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ESTUDAR, PRATICAR E ENSINAR

“Esdras havia dedicado a sua vida a estudar, e a praticar a Lei do SENHOR, e a ensinar todos os seus mandamentos ao povo de Israel.” Esdras 7.10 (NTLH)

 

 

Sob a mão de Deus, liderando a reconstrução do templo e a restauração da nação israelita após o exílio babilônico, Esdras empenhava-se diligentemente no estudo da Lei, buscando conhecê-la profundamente, e sem se contentar em ser mero ouvinte da Palavra, praticando-a obedientemente. E além de acumular as funções de sacerdote e escriba, era um mestre devotado ao ensino da Lei a seus compatriotas. Que hoje nos espelhemos neste homem de Deus, e por Cristo e em Cristo dediquemo-nos ao estudo profundo das Escrituras, à sua aplicação criteriosa e à evangelização daqueles que o Senhor colocar no nosso caminho!

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O IDEAL CRISTÃO

O verdadeiro cristão vive para a glória de Deus, que é o seu ideal de vida iniciado aqui na terra e que atingirá seu ápice na eternidade, como Paulo em 1 Coríntios 2.9 tão maravilhosamente antecipa, nos assegurando que “… Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam”.

 

Com este alvo supremo em nossas mentes e corações, que tudo o que façamos, digamos ou pensemos tenha como foco imutável essa glória excelsa, atendendo ao que o apóstolo em 1 Coríntios 10.31 tão bem pontuou: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”.

 

Este é o princípio mais abrangente que dá propósito à nossa vida cristã, por esse motivo é essencial que examinemos cada ato e atitude que manifestarmos, a cada dia, a cada instante, verificando se estão revelando as características de Deus, nos perguntando também se aquilo será benéfico a todos os que forem atingidos, se irá nos escravizar, se prejudicará o crescimento espiritual de um irmão ou se irá edificá-lo, mas acima de tudo, se com o que fazemos estamos glorificando a Deus.

 

A Bíblia de Estudo de Genebra traz em sua página 932 um precioso esclarecimento sobre a glória de Deus: “O objetivo de Deus é a sua glória, porém isso precisa de cuidadosa explicação, porque é facilmente mal compreendido. Esse objetivo aponta para um propósito, não de egoísmo divino, mas de amor divino. Certamente, Deus quer ser louvado por seu caráter meritório e exaltado, por sua grandeza e bondade. Quer ser reconhecido pelo que ele é. Mas a glória, que é seu propósito, tem dois lados. É um relacionamento com duas etapas: de um lado, ele revela sua glória em atos de livre generosidade, e, de outro, seu povo responde com adoração, dando-lhe glória com ações de graças por aquilo que tem visto e recebido. Os seres humanos foram criados para essa recíproca comunhão de amor, e a redenção oferecida por Cristo torna isso possível para os que caíram. A natureza humana é completada pela contínua visão da glória de Deus, e por corresponder a ele com louvor, do mesmo modo que Deus tem prazer em revelar sua bondade àqueles que a recebem”.

 

A resposta à pergunta inicial do Breve Catecismo de Westminster sobre o propósito final do homem na terra ensina que “O fim principal do homem é glorificar a Deus e desfrutá-lo para sempre”. Assim, não pode existir aspecto algum da nossa vida cristã que não esteja relacionado com a glória de Deus, – até as coisas materiais mais comezinhas e rotineiras, como comer e beber, até as mais sutis e espirituais como orar, adorá-lO e louvá-lO, – pois tudo o que fazemos deve estar voltado à glorificação do Senhor. Além disso, é preciso que tenhamos em mente que só poderemos fazer todas as coisas para a glória de Deus se considerarmos que temos um dever para com nossos irmãos, que nosso serviço a Deus é feito através do serviço ao nosso próximo, e que nada do que façamos deve causar tropeço a outrem.

 

É dessa forma que o amor de Deus deve permear a nossa vida de tal maneira que tudo o que façamos seja para a Sua glória, perguntando-nos antes de cada passo que dermos, de cada ação que empreendermos, de cada atitude que tomarmos: “Isso é para a glória de Deus?”, ou, “Deus está sendo glorificado por meio disso?”

 

Por outro lado, a glória de Deus e a alegria do homem não são condições opostas, excludentes, mas sim correlacionadas aos propósitos de Deus, a quem glorificamos não só pensando, falando e vivendo para a Sua glória, mas também empregando nosso corpo e nosso espírito nesse desiderato, pois a nossa principal alegria é desfrutar o Senhor como o nosso Deus, louvando-O com regozijo como Asafe no Salmo 73.25-28 (NTLH): “No céu, eu só tenho a ti. E, se tenho a ti, que mais poderia querer na terra? Ainda que a minha mente e o meu corpo enfraqueçam, Deus é a minha força, ele é tudo o que sempre preciso. Os que se afastam de ti certamente morrerão, e tu destruirás os que são infiéis a ti. Mas, quanto a mim, como é bom estar perto de Deus! Faço do SENHOR Deus o meu refúgio e anuncio tudo o que ele tem feito”.

 

E isso é privilégio daqueles que são Seus, pois um pecador jamais poderá glorificar a Deus até o momento em que passe a desfrutar dEle como o seu Deus, e é Paulo em Efésios 2.12 (NTLH) quem ressalta essa condição sine qua non, lembrando que “Naquele tempo vocês estavam separados de Cristo; eram estrangeiros e não pertenciam ao povo escolhido de Deus. Não tinham parte nas suas alianças, que eram baseadas nas promessas de Deus para o seu povo. E neste mundo viviam sem esperança e sem Deus”.

 

Porém, é preciso discernir claramente que glorificar a Deus em nossa vida, somente é possível por intermédio de Jesus Cristo, como Ele próprio, no Evangelho de João 14.6 (NTLH), esclarece de forma peremptória: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim”.

 

Jesus também nos assegura em João 15.8 que glorificamos a Deus por nossas boas obras quando, tal como uma videira que recebe dEle o sol e a chuva para crescer, fortalecer-se e frutificar, somos férteis, fecundos, produtivos espiritualmente no serviço a Ele: “Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos”.

 

E os nossos frutos, por meio dos quais Deus é glorificado, podem ser resumidos em dois tipos: “a fé que atua pelo amor”, que Paulo ensina em Gálatas 5.6, como resposta amorosa de quem foi por Deus perdoado, e em Filipenses 4.13, quando se regozija proclamando que “…tudo posso naquele que me fortalece”, porque àquela altura ele já havia granjeado o privilégio de ver a vida pela perspectiva de Deus, mantendo-se concentrado naquilo que devia fazer, e não no que eventualmente podia ter.

 

Dessa forma, Paulo sabia que podia fazer tudo o que era da vontade de Deus, porque, quando Ele nos dá uma ordem, concomitantemente nos capacita para cumpri-la, jamais nos pedindo algo sem prover a graça necessária para a sua realização.

 

E como devemos glorificar a Deus em nossa adoração a Ele? Tudo fazendo em nome de Jesus, como ensina Paulo em Colossenses 3.17: “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”. Mas não apenas isso, também adorando a Deus no Espírito, regozijando-se em Cristo Jesus e nunca confiando na carne, e é nesse sentido que o apóstolo acautela seus discípulos em Filipenses 3.3 para que se precavessem contra os judaizantes que requeriam erradamente que os cristãos gentios seguissem a lei mosaica: “Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne”.

 

Mas devemos também buscar o deleite em Deus através de meios externos, em todas as formas de Sua adoração, sejam públicas, sejam privadas, como, por exemplo, a Palavra lida e ouvida, a oração, os sacramentos, as ações de graças, a pregação, o louvor, a meditação, mas principalmente com a nossa própria vida, vivendo por Cristo e para Cristo, como Ele nos exorta em Mateus 5.16, para que, “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.

 

Que a cada dia, portanto, glorifiquemos a Deus desde o momento em que abrirmos os olhos ao acordar até os cerrarmos novamente ao dormir, louvando-O por nos permitir iniciar uma nova jornada em que fomos por Ele dotados de fôlego de vida para servi-lO, de um coração agradecido para amá-lO acima de todas as coisas, de uma mente devotada a Ele para Lhe entregarmos integralmente o nosso ser, e de um espírito que nEle se regozija sobremaneira por Lhe pertencermos, fazendo nossas as palavras de Paulo em Romanos 14.7-8: “Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor”.

 

Senhor Amado e Bendito, que hoje e ao longo de toda a nossa peregrinação estejamos perseguindo com denodo e perseverança nosso ideal cristão de Te amar e glorificar acima de todas as coisas. Ajuda-nos, ó Pai, para que não desfaleçamos em nossa peregrinação, para que nos mantenhamos firmes na fé e no propósito de, em tudo, buscarmos a Tua glorificação e desfrutarmos de Ti para todo o sempre. Em nome de Teu Filho Jesus assim oramos com toda a gratidão que inunda nossos corações. Amém.

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POR CAUSA DOS SANTOS

“De fato, se aqueles dias não forem encurtados, a humanidade inteira se perderá. Porém eles serão encurtados por causa do povo escolhido de Deus.”  Mateus 24.22 (Bíblia Viva)

 

 

Deus privilegia Seus eleitos, salva-os nas provações por amor a Jesus, e resguardará também toda a humanidade por amor a Seus escolhidos, abreviando o tempo da grande tribulação que virá. Deus ouve as nossas orações, “porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas” (1 Pedro 3.12). Por isso, hoje oremos sem cessar para sermos abençoados em nossos esforços pela salvação dos perdidos, mas também em favor do nosso bairro, da nossa cidade, do nosso país, deste mundo espiritualmente tão decaído, nesta época de densas trevas em que vivemos.

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