Textos Mensagens

CORAGEM E SENSIBILIDADE

“Pois como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E como poderei ver a destruição da minha parentela?” Ester 8.6 (ARA)

 

 

 

 

 

Ester chorou, mas corajosamente pediu ao rei que revogasse o decreto que ele havia anteriormente promulgado, o que provocaria a aniquilação dos judeus de todas as províncias do reino, e contrariando os costumes daquela época, obteve a aquiescência do monarca, o que significou a salvação para o seu povo. A rainha mostrou que vale a pena insurgir-se contra as leis injustas, e que quando lutamos contra o mal confiados em Deus, Ele sempre está conosco. Que hoje, como Ester, oponhamo-nos firmemente a toda forma de injustiça, colocando-nos decididamente do lado da verdade, do direito e da fé cristã!

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VERDADEIRA RIQUEZA

“… Cristo, em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos.Colossenses 2.2-3 (ARA)

 

 

 

 

 

 

Muitos acham que a cura e a prosperidade material são a solução para as suas vidas, e buscam isso em vão no mundo, mas nós sabemos que a verdadeira riqueza reside no conhecimento da sabedoria de Cristo, e que nossa alma só prospera quando nos inteiramos da Sua verdade. O cristianismo não é um segredo que se mantém escondido em livros ininteligíveis, mas sim um mistério revelável a todos os homens, onde quer que estejam. Tenhamos neste dia claro nas mentes e nos corações que a sabedoria autêntica está oculta dos incrédulos e orgulhosos, mas não de nós, e sim para nós, em Cristo.

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NAÇÃO SANTA

Num restaurante de Londres, um grupo de pessoas se reuniu para comemorar e falar sobre o fato de haverem estado em outros paises por vários anos, trabalhando em diversas atividades como cidadãos britânicos. Obviamente a conversa girava em torno das diferentes atividades que cada um exercia, bem como das histórias que cada um tinha vivido no país.

George e Stanley, que até então não se conheciam, estavam sentados um ao lado do outro, e o primeiro perguntou: “Em que país você esteve, por quanto tempo e o que fazia lá?” Stanley respondeu que havia voltado da Índia, e que era missionário cristão, tendo trabalhado lá durante cinco anos.

George, pensativo, coçando a barba ruiva, disse: “Eu também estive na Índia, por mais de cinco anos. Mas eu nunca vi naquele país nenhum missionário, e também nunca soube de algum indiano convertido ao cristianismo”.

Notando pela expressão irônica de George que a intenção dele era desacreditar o trabalho missionário, Stanley lhe perguntou o que fazia na Índia. Arrogante, cheio de si, ele disse que durante todo aquele tempo fora caçador de leões e começou a contar as suas proezas.

Stanley, porém, interrompendo-o, disse: “Pois eu também, em meus cinco anos de Índia, nunca vi um leão sequer, e também não vi nenhum caçador de leão.” O fato é que o interesse de cada um daqueles cidadãos britânicos estivera em coisas e lugares diferentes, pois, enquanto George se ocupava dos leões, Stanley se preocupava com as almas. Um estava inserido no reino animal, nas coisas do mundo, enquanto o outro voltava-se para o Reino de Deus, engajado nas coisas espirituais. Como Cristo nos ensina em Mateus 6.19-21: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”.

Jesus está nos ordenando que sejamos santos, ou seja, separados e dedicados a Deus, vivendo de forma pura, livres da impureza do pecado, e para isso é mister uma profunda tranformação interior, uma busca sem tréguas de se assemelhar mais a Cristo e viver segundo Seus ensinamentos.

Deus, em Levítico declara a Sua santidade e estabelece Suas exigências para que nós pecadores tenhamos comunhão com Ele, em 11.44 determinando: Eu sou o SENHOR, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo…”. Ele desejava e continua desejando que nós, Seu povo, sejamos santos, ou seja, sejamos propriedade de Deus, separados, inteiramente diferentes daqueles que estão num mundo que jaz no maligno.

O apóstolo em 1 Pedro 1.15-16 nos exorta a que, como cristãos, nos mantenhamos espiritualmente separados da maldade do mundo, mesmo que estejamos envolvidos por um imenso oceano de impiedade composto por pessoas incrédulas que vivem tão somente para o que é material, então escreve: “… segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento,  porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo”.

Certamente não é uma tarefa fácil ser santo em um mundo ímpio, mas Jesus não está nos pedindo que enfrentemos este desafio com nossas próprias forças, uma vez que teremos sempre a Ele ao nosso lado, então Paulo em Colossenses 1.22 assegura: “… agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis…”.

Assim sendo, é preciso considerar que o povo de Deus não é meramente constituído por aqueles que assumem o epíteto de cristãos e colocam um nome de apelo cristão em suas igrejas; ou por aqueles que têm uma aparência de piedade; e muito menos por uma congregação de pecadores. O povo de Deus é efetivamente a nação santa que geograficamente não encontra limites.

Sermos santos não significa sermos extraordinários ou perfeitos. Sermos santos é sermos separados por Deus para vivermos para Ele e crescermos nessa separação até que estejamos inteiramente separados no corpo, na alma e no espírito, por isso Paulo ora em 1 Tessalonicenses 5.23-24: O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.

Já na antiguidade remota Deus não queria apenas indivíduos santos, mas uma nação que fosse santa. Para isso chamou a nação de Israel quando disse em Êxodo 19.5,6: Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa.”

Agora, como Sua Igreja, somos a Sua nação santa, povo totalmente separado para Ele, para que O adoremos e anunciemos as grandezas dAquele que nos tirou da escuridão do pecado para sermos banhados pela luz da Sua maravilhosa glória, como 1 Pedro 2.9-10 louva: Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.”

Por isso é impossível conciliar nosso novo status, nossa nova condição de salvos, de santificados em pleno processo de crescimento espiritual, de seres que trilham o Caminho de Cristo que gradativamente recebe mais e mais luz, com a vida anterior de imersão nas trevas, envolvida com as práticas próprias daquele império da escuridão. Então o apóstolo pontifica claramente em 2 Coríntios 6.14, alertando: Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?

Podemos, sim – e devemos, apenas para alcançá-las para Cristo – ter comunhão com as pessoas do mundo, mas não podemos comungar com seus hábitos, com seus pensamentos, com seus ideais, com seus valores e com suas alianças mundanas. E é em 1 João 1:5-7, que lemos: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. 

Todos os crentes em Jesus foram escolhidos por Deus, e esta é a garantia expressa na magnífica passagem que está em Isaías 64.8: Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos.” A missão, portanto, é de todos nós, e não apenas de alguns líderes especiais: pregar o Evangelho da Salvação ao mundo todo, sermos sal e luz onde quer que estejamos!

Amado Senhor nosso Deus, fortalece-nos a fé, reveste-nos com a Tua graça, unge nossos lábios, e dá-nos discernimento e coragem para proclamarmos a Tua Santa Palavra onde quer que estejamos, não importam as circunstâncias, o lugar ou a quem falemos de Ti. Faz-nos Pai, arautos da Tua glória Eterna, portadores abençoados e abençoadores da verdade que salva, transforma e Te faz conhecido por todo o mundo. Ó Senhor, usa-nos segundo o Teu maravilhoso propósito para todos os que de antemão escolhes-Te para que sejam fiéis servos Teus e componham a Tua nação santa. É no nome santo, precioso e único de Jesus que oramos com profunda gratidão. Amém.

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