremos noutra ocasião”, registra Atos 17.32. Nada diferente do que acontece hoje em dia, não é? Mas um pequeno grupo creu, entre eles Dionísio e Dâmaris, como Atos 17.34 relata: Houve, porém, alguns homens que se agregaram a ele e creram; entre eles estava Dionísio, o areopagita, uma mulher chamada Dâmaris e, com eles, outros mais.”

 

Devemos estar preparados para que nossas tentativas de evangelização produzam três tipos de reação nas pessoas: alguns zombarão e nos rejeitarão, respondendo com uma negativa imediata; outros se interessarão o suficiente para ouvir novamente sobre Cristo; mas alguns crerão e se converterão, ingressando no rol dos bem-aventurados que o profeta exalta em Jeremias 17.7: “Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor”.

 

A esperança – juntamente com a fé e o amor – é um dos elementos fundamentais da vida do cristão que vive neste mundo vil e cheio de desespero, o que lhe permite focar sempre o futuro com confiança e contentamento, firmado na revelação e nas promessas de Deus.

 

O salmista, no Salmo 146, versos 3-5 adverte: “Não confieis em príncipes nem nos filhos de homens, em quem não há salvação. Sai-lhes o espírito e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia perecem todos os seus desígnios. Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio e cuja esperança está no SENHOR seu Deus”.

 

Paulo, em diversos momentos em suas cartas, enfatiza a esperança que deve ter o cristão como, por exemplo, em Romanos 15.4: Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.” E o autor da carta ao Hebreus, capítulo 6, nos versos 17-20 declara que a esperança é a nossa âncora: Por isso, Deus, quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento, para que, mediante duas coisas imutáveis (a promessa feita a Abraão e o voto que se baseia no próprio ser de Deus), nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta; a qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu,  onde Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.”

 

Por vezes encontramos pessoas que demonstram um grande interesse em conhecer a Deus, para assim conseguirem preencher o vazio interior que sentem. Para estas, ouvir sobre o amor de Deus em Cristo Jesus, que promove um novo nascimento, pode ser o suficiente para se converterem. Porém há aquelas outras que encontramos até com frequência entre os profissionais liberais, empresários e intelectualistas, que são pessoas aparentemente sadias intelectualmente, felizes, que levam uma vida correta exteriormente e até interiormente. O que dizer a elas, e como dizer?

 

O que devemos fazer – pois é o que Deus espera de nós – é simplesmente anunciar a Jesus Cristo, como fez Filipe em Atos 8.35: “Então (…) anunciou-lhe a Jesus”. E aí nos resta esperar o agir do Espírito Santo no coração da pessoa, de um modo que só Ele pode realizar. Mas sabemos que o Espírito também nos quer usar, e que por isso nos cabe proclamar a Palavra e dar nosso testemunho pessoal, para que os perdidos sejam tocados e busquem ao Senhor.

 

Assim, como lemos em João 4.41-42, eles poderão ter suas vidas transformadas ao entregarem suas vidas ao Salvador, e quando virem Cristo em nós, como os samaritanos viram naquela mulher em Sicar: Muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito. Vindo, pois, os samaritanos ter com Jesus, pediam-lhe que permanecesse com eles; e ficou ali dois dias. Muitos outros creram nele, por causa da sua palavra, e diziam à mulher: Já agora não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.”

 

Ao anunciarmos o evangelho, precisamos estar convictos de tudo o que Deus fez, daquilo que continua fazendo e termos a esperança do muito que ainda fará em nossas vidas. Por mais desviada que seja a pessoa, temos que ter a certeza interior de que a transformação que Ele operou em nós poderá também realizar nela, por Seu poder e para a Sua glória. Além disso, não podemos descurar de nossa comunhão com o Pai, por meio da oração, do culto e do estudo da Palavra. Acima de tudo, devemos passar da teoria à prática, como Tiago, o irmão de Nosso Senhor, ensina em Tiago 1.25, transformando nossa vida em testemunho permanente da habitação do Espírito: Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.”

 

Portanto, nunca nos esqueçamos que atentar cuidadosamente o quanto a Bíblia é essencial para o cristão: a Palavra de Deus é o meio de regeneração, é um espelho a refletir as imperfeições humanas, é o guia ético para a vida cristã. E seremos felizes em tudo o que realizarmos se formos nela perseverantes, jamais como meros ouvintes negligentes de seus mandamentos e ordenanças, ao contrário, sempre colocando em prática a vontade de Deus expressa em Sua Palavra perfeita.

 

Glorioso Pai, capacita-nos a falar de Ti, a dar testemunho de Teu Filho a todos aqueles que vivem na triste ignorância da verdade, iludidos com as coisas do mundo, escravizados pelas mentiras e a desinformação que satanás propaga. Que Teu Santo Espírito aja sempre em nós, dirigindo-nos, inspirando-nos, colocando em nossos lábios as palavras santas que poderão fazer a diferença entre morte eterna e vida eterna para os perdidos. É no nome sublime de Cristo Jesus que agradecidos oramos. Amém.

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