Textos Louco Amor

Missionária Graciete Mota

Meu nome é Graci Mota, trabalho com a missão Gravações Brasil, que visa dar aos povos indígenas a Palavra de Deus gravada em sua própria língua.

Nosso trabalho é itinerante, temos uma base em Porto Velho, onde moro desde 1999. Cheguei aqui com 19 anos, e depois de fazer vários cursos de linguística, fui morar na tribo Mastanawa, na fronteira do Brasil com Peru.

Morei lá por 5 anos e depois entrei no ministérios de Gravações Brasil.

Venho de uma família cristã, e desde muito cedo, quando tinha 6 anos de idade, fiz minha decisão com Deus de que quando ficasse grande, seria missionária entre os indígenas, e esse compromisso sempre me acompanhou pela vida afora.

Tenho muita alegria em poder ir a muitos lugares onde poucos podem ir, e servir a povos que poucos tem o privilegio de servir.

Na maioria das vezes gravamos histórias bíblicas, testemunhos, e também o Novo Testamento dramatizado nas línguas indígenas. Tem sido um trabalho bem cansativo nos últimos 3 anos, por causa da demanda e do pouco pessoal que temos.

Precisamos de mais pessoas na equipe: atualmente, somos eu e mais duas moças, a Fernanda e a Dionara.

Nosso desejo é que os povos indígenas tenham acesso à Palavra de Deus na sua própria língua, na língua do coração, para que assim possam entender de verdade a preciosidade do evangelho.

Obrigada pelas orações

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Missionários Fernando e Karina Dantas

Fernando é o filho do meio de uma família de três irmãos. Nascido na cidade de São Paulo, ali permaneceu até os 13 anos de idade quando se mudou juntamente com sua família para Dourados no estado do Mato Grosso do Sul. Com a idade de 15 anos se converteu ao Senhor e foi batizado na Igreja Presbiteriana Central de Dourados.

Envolveu-se com louvor e teatro na igreja até receber seu chamado missionário alguns anos depois. Aos 18 anos foi para Curitiba fazer a ETED – Escola de Treinamento e Discipulado, e assim deu início a sua carreira missionária. Tempos depois foi para os Estados Unidos aprender inglês e fazer a Escola de Louvor e Adoração, preparando-se já com o objetivo de ir para a Espanha.

Na América do Norte conheceu Karina que estava iniciando sua vida missionária. Casaram-se no ano seguinte e duas semanas depois do casamento foram para João Pessoa, na Paraíba, trabalhar em uma campanha evangelística que culminaria com a conversão de 16 mil pessoas.

O ano 2000 deu início a uma nova etapa ministerial, pois chegara o momento de pisar a “terra prometida” acompanhado de sua esposa. Atualmente está terminando o curso de bacharel em teologia pelo Seminário Europeu de Formação Teológica e Evangelização, em Madrid.

Fernando é membro da Igreja Presbiteriana das Graças (IPB) em Recife, Pernambuco.

Karina é a filha mais velha e tem apenas um irmão. Nascida na cidade de Recife, nunca teve intenção de sair da “terrinha”.

Nasceu em berço evangélico e foi criada na igreja Presbiteriana do Brasil.

Fez faculdade de Ciências da Computação e na igreja sempre se envolveu na área de aconselhamento e acompanhamento de adolescentes.

Aos 23 anos recebeu seu chamado missionário que a fez sentir-se completamente insatisfeita com a vida cotidiana que levava.

Deixou um excelente emprego no Grupo Votorantim e foi fazer a sua ETED na cidade de Richmond, EUA, onde conheceu Fernando.

Karina é membro da igreja IABV do IPSEP em Recife.

Fernando e Karina têm duas filhas: a primeira chama-se Esther e a segunda Raquel. Esther nasceu em 2002 e Raquel em 2006, ambas em Madrid.

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Missionários Emerson e Rosilane Menegasse

“…alguns dos que foram salvos enviarei às nações…” (Isaias 66:19).

O Nepal está entre os Países mais pobres do mundo. Sua população é de 26 milhões de habitantes e convive com um constante êxodo rural, o que tem produzido muitos problemas sociais. O país há poucos anos deixou de ser uma monarquia parlamentarista, passando a adotar o regime democrático, abrindo-se com isto muitas portas para as possibilidades ministeriais. A religião predominante no Nepal é o hinduísmo (86 % da população), com seus mais de 33 milhões de deuses. O hinduísmo é acompanhado pelo Budismo Tibetano (7 %), com um pequeno percentual de animismo (3 %), islamismo (2,5 %) e um número ínfimo de cristãos (- de 1 %). O país é regido pelo sistema de castas, e a crença vigente é a de que há karmas definidos de acordo com a conduta da pessoa em cada vida, e vai se sucedendo reencarnação após reencarnação, até o indivíduo atingir a perfeição. O karma prende a pessoa à condição que veio nessa terra, sem poder ser ajudada ou mudar seu karma, o que é um grande obstáculo para o desenvolvimento de trabalhos sociais que visam melhorar a qualidade de vida da população, grande parcela vivendo abaixo da linha da miséria. Apesar das condições em que vivem, os nepaleses constituem-se em um povo amável e hospitaleiro, que sempre recebe os estrangeiros de forma cordial, considerando-os como uma bênção para a nação.

Emerson está em missões desde 1992, é formado em Teologia, Filosofia e Psicologia de Análise Clínica, e tem trabalhado com crianças e adolescentes em situação de risco social e pessoal. Rosilane iniciou-se em missões em 1997. Casaram-se em 1998 e juntos iniciaram o Projeto Nepali em 2001. Seus filhos Aysha, Kim & Yohannes foram presentes de Deus para suas vidas ao longo desta trajetória missionária. Depois do processo preparatório e de servir à sua igreja local, foram enviados ao Nepal em 12 de Junho de 2006. Desde então têm investido integralmente seu tempo no estudo da língua e na implantação da sua visão ministerial. Rosilane estuda na Universidade de Línguas, o que a ajuda no aprendizado da língua e garante os vistos de permanência da família no país. Dois casais de obreiros estão no Brasil em processo preparatório, sonhando com a vinda para o Nepal, esperando o Kairós de Deus !!!

O chamado dos missionários Emerson e Rosilane Menegasse para o Nepal aconteceu em uma reunião de intercessão na Base JOCUM de Porto Velho, Rondônia. Era o mês de abril de 2001, e depois disso iniciou-se um processo preparatório por meio de cursos de Escola de Missões Estratégicas – EDME e de Introdução aos Estudos Etnolinguísticos e Culturais – IEEC. Foi neste período que o projeto recebeu o nome de Projeto Nepali. Durante o processo preparatório, outros missionários aderiram ao projeto, cada qual com o seu chamado e visão, criando assim um rico mosaico de possibilidades de atuação missionária.

Isto abriu portas para uma grande diversidade ministerial, especialmente para a atuação nas áreas de influência da cultura, sendo elas: Governo, Educação, Economia, Saúde, Ciência, Tecnologia, Artes & Entretenimento, Família, Religião, Mídia e Sociedade. A proposta do projeto é a inserção de Princípios Bíblicos nas áreas de influência, com vistas a inserir princípios sadios nas bases da sociedade, exercendo positiva influência na vida do povo, estimulando uma genuína conversão, sem contudo haver qualquer agressão à cultura local.

O objetivo geral do Projeto Nepali é introduzir equipes trans-culturais multidisciplinares nestas áreas da sociedade nepalesa, respeitando as diversidades linguísticas e culturais, interagindo com o povo e a sua realidade. Contextualizando o Evangelho de Jesus Cristo de forma integral, objetiva-se suprir as necessidades físicas, intelectuais, espirituais e sociais da Nação.

ALVOS MINISTERIAIS

  • Implantar o Instituto Bíblico pra treinar líderes em contexto;

  • Implantar um Centro de Treinamento Trans-cultural;

  • Executar Seminários Móveis para os líderes que vivem nos lugares mais remotos do País;

  • Desenvolver um Programa de Implantação de Igrejas;

  • Fomentar e executar Projetos de Desenvolvimento humano e auto-sustentáveis;

  • Promover uma pesquisa sobre os diversos grupos no País.

OBJETIVOS ALCANÇADOS

  • Início do Seminário Móvel Casa de Profetas em 2007 com os Refugiados Butaneses ;

  • Início do Instituto Bíblico em 2008 (Pillars Academy);

  • Implantação de 3 Igrejas no Nepal: Dharmikta Mandali Bhainsiepati (sede), Dharmikta Joty Mandali em Dhulikhel (congregação) e Dharmikta Noya Jiwan Mandali na Vila Chepamg;

  • Início do Projeto Escola de Alfabetização de Adultos na Vila Chepamg;

  • Abertura de Organização Não Governamental (ONG);

  • Início do Projeto Casa dos Meninos, que acolhe meninos órfãos, atende às necessidades básicas e à formação acadêmica (básico/superior);

EM ANDAMENTO

  • Trabalhos com as traduções para a Escola Trans-cultural para 2011;

  • Seminário Móvel Vila Chepamg.

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