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ESPERANÇA INFALÍVEL

“… Deus derramou o seu amor no nosso coração, por meio do Espírito Santo, que ele nos deu.” Romanos 5.5 (NTLH)

 

 

Quando colocamos nossa esperança em Deus, jamais nos frustramos, porque Ele nos ama com um amor fiel, infinito, incondicional e eterno, apoiado por um poder imensurável, e esta esperança nunca nos trará desilusão, porque selada com o Espírito Santo ostenta a marca indelével da Sua compaixão. Se hoje estivermos cheios do Espírito, Ele controlará toda a nossa vida e então, transbordantes de amor, poderemos cooperar em Sua obra inigualável de glorificar a Cristo, e assim prosseguir avançando em nossa aspiração mais nobre – mas também nossa tarefa mais árdua – que é nos assemelharmos mais a Ele!

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O ALIMENTO VITAL

Robert Moffat, o grande missionário na África, gostava de contar uma história verídica como prova do grande poder transformador da Palavra de Deus que, ao nutrir de forma abundante, perfeita, completa, todo o nosso ser, mas em especial sua parte mais relevante, sutil e imponderável, – o espírito – configura-se para o cristão como o alimento vital, o mais importante que existe.

 

Estava ele numa aldeia onde costumava pregar a Palavra quando observou um africano que conhecia, de cabeça baixa, triste, abatido. Moffat então aproximou-se dele e perguntou se alguém havia morrido: – “Ninguém morreu, disse o homem. É que o meu cachorro comeu uma página da Bíblia.” Surpreso, Moffat tentou consolá-lo: – “Veja, isto não é tão sério. Eu lhe consigo outra Bíblia”. Mas o homem exclamou: – “Oh, eu não me preocupo com a Bíblia, o problema é que agora meu cachorro não vai mais avançar em ninguém e nem vai lutar contra os chacais. Ele vai ficar tão manso como o povo que crê neste livro. Todos os nossos guerreiros se tornaram tão pacíficos como as mulheres por causa da influência da Bíblia, e agora o meu cachorro está inutilizado!”

 

Esse africano, de forma simplória, demonstrou o quanto cria na transformação que a Palavra de Deus é capaz de fazer ao constatar a mudança radical de atitude dos seus concidadãos. Deus pensou em nós quando inspirou Seus profetas a registrarem a Sua palavra. Na Bíblia há uma mensagem personalizada para cada um de nós, pois através dela Deus quer suprir as nossas necessidades mais profundas. O mesmo Deus que criou tudo o que existe pelo poder da Sua palavra falada, não será capaz, através da Sua Palavra escrita, de fazer-nos novas criaturas? Que nós não deixemos, por um instante que seja, de crer no poder da Palavra de Deus, e nos aproximemos dela cada dia mais para que Deus, com seu infinito poder Criador, faça de nós novos homens e novas mulheres, e como em Gênesis 1.31, possa Ele um dia julgar nossa vida como algo “… muito bom.”

 

O Salmo 19 é um hino de louvor onde Davi medita sobre a glória de Deus pela revelação natural (vv. 1-6) e na glória da lei como revelação especial de Deus (vv. 7-9), único recurso capaz de suprir as necessidades espirituais humanas (vv. 10-14).

 

Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras de suas mãos”, assim Davi inicia o Salmo. No verso 10 ele fala sobre os juízos do Senhor, exaltando a excelência da Palavra de Deus: “São mais desejáveis do que o ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces que o mel e o destilar dos favos.”

 

A profunda contemplação da natureza nas Escrituras revela algo da face de Deus: enquanto os céus mostram a glória do Altíssimo, as Escrituras exprimem Sua grandeza, e a alma reflete Sua graça. Seu filho amado, Jesus Cristo, veio a nós como a plenitude de Deus visível entre os homens.
Os céus, significando o universo físico e visível, são uma prova da sabedoria, do poder e da glória de Deus, mas não são suficientes para expressar a vontade de Deus, Seu amor, Sua graça, Seus planos, que são questões espirituais. Por isso, a revelação de característica espiritual precisa ser complementada pelas Escrituras (vv. 7-19), e ainda pelo agir permanente do Espírito no crente.
A Palavra de Deus é assim um alimento espiritual excelente e necessário para a alma saudável, em qualquer tempo e ocasião.

 

No Salmo 19 observamos que a Palavra recebe seis títulos, cada um deles com seu atributo, produzindo por sua vez cada atributo um resultado de valor incalculável para o homem íntegro: lei perfeita que restaura a alma (v. 7), testemunho fiel que dá sabedoria aos símplices (v. 7), preceitos retos que alegram o coração (v.  8), mandamento puro que ilumina os olhos (v. 8), temor do Senhor límpido que permanece para sempre (v. 9), juízos verdadeiros e justos (v. 9).

 

Mas é indispensável que o cristão atente para o fato de que não basta buscar a Palavra superficial e descompromissadamente, apropriar-se dela como quem simplesmente lê um livro qualquer, sem pedir discernimento do alto, sem uma preparação íntima para receber tal tesouro, sem a necessária pureza no coração, sem a reverência exigida.  A primeira carta de Pedro, capítulo 2, versos 1-2, orienta quanto à forma correta de buscar as Escrituras: “Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências, (só então) desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação.

 

Por outro lado, é preciso que o cristão atente para o fato de que só uma dieta equilibrada pode garantir um crescimento saudável, tanto para o corpo quanto para o espírito. Hoje em dia muitos cristãos são mal alimentados, achando que podem comer de tudo o que encontram rotulado como cristão ou evangélico, sem discernir seu real valor nutricional. Ingerindo este fast-food religioso, tentam em vão compensar a carência espiritual que sentem que, no entanto, só a Palavra de Deus pode saciar. Como disse com propriedade um servo de Deus: “somente a mãe, a abelha e o Pai celeste nos proporcionam dietas balanceadas”.

 

O menu espiritual que o Senhor pela Sua graça nos concede é perfeito. Em Apocalipse 2.17, Cristo em Sua mensagem à igreja em Pérgamo, prometeu: “Ao vencedor darei do maná escondido…”, referindo-se à Sua suficiência para atender às necessidades espirituais do crente verdadeiro, tal como o maná suprira as necessidades físicas do Seu povo durante a peregrinação pelo deserto. Já em Isaías 55.2 o Senhor admoesta: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares.” E em Provérbios 24.13, Salomão ensina sobre a sabedoria cuja fonte é a Palavra: “Filho meu, saboreia o mel, porque é saudável, e o favo, porque é doce ao teu paladar.”

 

Desta forma, a Palavra de Deus é o manual perfeito, irretocável que ensina como a nutrição de todo o nosso ser – corpo, alma e espírito – deve se processar dia após dia, e é nela que encontramos nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, o pão da vida que desceu do céu, a dieta perfeita, balanceada, equilibrada, que satisfaz integralmente porque nela não há falta de nenhum nutriente, de nenhum elemento, por mais sutil que seja, nem excesso de qualquer espécie; Ele é o único alimento que verdadeiramente supre todas as nossas necessidades vitais de forma primorosa e impecável.

 

É pelas Escrituras Sagradas que nosso Senhor Jesus Cristo, – mostrando que a nossa vida deve estar intimamente ligada com a Sua própria vida, assim como a vida dEle está totalmente conectada à vida de Deus – declara peremptoriamente em João 6.57 que “Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá”, estabelecendo uma verdade eterna para a vida dos Seus.  

 

Senhor, Amado Deus Triúno, queremos viver as 24 horas do dia, dia após dia,  por Ti, por Teu filho Jesus Cristo e por Teu Santo Espírito. Dá-nos sabedoria para sabermos priorizar-Te e Ter-Te como centro de nossa vida em qualquer circunstância, em qualquer lugar e a qualquer tempo, cientes de que dependemos desesperadamente do alimento espiritual que provém de Ti, o único que pode saciar verdadeiramente a nossa fome e a nossa sede de eternidade. Em nome de Jesus. Amém.

 

 

 

 

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RECONCILIAÇÃO

“… Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação.” 2 Coríntios 5.19 (NVI)

 

Se existisse uma única palavra capaz de definir o ministério de Jesus em sua primeira vinda, esta seria reconciliação: de Deus com o homem, do homem com Deus, do homem com seu semelhante, e do homem consigo próprio. Na cruz Jesus venceu o pecado e a morte, e agora nada pode nos afastar do Seu amor infindo e incondicional, nem mesmo a extinção do nosso corpo físico. Hoje estejamos certos de que – apesar de nossa capacidade inata de praticar o mal – tal como aconteceu com tantos heróis bíblicos da fé, pela graça de Cristo até mesmo nossas más tendências poderão ser convertidas em bem!

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