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NAÇÃO SANTA

Num restaurante de Londres, um grupo de pessoas se reuniu para comemorar e falar sobre o fato de haverem estado em outros paises por vários anos, trabalhando em diversas atividades como cidadãos britânicos. Obviamente a conversa girava em torno das diferentes atividades que cada um exercia, bem como das histórias que cada um tinha vivido no país.

George e Stanley, que até então não se conheciam, estavam sentados um ao lado do outro, e o primeiro perguntou: “Em que país você esteve, por quanto tempo e o que fazia lá?” Stanley respondeu que havia voltado da Índia, e que era missionário cristão, tendo trabalhado lá durante cinco anos.

George, pensativo, coçando a barba ruiva, disse: “Eu também estive na Índia, por mais de cinco anos. Mas eu nunca vi naquele país nenhum missionário, e também nunca soube de algum indiano convertido ao cristianismo”.

Notando pela expressão irônica de George que a intenção dele era desacreditar o trabalho missionário, Stanley lhe perguntou o que fazia na Índia. Arrogante, cheio de si, ele disse que durante todo aquele tempo fora caçador de leões e começou a contar as suas proezas.

Stanley, porém, interrompendo-o, disse: “Pois eu também, em meus cinco anos de Índia, nunca vi um leão sequer, e também não vi nenhum caçador de leão.” O fato é que o interesse de cada um daqueles cidadãos britânicos estivera em coisas e lugares diferentes, pois, enquanto George se ocupava dos leões, Stanley se preocupava com as almas. Um estava inserido no reino animal, nas coisas do mundo, enquanto o outro voltava-se para o Reino de Deus, engajado nas coisas espirituais. Como Cristo nos ensina em Mateus 6.19-21: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”.

Jesus está nos ordenando que sejamos santos, ou seja, separados e dedicados a Deus, vivendo de forma pura, livres da impureza do pecado, e para isso é mister uma profunda tranformação interior, uma busca sem tréguas de se assemelhar mais a Cristo e viver segundo Seus ensinamentos.

Deus, em Levítico declara a Sua santidade e estabelece Suas exigências para que nós pecadores tenhamos comunhão com Ele, em 11.44 determinando: Eu sou o SENHOR, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo…”. Ele desejava e continua desejando que nós, Seu povo, sejamos santos, ou seja, sejamos propriedade de Deus, separados, inteiramente diferentes daqueles que estão num mundo que jaz no maligno.

O apóstolo em 1 Pedro 1.15-16 nos exorta a que, como cristãos, nos mantenhamos espiritualmente separados da maldade do mundo, mesmo que estejamos envolvidos por um imenso oceano de impiedade composto por pessoas incrédulas que vivem tão somente para o que é material, então escreve: “… segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento,  porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo”.

Certamente não é uma tarefa fácil ser santo em um mundo ímpio, mas Jesus não está nos pedindo que enfrentemos este desafio com nossas próprias forças, uma vez que teremos sempre a Ele ao nosso lado, então Paulo em Colossenses 1.22 assegura: “… agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis…”.

Assim sendo, é preciso considerar que o povo de Deus não é meramente constituído por aqueles que assumem o epíteto de cristãos e colocam um nome de apelo cristão em suas igrejas; ou por aqueles que têm uma aparência de piedade; e muito menos por uma congregação de pecadores. O povo de Deus é efetivamente a nação santa que geograficamente não encontra limites.

Sermos santos não significa sermos extraordinários ou perfeitos. Sermos santos é sermos separados por Deus para vivermos para Ele e crescermos nessa separação até que estejamos inteiramente separados no corpo, na alma e no espírito, por isso Paulo ora em 1 Tessalonicenses 5.23-24: O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.

Já na antiguidade remota Deus não queria apenas indivíduos santos, mas uma nação que fosse santa. Para isso chamou a nação de Israel quando disse em Êxodo 19.5,6: Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa.”

Agora, como Sua Igreja, somos a Sua nação santa, povo totalmente separado para Ele, para que O adoremos e anunciemos as grandezas dAquele que nos tirou da escuridão do pecado para sermos banhados pela luz da Sua maravilhosa glória, como 1 Pedro 2.9-10 louva: Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.”

Por isso é impossível conciliar nosso novo status, nossa nova condição de salvos, de santificados em pleno processo de crescimento espiritual, de seres que trilham o Caminho de Cristo que gradativamente recebe mais e mais luz, com a vida anterior de imersão nas trevas, envolvida com as práticas próprias daquele império da escuridão. Então o apóstolo pontifica claramente em 2 Coríntios 6.14, alertando: Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?

Podemos, sim – e devemos, apenas para alcançá-las para Cristo – ter comunhão com as pessoas do mundo, mas não podemos comungar com seus hábitos, com seus pensamentos, com seus ideais, com seus valores e com suas alianças mundanas. E é em 1 João 1:5-7, que lemos: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. 

Todos os crentes em Jesus foram escolhidos por Deus, e esta é a garantia expressa na magnífica passagem que está em Isaías 64.8: Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos.” A missão, portanto, é de todos nós, e não apenas de alguns líderes especiais: pregar o Evangelho da Salvação ao mundo todo, sermos sal e luz onde quer que estejamos!

Amado Senhor nosso Deus, fortalece-nos a fé, reveste-nos com a Tua graça, unge nossos lábios, e dá-nos discernimento e coragem para proclamarmos a Tua Santa Palavra onde quer que estejamos, não importam as circunstâncias, o lugar ou a quem falemos de Ti. Faz-nos Pai, arautos da Tua glória Eterna, portadores abençoados e abençoadores da verdade que salva, transforma e Te faz conhecido por todo o mundo. Ó Senhor, usa-nos segundo o Teu maravilhoso propósito para todos os que de antemão escolhes-Te para que sejam fiéis servos Teus e componham a Tua nação santa. É no nome santo, precioso e único de Jesus que oramos com profunda gratidão. Amém.

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JEJUM E ORAÇÃO

“Nós, pois, jejuamos e pedimos isto ao nosso Deus, e ele nos atendeu”. Esdras 8.23 (ARA)

 

 

 

 

Jejum e oração são armas poderosas para nos proteger do maligno e derrubar barreiras, por isso quando sentirmos no coração que devemos usar tais instrumentos de ataque e defesa ao peticionarmos a Deus, façamo-lo com ousadia e fé, por confiarmos nEle, por amá-Lo e por reconhecermos Seu incomparável poder. Quando jejuamos passamos a mensagem de que somos antes seres espirituais que físicos, e que não é a matéria que nos domina, mas sim o espírito, controlado pelo Senhor. Neste dia lembremos que muitas vezes é preciso negar a carne para podermos exaltar a Deus como Lhe é devido!

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LEAIS A CRISTO

Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham. Apocalipse 14.13 (ARA)

 

 

Para os que se mantiverem leais a Cristo até o final de suas vidas, unidos em permanente comunhão com Ele, o Espírito diz que a suprema felicidade está reservada. Aí o descanso das lutas contemplará os fiéis, e os guerreiros que pelejaram duramente pela divina causa em sua jornada na terra finalmente encontrarão repouso. Nossas obras são o caráter de Cristo que portamos, por isso hoje estejamos certos de que, quanto mais árdua seja nossa batalha, mais pungentes as nossas dores, mais exaustivos nossos trabalhos, tanto mais sublimes as recompensas, as alegrias e as bem-aventuranças que nos esperam!

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