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CORRIGINDO AS NAÇÕES

Pastor e presidente do Seminário Teológico de Dallas, Texas, o escritor cristão Charles Swindoll, em seu livro “Paulo – Um Homem de Coragem e Graça”, conta uma historinha a respeito de um casal que fazia uma dupla comemoração: festejava seu sexagésimo aniversário e ao mesmo tempo o quadragésimo de casamento. À noite, enquanto comemoravam, uma fada apareceu e disse: “Durante quarenta anos vocês formaram um casal exemplar e amoroso, por isso vou conceder um desejo a cada um, e apontou sua varinha para a esposa. Fiel e amorosa, ela pediu um cruzeiro com todas as despesas pagas para uma ilha romântica do Caribe, para ela e para o marido. Imediatamente as passagens surgiram em suas mãos, para sua alegria e felicidade. Então a fada virou-se para o marido esperando seu pedido. O homem puxou a fada de lado e sussurrou: ‘Gostaria de ter uma mulher trinta anos mais moça que eu’. A fada franziu o nariz, agitou a varinha, e…plim, plim, o homem ficou com noventa anos.”

 

Esta fábula serve para ilustrar o resultado sempre infausto da ganância. Cobiça e ambição desmedida, têm levado ao longo da história não só indivíduos, como também nações, à ruína, ao desastre, à perdição. Ao longo das eras, diversas nações, verdadeiros impérios, colheram os frutos amargos das tentações por ganhos territoriais, por riquezas minerais, pela exploração de populações inteiras e por posições geográficas estratégicas, que resultaram em desastrosas guerras fratricidas. A coexistência pacífica das nações tem estado sempre dependente das atitudes egoístas de seus dirigentes, o que impede a convivência democrática, levando inevitavelmente ao sofrimento consequente de tais iniciativas diabólicas. Sistematicamente, tais nações são corrigidas, como o são os indivíduos, para que, idealmente, não venham mais a repetir tais erros. É-lhes por isso mostrada a consequência de suas atitudes inconsequentes, materialistas, malignas, embora muitas vezes falsamente empreendidas em nome de Deus.

 

Miqueias, contemporâneo de Isaías, ambos tendo profetizado sobre problemas semelhantes entre aproximadamente 740 e 690 a.C. – o primeiro no interior e o outro na cidade – nos versos 1 a 5 do capítulo 4 de seu livro, registra texto praticamente idêntico a Isaías 2.2-4, fazendo uma descrição do reino milenar, em maravilhosa contraposição com os governos da atualidade mundial: “Mas, nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do SENHOR será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão os povos. Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do SENHOR e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião procederá a lei, e a palavra do SENHOR, de Jerusalém. Ele julgará entre muitos povos e corrigirá nações poderosas e longínquas; estes converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra. Mas assentar-se-á cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os espante, porque a boca do SENHOR dos Exércitos o disse. Porque todos os povos andam, cada um em nome do seu deus; mas, quanto a nós, andaremos em o nome do SENHOR, nosso Deus, para todo o sempre”.

 

Ainda em Miqueias, no capítulo 2, verso 1, encontramos uma das acusações de Deus contra os governantes poderosos que seriam castigados por causa da injustiça, crueldade e malignidade com que agem, parecendo até estar dirigida a certos líderes e políticos nacionais e estrangeiros dos dias de hoje que – por decisão de seus grupos políticos ou por motivações personalistas, – defendem questões sabidamente contrárias à vontade de Deus, mas que lhes rendem poder, dinheiro e a manutenção de seus privilégios espúrios: “Ai daqueles que, no seu leito, imaginam a iniquidade e maquinam o mal! À luz da alva, o praticam, porque o poder está em suas mãos.”

 

E o profeta mostra o que Deus espera de nós, Seus servos, no capítulo 6, verso 8: Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus.” É nosso dever, portanto, defender e praticar a justiça, odiando o pecado e aplicando a Sua Palavra em tudo que fazemos. Mas, é preciso lembrar que a verdadeira justiça é aquela dirigida pela misericórdia, quando o amor de Deus domina as nossas atitudes para com o próximo, perdoando quem peca contra nós, como Jesus ensina em Mateus 6.14-15: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas”.

 

O homem não pode continuar a cometer atos nefastos que façam o próprio Deus questionar contrariado, contristado, como na ocasião em que deplorou as atitudes obstinadas dos israelitas em Oseias 8.5, questionando: “Até quando serão eles incapazes da inocência?” Até quando os governos de muitas das nações poderosas deste mundo, corrompidos e corruptores, injustos e pecadores, egoístas e psicopatas, impiedosos e desumanos serão destituídos de pureza, misericórdia e bondade em suas ações? Até quando o Senhor suportará tais desmandos?

 

Deus deseja que, como Seus filhos, sejamos sobretudo submissos à Sua vontade perfeita e soberana. Se somos pais, bem sabemos como nos sentimos quando um filho nos desobedece e então a sua atitude resulta em erro, por vezes grave. Caso ele mostre arrependimento e nos peça perdão, logicamente o perdoaremos. No entanto, como teria sido melhor, como nos sentiríamos mais felizes e recompensados como pais se ele tivesse nos obedecido desde o início, evitando assim problemas para ele próprio e desgosto para nós! Algo semelhante ocorre com o nosso Deus: Ele espera que Lhe obedeçamos, mas quando isso não acontece, se arrependidos rogamos por Sua misericórdia, nos perdoa, porém se regozija acima de tudo quando O respeitamos e obedecemos sem hesitar.

 

Senhor Deus e Pai, sabemos que todas as nações são constituídas de pessoas pecadoras, mas que, além disso, muitas delas estão apartadas de Ti, muitas vezes dominadas pelo mal e frequentemente agindo consoante a influência de satanás. Por isso clamamos a Ti para que corrijas estas nações desviadas, que Teu agir poderoso junto a governantes e a governados deste mundo caído venha produzir nações que andem humildemente contigo, para que haja justiça com misericórdia, para que a paz habite os corações dos povos, e para que a complacência e o amor predominem em toda e qualquer circunstância. É no nome poderoso, santo e soberano de Jesus, que está acima de todo nome que, com profunda gratidão, oramos. Amém.

 

 

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MAGNÍFICA SINFONIA

“E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo”. Romanos 15.13 (ARA)

 

 

 

Se o cristianismo pudesse ser retratado através da música, poderia ser uma magnífica sinfonia em cinco movimentos, cada um deles exprimindo um dos seus aspectos essenciais: esperança, alegria, paz, fé e poder. Esperança, pela certeza de que o nosso Deus é o Deus vivo; alegria, que provém da consciência de que nada pode nos separar do Seu amor; paz, que temos quando Cristo governa nossa vida; fé, que é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos; e o poder do Espírito Santo, que supre as nossas fraquezas, transforma-nos e santifica-nos!

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AUXÍLIO

“… Não temas, crê somente”. Marcos 5.36 (ARA)

 

 

 

 

Quando nos sentirmos no mais profundo abismo do desânimo, da desesperança e da tristeza, mergulhados na escuridão da intensa dor que não cessa, basta voltarmo-nos para Jesus, nosso socorro sempre presente, pronto a nos acudir, que então nos assegura terna e carinhosamente em Marcos 6.50: “Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!”. Que neste dia, em meio aos turbilhões, desafios e percalços da vida, estejamos lembrados também da confortadora exortação do autor de Hebreus 13.6: “Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem”?

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