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OUÇAM-NO!

O SENHOR, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás…”. Deuteronômio18.15 (ARA)

 

 

 

 

 

 

Uma das maiores aspirações do homem é conhecer a vontade do seu Criador, e para isto muitas vezes não tem hesitado em recorrer à adivinhação, bruxaria e feitiçaria, práticas que Deus abomina e condena. Mas verdadeiros profetas, como Moisés, se levantaram ao longo dos tempos para proclamar a Sua Palavra, até chegar a Jesus Cristo, que não foi apenas mais um profeta, mas sim o cabal cumprimento de todas as profecias, Aquele que cumpre todas as promessas de Deus. Neste dia, portanto, obedeçamos ao Senhor nosso Deus que nos ordena: “Ouçam-no”!

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OBRA DA SUA GRAÇA

“… o qual também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo”. 1 Coríntios 1.8 (ARA)

 

 

 

 

Quando Jesus voltar em poder e glória para julgar o mundo, todos os que vivemos em Cristo estaremos tranquilos e seguros, destituídos de qualquer temor, porque nos apresentaremos revestidos, não de nossos próprios risíveis méritos, mas sim dos de Cristo, e assim livres de toda acusação. Porém é preciso que atentemos para aquilo que o Senhor adverte em Mateus 24.36-51, e hoje e sempre mantenhamo-nos vigilantes, prontos para a Sua volta e intensamente encorajados em nosso serviço cristão, “… porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor”!  

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UNIDADE EM AMOR A CRISTO

O Senhor nosso Deus é o maravilhoso e soberano construtor de tudo o que existe, e como perfeito construtor, tudo o que criou tem função e lugar precisos no todo da existência. Basta apenas observarmos, por exemplo, a maravilha da Sua criação que é o corpo humano: cada órgão interligado com os outros numa harmonia perfeita, exercendo funções complementares e indispensáveis para o conjunto; cada sistema orgânico igualmente em perfeita sintonia com o todo, provendo, um a necessidade de oxigenação, outro a vital circulação sanguínea, outro ainda o essencial processamento dos alimentos, e assim por diante.

 

Na natureza – bênção extraordinária que Ele concebeu para o nosso proveito – observemos apenas como crescem os vegetais, em harmonia total com a terra, de onde extraem o próprio alimento, por um lado, com os ciclos naturais da chuva e do sol, por outro, produzindo ao fim e ao cabo, o grão, a fruta, o legume, a verdura, o tubérculo e outros vegetais essenciais à nossa vida e à dos animais.

 

E o que dizer da espantosa semelhança entre a configuração físico-espacial de um imenso sistema solar e de um microscópico átomo? E tudo isto, tão incrível e absurdamente perfeito, maravilhoso, integrado, é apenas uma ínfima parte de tudo o que Ele criou! Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos”, canta Davi no Salmo 19.1 iniciando um magnífico hino de louvor ao Senhor, e nós também deveríamos, a cada dia, nos rejubilarmos em todos os momentos, por todas as suas maravilhas, elevando nossas mãos ao alto em gratidão perpétua a Ele.

 

E na grandiosidade da obra divina, a jóia de Sua criação somos nós, os seres humanos, que existimos para glorificá-Lo e para gozá-Lo para sempre. Nesta posição especial, à qual foi elevado unicamente pela graça de Deus, o homem não foi destinado a viver só, isolado de seus semelhantes; ao contrário, Deus o fez para ser gregário, para que associado a outros também construísse aquilo que é de sua competência e responsabilidade.

 

A alguns Deus elegeu para serem Seus filhos, para constituir a Sua família, a família da fé, e a estes Ele determinou que sejam unidos na mesma fé e devoção só devidas a Ele. Quando Jesus se preparou para sua própria morte, uma das primeiras coisas em sua mente foi a unidade dos seus discípulos, então  orando a Deus em João 17.20-21: “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste”.

 

Assim como os peixes se movem e sobrevivem somente na água e nós seres humanos só existimos e nos movemos em meio ao oxigênio, assim também a unidade é o elemento no meio do qual as coisas celestiais existem e se manifestam. Deus está no céu onde sua glória é plenamente manifestada e foi contra essa harmonia gloriosa que Lúcifer atentou. Ele dividiu e conspurcou o céu, afrontou a Deus, por isso foi expulso.

 

Mas Cristo morreu para purificar tanto as coisas do céu quanto as da terra, e nada proveniente de Deus pode se estabelecer onde a unidade e a concórdia no Senhor estejam ausentes, e por este pressuposto, todo aquele que quer glorificar a Deus, deve contribuir para a unidade entre irmãos, como Paulo ensina em Romanos 14.19: “Assim, pois, seguimos as cousas da paz e também as da edificação de uns para com os outros”. Em Efésios 4.3, Paulo também instrui e exorta que nos mantenhamos unidos na mesma fé,  “… esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz…”,  e em Filipenses 2.2-4, pede: “completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma cousa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros”.

 

O apóstolo Paulo também fornece a fórmula prática para esta concórdia essencial, quando escreve à igreja dividida em Corinto, em sua primeira carta, capítulo 1, verso 10: “Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis a todos a mesma cousa e que não haja entre vós divisões, antes, sejais inteiramente unidos na mesma disposição mental e no mesmo parecer.” Isso significa – como cristãos que somos – concordar, falar a mesma coisa, não termos divisão no coração, sermos inteiramente unidos, termos a mesma disposição mental, conservarmos a mesma visão acerca das coisas de Deus.

 

Concordar é sermos como foram os primeiros cristãos, que perseveravam unânimes todos os dias e tinham um só coração e uma só alma. O padrão que nos é exigido é o do Espírito Santo, que é termos unidade segundo Deus, como Jesus Cristo, em João 15.12 determina: O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Porque o amor é a pré-condição essencial, indispensável, basilar, para que estejamos unidos e concordando no Senhor. E para isto precisamos orar mais, muito mais, pois sabemos que a oração é a força que nos mantém em comunhão com Deus.

 

Mas somente conseguimos orar de verdade quando o nosso corpo está abatido, contrito, e o nosso velho homem morto na cruz, pois só desta forma nosso espírito estará preparado para ser recipiente transbordante do amor de Deus, como Paulo confessa em 2 Coríntios 12.9,10, após o Senhor ter-lhe dito que a Sua graça lhe era suficiente “… porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Então o apóstolo conclui que “… De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. (…) Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte”.

 

Além de tudo, na primeira carta aos Tessalonicenses 5.17, Paulo revela que o segredo do amor encontra-se na prática da oração perseverante, uma das práticas mais importantes da vida cristã, pois é através dela que nos comunicamos com Deus e buscamos a Sua soberana vontade para as nossas vidas, por isso exorta: “Orai sem cessar”.

 

Um conhecido conto judaico diz que sabendo que ia morrer, um velho pai dividiu a fazenda entre os dois filhos homens e colocou na cerca um pequeno portão para que os irmãos se visitassem. Um irmão era casado e tinha dois filhinhos, mas o outro era solteiro. Cada um vivia na sua casa e eram amigos, unidos e felizes. Trabalhavam de sol a sol em suas plantações de trigo, e naquele ano a colheita tinha sido abundante.

Certa ocasião o filho casado acordou altas horas da noite pensando no irmão solteiro: “Coitado dele! Enquanto tenho uma esposa que me ama, cuida da casa, prepara todos os dias gostosa comida, tenho dois filhinhos lindos, meu irmão não tem nada disto! Gostaria de poder alegrá-lo um pouco. Deus tem abençoado tanto a minha colheita que eu vou agora mesmo pegar do meu celeiro um pouco de trigo e levar para o celeiro dele”.

Era noite de lua cheia e o luar clareava os campos e os caminhos. Ele foi, agarrou um molho do melhor da colheita e se dirigiu para o pequeno portão a fim de entrar na propriedade de seu irmão, para lhe fazer uma surpresa. No entanto, aconteceu que naquela mesma noite, também à meia-noite, o irmão solteiro perdeu o sono preocupado com o irmão casado: “Pobre do meu irmão! Trabalha tanto e ainda tem que sustentar a esposa e os dois filhinhos, enquanto tudo o que ganho é só para mim. Tenho pena dele. Quero alegrá-lo. Deus tem abençoado tanto a minha colheita que vou levar do meu celeiro um bocado do meu trigo para o celeiro dele!”

Separou uma boa parte do seu melhor trigo se dirigiu para o pequeno portão. Quando o irmão casado abria o portão, também chegava ali o irmão solteiro! Um olhou para o outro, surpreso, porém imediatamente compreendendo tudo. Largaram seus molhos de trigo e emocionados se abraçaram demoradamente, por ver o quanto se amavam e o quanto eram unidos, comprovando que a unidade com amor é divina!

 

Conquanto os métodos humanos para manter a unidade possam parecer práticos e eficientes, os verdadeiros seguidores de Jesus procurarão manter a unidade da maneira que Ele nos ensina nas Escrituras. Consideremos, portanto, alguns textos importantes que nos auxiliarão a entender o que Jesus quer que façamos:

Em João 17.17-23 podemos constatar que Jesus revela a base da unidade que agrada a Deus, para que concordemos no Senhor, ao assim rogar ao Pai: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim”.

 

Nossa unidade tem que ser modelada pelo exemplo divino. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são pessoas distintas, mas concordam em tudo o que dizem e fazem. Os cristãos, portanto, precisam desenvolver a mente de Cristo através do estudo da Sua Palavra para que possam aprender a pensar como Deus pensa e ajam sempre concordes no Senhor, ensina Paulo em 1 Coríntios 2:9-16: “… mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente. Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém. Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo”.

 

E o que é muito importante até mesmo para realização da evangelização que Ele nos comissionou: a relação amorosa entre cristãos é a evidência, para o mundo, de que nosso Senhor veio do Pai, ora Jesus em João 17.21-23: “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim”.

 

Nossa união deve ter como fundamento inabalável Jesus Cristo, pois quando seguimos cuidadosamente Sua autoridade em tudo o que fazemos evitamos as divisões que vêm das opiniões, das doutrinas, dos interesses humanos, ensina Paulo em Colossenses 3.17: “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”.

 

A humildade desprendida de Jesus é o nosso referencial perfeito, e é dessa forma que Paulo exorta em Filipenses 2.3-8: “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros. Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz”.

 

Se somos fiéis a Cristo podemos estar seguros da comunhão com Ele, e como seus verdadeiros seguidores devemos atentar para o que João, em sua primeira carta, 1.5-7, ensina: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”.

 

Devemos, no mesmo sentido, incentivar a paz permanentemente, porém não ao preço da verdade. Se formos forçados a escolher entre a pureza da doutrina de Cristo e a paz com nossos irmãos, é forçoso colocar Deus em primeiro lugar, pois é melhor estar próximo de Deus e longe dos homens, do que estar perto dos homens e longe de Deus. Porém a unidade que Deus deseja é entre Ele e os seus servos obedientes, como disse Jesus em João 14.23: “… Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada”.

 

A unidade artificial e interesseira é fácil de ser conseguida. As pessoas muitas vezes são capazes de esconder diferenças reais e criar alianças ímpias, como o faziam os fariseus e os herodianos quando se uniam contra seu adversário comum, Jesus Cristo. Mas a concordância integral no Senhor requer trabalho árduo, exigindo estudo diligente, humildade genuína, amor desprendido pelo próximo e, acima de tudo, amor intransigente por Deus e por Sua palavra, “Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor”, ensina Paulo em Efésios 4.13-16.

 

Senhor Amado, ajuda-nos a sermos um em Ti, firmados de forma inabalável na perfeita unidade em amor a Cristo, concordes em tudo o que nos Tens ensinado por meio de dEle para que desenvolvamos corações, mentes e atitudes voltadas para Te servir e então possamos gozar de plena comunhão conTigo e entre todos nós que Te amamos e que desejamos ser Teus servos bons e fiéis. É no nome precioso, santo e único de Jesus que está acima de todo nome que oramos, Te louvamos  e de antemão Te agradecemos. Amém.

 

 

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