junho 2025

A MARAVILHOSA REVELAÇÃO DE DEUS

Ao longo dos séculos a Bíblia tem sido constantemente questionada. A Maravilhosa Revelação de Deus para o homem, o livro mais traduzido do mundo, que pode ser lido em mais de 2.200 línguas diferentes, é também o mais criticado de todos os tempos: reis, políticos, ditadores e até líderes religiosos tentaram impedir sua leitura, atacando-a das mais diversas maneiras, buscando extingui-la da face da terra. Pode-se afirmar que nenhum outro livro tem sido tão amado e ao mesmo tempo tão odiado quanto a Bíblia!

Criada ao longo de mais ou menos 1.500 anos, esta pequena biblioteca de 66 volumes e escrita por aproximadamente 40 autores diferentes, não foi planejada por ninguém que não o próprio Senhor Deus. Completamente separados no tempo e no espaço, um dos seus autores escreveu parte na Arábia, outro na Síria, outro em Israel, outro na Grécia ou na Itália, o primeiro distante do último 15 séculos, obviamente impossibilitado de imaginar o que os seus pósteros escreveriam, enquanto os autores dos textos nos séculos futuros jamais poderiam discernir por si mesmos o sentido profético daqueles escritos que os antecederam.

Apesar disso, a unidade e a coerência da Bíblia – cujo foco desde o princípio repousa sobre Jesus Cristo – é admirável. Nenhum outro livro teve milhares de profecias integralmente cumpridas, e predições que tem-se cumprido ao longo da história humana, nos locais e nos tempos confirmados cientificamente. Então na nossa limitada compreensão humana, perguntamos: como tudo isto foi possível? E a resposta nos é dada pelos apóstolos em 2 Pedro 1.21: “… porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” e em 2 Timóteo 3.16: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”.

Infelizmente muitas pessoas – inclusive pseudocrentes – a criticam sem conhecê-la com a necessária profundidade, o que é indispensável para compreendê-la e respeitá-la como a Revelação de Deus aos homens. E assim, militando entre a superficialidade e o questionamento improdutivo, passam a considerá-la produto imperfeito de mãos humanas, deixando, com esta atitude, de usufruir das suas maravilhas tantas e de receber o benefício pleno que ela oferece.

Mas aqueles que, entre tantos que decidem debruçar-se sobre ela com temor, humildade e contrição, conseguem inevitavelmente ser banhados abundantemente pelas bênçãos divinas que encerra, e podem então afirmar convictos como o líder cristão e escritor John Sttot: “A Escritura é a Palavra de Deus porque é inspirada por Deus. Teve origem na mente divina, procede da boca de Deus, embora, é claro, tenha sido proferida por autores humanos, sem destruir a individualidade deles, e sem perder a autoridade divina no processo”.

A evangelista cristã Anne Graham, filha do grande pregador cristão Billy Graham, certa vez disse: “É curioso ver como cremos no que dizem os jornais e as revistas e questionamos o que diz a Bíblia”. O renomado teólogo e professor de teologia J. I. Packer comparou: A Bíblia parece uma orquestra sinfônica, tendo o Espírito Santo como seu maestro; cada instrumento foi trazido, voluntária, espontânea e criativamente para tocar suas notas exatamente como o grande maestro queria, embora nenhum dos músicos pudesse ouvir a música como um todo.” John Newton, o ex-traficante de escravos que se converteu, tornando-se servo de Deus e inspirado criador de muitos hinos, entre eles o tão conhecido Amazing Grace, declarou com humildade, ante as críticas de alguns que já na sua época se consideravam donos da verdade sobre a Bíblia: “Atribuirei todas as aparentes incoerências da Bíblia à minha própria ignorância.” Charles Haddon Spurgeon, o renomado evangelista e escritor cristão, conhecido como O Príncipe dos Pregadores, falando sobre a Bíblia, afirmou: “Deus escreve com uma pena que nunca borra, fala com uma língua que nunca erra, age com uma mão que nunca falha.”

Já no século IV, Agostinho de Hipona proclamava: “Nossa fé é alimentada pelo que está claro nas Escrituras e testada pelo que é obscuro.” O Rev. Martin Anstey, conceituado teólogo e escritor cristão contemporâneo inglês ensina: “A qualificação mais importante exigida do leitor da Bíblia não é a erudição, mas, sim, a rendição; não a perícia, mas a disposição de ser guiado pelo Espírito de Deus.” John Blanchard, internacionalmente conhecido pregador, professor, apologista e autor cristão, asseverou com muita propriedade: “O homem que não está preparado para prestar obediência à Palavra de Deus não é capaz nem de ouvi-la corretamente. Por isso as parábolas tornam-se janelas para algumas pessoas e muros para outras.” Na mesma linha de Blanchard, Oswald Chambers, proeminente ministro e professor cristão escocês do século passado, aconselha em definitivo: “Evitemos ficar discutindo sobre a Palavra de Deus; vamos obedecê-la.”

Hoje e sempre, entre tantos defensores notáveis da Bíblia, acima de qualquer dúvida, Jesus Cristo foi o maior de todos – e o mais categorizado que já houve – comprovando a veracidade integral e, portanto, a inerrância, a infalibilidade e a inspiração divina da Bíblia. O que o Filho de Deus disse sobre ela? Em Mateus 4.1-11, tentado pelo diabo, Ele o venceu citando as Escrituras; em Marcos 7.11-13, criticou as tradições dos fariseus que invalidavam o que afirmavam as Escrituras; também em Marcos 12.36, ensinando no templo, disse que Davi falou pelo Espírito Santo; em Lucas 4.16-21 referiu-se ao cumprimento da profecia de Isaías 61.1-2, por intermédio dEle próprio; em Lucas 18.31, falou aos discípulos sobre a Sua morte profetizada nas Escrituras; ainda em Lucas 24.25-27, referendou as profecias de todos os profetas a Seu respeito; novamente em Lucas 24.44, relembrou aos discípulos reunidos, que era necessário que se cumprisse nEle tudo que estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos; e em João 17.17, afirmou cabalmente que as Escrituras são a verdade.

E as próprias Escrituras testificam delas mesmas em um sem número de passagens, como em Mateus 22.29, onde Jesus criticou os saduceus: “… Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.”; em 26.54,56, quando Ele ao ser preso, dirigiu-se aos discípulos, mostrando-lhes que o cumprimento das Escrituras era inevitável : “Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder?”, e, “Tudo isto, porém, aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas.”; em João 2.22: “Quando, pois, Jesus ressuscitou dentre os mortos, lembraram-se os seus discípulos de que ele dissera isto; e creram na Escritura e na palavra de Jesus.”; em 5.39, o Mestre questionou a incompreensão dos judeus: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim.”; em 7.38, Jesus na Festa dos Tabernáculos em Jerusalém ensinou: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.”

Estes são apenas alguns dos inúmeros exemplos de citações da Bíblia feitas por Jesus, Paulo, Lucas, Pedro e Tiago para embasar suas próprias afirmações. Ou seja, o Mestre e Seus discípulos tinham na Palavra de Deus o fundamento sólido das suas assertivas, o que comprova, sem qualquer sombra de dúvida, a absoluta veracidade e confiabilidade das Escrituras Sagradas que, se fossem falíveis, sujeitas a erro, conduziriam à conclusão absurda de que o próprio Deus, seu autor, seria igualmente falível e sujeito a erro! Por isso tudo, rogamos ao Senhor que a nós também, como Seus discípulos hodiernos, seja concedida a graça de termos conosco o mesmo sólido alicerce a nos embasar em nossa vida cristã.

Pai Todo-Poderoso, que Teu Santo Espírito esteja conosco cada vez que abrirmos Teu Livro Sagrado, para que, ao mesmo tempo que assim o fazemos, esteja sendo aberto o nosso entendimento sobre a Tua Verdade inefável, extraordinária, maravilhosa,  ali contida. Aumenta-nos a fé e guarda-nos, Senhor, das ciladas do inimigo, que por certo procurará semear em nossos corações a dúvida e – como fez com Jesus no deserto – tentará manipular Tua Palavra para nos afastar de Ti. No nome santo de Jesus Cristo oramos agradecidos. Amém.

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MORNIDÃO

“Você diz: ‘Eu sou rico, tenho tudo o que necessito; não preciso de coisa nenhuma’. E não percebe que espiritualmente você é um desgraçado, um miserável, um pobre, um cego e um nu.” Apocalipse 3.17 (Bíblia Viva)

 

 

 

 

Laodiceia era no primeiro século uma cidade cuja prosperidade havia provocado um afrouxamento da moral, contaminando até mesmo a igreja cristã, tal como ocorre nos dias atuais: congregava cristãos que se diziam verdadeiros, mas só tinham o rótulo, seu interesse religioso era meramente superficial, e não eram mais que pessoas razoavelmente respeitáveis, por isso a mornidão de sua fé causava aversão a Jesus. Neste dia oremos fervorosamente a Ele, rogando que aqueça a nossa fé, vista-nos com a Sua justiça, toque nossos olhos para enxergarmos sempre a verdade e nos confira riqueza espiritual abundante!

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DOCE E SUAVE FULGOR

“… andemos na luz do Senhor!” Isaias 2.5 (ARA)

 

 

 

 

 

Deus nos ama, por isso quer que andemos na Sua luz, para que então sejamos plenamente alcançados por Suas bênçãos e por Sua graça, ainda que isto signifique estar contra a corrente trevosa da pós-modernidade vigente no mundo. Não permitamos hoje que pessoas que vivem na escuridão das suas mentes deturpadas – e que por isso se encaminham para a morte não só do corpo mas, principalmente, da alma, para uma vida em total separação de Deus –  tentem nos afastar do incomparável, doce e suave fulgor da Sua luz bendita, que nos conduz  para a maravilhosa vida em comunhão eterna com Ele!

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