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IMUTÁVEL

Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa. Acaso ele fala, e deixa de agir? Acaso promete, e deixa de cumprir?”. Números 23.19 (ARA)

 

 

 

 

Enquanto nós muitas vezes mudamos de ideia e voltamos atrás em nossas palavras e decisões, Deus é imutável, jamais altera Suas promessas. Ele é fiel, é a suprema perfeição, e mesmo quando a Bíblia diz que Se arrependeu, na verdade somente mudou Seu método de ação. A confiança em Seu agir nos traz muita alegria e segurança, pois Ele nos faz maravilhosas promessas, como o perdão de todos os pecados para quem aceita a Jesus, estar conosco quando enfrentamos as batalhas da vida, termos o Espírito Santo a nos guiar, e desfrutarmos a vida eterna com Ele, libertos do pecado e do sofrimento!

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Reflexões Sobre a Existência Humana – A Vida

Algumas pessoas tolas, mundanas, inconsequentes, tentando fazer graça com sua própria desgraça, dizem que não se deve levar a vida muito a sério, afinal ninguém sai vivo dela… Outros profanos são tão presunçosos que, arvorando-se em “professores de Deus”, utilizam a mídia para veicular palavras vazias que eles e seus admiradores consideram o suprassumo do insight e da verdade.

Suas atitudes lembram a conhecida história daqueles escarnecedores que certo dia procuraram um famoso sábio com a intenção de zombar dele. O líder do grupo então, com a mão escondida às costas, perguntou-lhe: “Tenho na mão um pássaro. O senhor que sabe tudo, diga: ele está vivo ou morto?”, preparado para – caso o sábio respondesse “vivo” – matar o bichinho, sufocando-o; no entanto, se a resposta fosse “morto”, o rapaz abriria a mão e o pássaro sairia voando.

Não havia saída para o sábio e a sua desmoralização era certa, pensaram eles com sorrisos zombeteiros nos lábios. Mas após alguns instantes de meditativo silêncio, cofiando a longa barba, testa franzida, o sábio respondeu, para surpresa do interlocutor: “Isto depende só de você”. De igual maneira, Deus coloca nas mãos de cada um de nós a responsabilidade pela vida que levamos, pelas decisões que tomamos, pelos caminhos que escolhemos em nossa existência terreal.

Ao observarmos o que algumas pessoas consideradas “famosas”, “notáveis”, “importantes” – sob a ótica e o conceito do mundo – disseram sobre a vida, vemos que pobres mortais eram e são, e quão distantes estavam e estão de Deus, portanto totalmente alienados da verdade que salva. Eis apenas alguns exemplos de suas fúteis afirmações:

Calderón de La Barca, poeta e dramaturgo espanhol (1600-1681): O que é a vida? Uma ilusão, uma sombra, uma ficção. E o maior dos bens é de pouco valor, já que toda a vida é sonho, e os sonhos não passam de sonhos”;

Henrik Ibsen, escritor e dramaturgo norueguês (1826-1906): Tirar ao homem comum a vida de mentiras em que ele vive, é retirar-lhe a felicidade”;

Homero, poeta grego (século IX a.C.): “Insignificantes mortais que como as folhas desabrocham e se aquecem de vida, e se alimentam do que o chão lhes dá, para logo murcharem e em seguida morrerem”;

Dalai Lama, líder político e espiritual tibetano: “Acredito que o propósito da vida está em ser feliz”;

Richard Dawkins, sociobiólogo inglês, líder ateu: “Somos máquinas de sobrevivência – veículos robotizados cegamente programados de modo a preservarmos as moléculas egoístas a que chamamos genes. Essa é a verdade que me enche de espanto”, e, “Não há qualquer força espiritual guiando-nos, palpitando, pesando, pululando, protoplásmica, qual geléia mística. A vida é apenas bytes, bytes, e bytes, ou informação digital”;

William Blake, poeta inglês (1757-1827): “Faças o que fizeres, esta vida é ficção, e feita de contradição”;

Epicuro, filósofo grego (341-270 a.C.): “O prazer é o princípio e o fim do viver feliz. Ele é o bem primeiro e inato, e é baseado nele que devemos concretizar as nossas escolhas e as nossas aversões”;

autor desconhecido: “O que é a vida, senão uma fuga da morte, e o que é a morte senão uma fuga da vida?”.

Pobres destes seres humanos, miseravelmente perdidos, afogados em trevas profundas, esbanjando “intelectualidade”, porém vazios e sem esperança. E são considerados por muitos “a elite” da raça humana!

Em contraposição, há aqueles que Deus separou como Seus, mentes brilhantes que ele elegeu para trazer luz ao mundo, e que por isso afirmaram verdades que o mundo tenebroso não conhece.

Muitos são estes luzeiros, e entre eles estão Blaise Pascal, filósofo, físico e matemático francês (1623-1662), que disse: “Sem Deus, o conhecimento da miséria humana é desesperante”;

Agostinho de Hipona, teólogo e filósofo do cristianismo (354-430 d.C.) afirmou: “Quando te procuro, meu Deus, estou à procura da felicidade. Procurar-te-ei para que a minha alma viva, porque o meu corpo vive da minha alma, e a minha alma vive de ti”, e,  “A felicidade é uma alegria que não é concedida aos ímpios, mas àqueles que te servem por puro amor: tu és essa alegria! Alegramo-nos de ti, em ti e por ti: isso é a felicidade. E não há outra”.

Mas Jesus, a luz que veio ao mundo para nos salvar das trevas, foi explícito, definitivo e assertivo ao dizer em João 14.6: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”, o que levou anos mais tarde o apóstolo Paulo a escrever em Filipenses 1.21 sobre o sentido da sua própria vida: “… para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro” .

Por isso, também o apóstolo João começou sua primeira epístola, capítulo 1, versos 1-2, com estas palavras marcantes que até hoje ressoam pela eternidade afora: “O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada)”.

Como Filhos de Deus, sabemos que viver vale a pena, desde que vivamos para Cristo. Porque Deus tem um propósito para nós desde antes mesmo dos tempos eternos, e nos espera na Vida Eterna que só nós os salvos teremos o direito de usufruir ao Seu lado, como Paulo mostra em Efésios 1.4-5, dizendo que Ele “… nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo…”.

Estas pessoas que sarcasticamente proferem leviandades sobre as questões mais sérias da existência, são os ímpios que um dia chorarão e rangerão os dentes ao enfrentar o juízo divino, quando descobrirão tarde demais que estavam miseravelmente enganados, que malbarataram tempo e oportunidades que não voltam mais.

Neste mundo assemelham-se a cobaias que – colocadas pelo maligno em labirintos sem saída – desperdiçam tristemente suas vidas na busca infrutífera das benesses materiais que saciam momentaneamente apenas o corpo, nunca o espírito. Que alto preço isto lhes custará!

Aos zombadores, aos escarnecedores, aos ateus, aos incrédulos, aos ímpios, o Senhor tem reservadas as palavras pronunciadas em Mateus 25.41: … Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”. Por isso não poderão ser contados entre os santos de Apocalipse 7.16-17 que na vida por vir, “Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.” E Cristo, nosso reto juiz, em Seu trono de glória, a nós Suas ovelhas amorosamente convidará, como antecipou em Mateus 25.34: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.”

Senhor, nossa oração súplice é para que abras os olhos e os ouvidos daqueles que não Te conhecem, e por conta disso proferem inverdades, heresias e disparates que infelizmente são ouvidos e aceitos por tantos. Dá-nos, Pai, a sabedoria, o discernimento e a capacidade suficientes e necessários para que possamos ser cooperadores Teus nesta empreitada de fazer Cristo conhecido pelos incréus de todo o mundo, transformando vidas. Assim oramos no nome santo de Teu Filho Amado. Amém.

(Continua na próxima semana com o tema Reflexões Sobre a Existência Humana: A Morte).

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TAREFA ARRISCADA

“Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe fora dito: Assim será a tua descendência”. Romanos 4.18 (ARA)

 

 

 

 

 

 

Abraão creu que Deus podia tornar o impossível possível, e assim ousou confiar na promessa do Senhor de que a sua descendência seria incontável, apesar de a realidade humana indicar a impossibilidade de ele e Sara conceberem. Lembremos que Deus, mercê de Sua graça e poder, cumpre invariavelmente todas as promessas que faz, enquanto que nós pouco conseguimos realizar por nós mesmos. Por esse motivo duvidemos sempre do êxito duradouro de uma tarefa arriscada que intentarmos efetuar desprezando o amparo, a direção e a sabedoria incomparáveis de nosso Deus todo-poderoso e perfeito!

 

 

 

 

 

 

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