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GRATIDÃO, ALEGRIA E LOUVOR

“O SENHOR reinará por todo o sempre”. Êxodo 15.18 (ARA)

 

 

 

 

 

Êxodo 15.1-21 registra o belo cântico de fé, livramento e esperança em que Moisés e os israelitas exaltam a grandeza, o poder e a soberania de Deus, demonstradas pela completa vitória obtida sobre os egípcios. Nosso consolo e regozijo nesta vida devem estar fundados nesta maravilhosa verdade: Deus reina soberanamente sobre todo o universo e Seu domínio jamais terá fim. Por isso, como filhos Seus, manifestemos permanentemente todo o reconhecimento que nos vai na alma pelos incontáveis triunfos que nos tem concedido ao longo da vida, expressando-o com muita gratidão, alegria e louvor!

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CHEIOS DO ESPÍRITO

Ser cheio do Espírito Santo significa estar controlado por Ele, e como consequência, se assim nos encontramos, somos santificados pelo Seu agir poderoso em nós, nos transformando e nos conformando mais e mais a Cristo, que é o nosso alvo existencial fundamental.

 

Ser cheio do Espírito Santo vai muito além da manifestação de dons espirituais. Ser cheio do Espírito retrata um estado de vida, alma e espírito totalmente conectados e dependentes da direção de Deus, e se assim nos encontramos, tudo o que fazemos, dizemos, escolhemos, decidimos, todas as nossas atitudes são guiadas por Ele e, portanto, revelam plena conformidade e obediência à vontade do Pai.

 

A passagem de Gálatas 5.16-25 é emblemática a respeito da importância crucial de sermos cheios do Espírito e de andarmos no Espírito, e Paulo detalha as bênçãos que tal condição nos concede e as terríveis consequências para quem se deixa dominar pela deletéria carnalidade: Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”.

 

Portanto, quanto mais cheios do Espírito estivermos, mais amorosos, alegres, pacíficos, longânimes, benignos, bondosos, fiéis e mansos formos, e quanto mais domínio próprio tivermos, menos as coisas da carne, as paixões mundanas e a ambição desmedida por bens materiais, a ganância e o anseio por prazeres sensuais ilícitos exercerão atração sobre nós.

 

Observemos, contudo, que em Atos 2.4, no dia de Pentecostes, os 120 presentes receberam o Espírito Santo, mas tiveram a necessidade de ser enchidos novamente, como mostra Atos 4.31. Isso demonstra que para uma vida cristã verdadeira e plena, precisamos ser permanentemente cheios do Espírito, pois se andamos no Espírito devemos ser guiados por Ele ao longo de toda a nossa vida, continuamente recebendo Seus influxos . E lembremos que sermos cheios do Espírito e termos a Palavra de Deus em nós significa basicamente a mesma coisa, por isso Paulo em Colossenses 3.16 exorta: “Habite ricamente em vós a palavra de Cristo…”.

 

Consideremos algumas outras razões essenciais para sermos cheios do Espírito:

“E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito…”, admoesta Paulo em Efésios 5.18. Enquanto a embriaguez produz uma alegria enganosa e passageira com consequências deletérias, estar cheio do Espírito gera um gozo duradouro e benfazejo;

“E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões…”, é o desejo de Deus anunciado pela boca do profeta Joel 2.28;

“… mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”, prometeu Jesus em Atos 1.8, comissionando Sua Igreja;

“… para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior…”, ora Paulo em favor de seus discípulos em Efésios 3.16;

Todos os grandes homens da Bíblia foram cheios do Espírito. No Antigo Testamento, temos os casos dos Setenta Anciãos (Números 11.25), Otniel (Juízes 3.10), Gideão (Juízes 6.34), Jefté (Juízes 11.29), Sansão (Juízes 14.6), Saul (1 Samuel 10.10) e Davi (1 Samuel 16.13). No Novo Testamento, algumas pessoas cheias do Espírito foram João Batista (Lucas 1.15), Maria (Lucas 1.35, 46-55), Isabel (Lucas 1.41), Zacarias (Lucas 1.67-79), Simeão (Lucas 2.25-35), Ana, a profetisa (Lucas 2.36-38), Jesus (Lucas 2.40-52; 4.1), Os Discípulos (Atos 2.4), Pedro (Atos 4.8), Os Diáconos (Atos 6.3), Estêvão (Atos 7.55), Barnabé (Atos 11.24) e Paulo (Atos 13.9).

 

E como poderemos ser cheios do Espírito Santo? Seremos cheios do Espírito Santo pela fé, se voluntariamente desejarmos sinceramente ser controlados e fortalecidos por Ele (Lucas 11.13; João 7.37-39); se confessarmos e agradecermos a Deus por nos haver perdoado todos os pecados – passados, presentes e futuros – porque para isto Cristo morreu por nós (Colossenses 2.13-15; 1 João 1; 2.1-3; Hebreus 10.10-17); se apresentarmos todo o nosso ser e nossa vida a Deus (Romanos 12.1,2). Então, pela fé podemos nos apropriar da plenitude do Espírito Santo, de acordo com a conhecida ordenança de Paulo em Efésios 5.18  “… enchei-vos do Espírito” e confiados em 1 João 5.14,15: E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito.

 

Mas não basta adquirirmos a plenitude do Espírito uma vez, e considerarmo-nos plenos pelo resto da existência. É preciso deixarmo-nos encher pelo Espírito Santo a cada dia de nossas vidas, em um processo contínuo e permanente de entrega a Cristo. Mas como permanecermos plenos do Espírito? Lembremo-nos que este é um processo cuja continuidade e eficácia estão alicerçadas em:

Vida de oração (Efésios 3.14), oração individual do crente (1 Reis 8.54; Daniel 6.10; Lucas 22.41; Atos 9.40), oração coletiva da Igreja (Judas 20; Efésios 6.18; Atos 12.12) e oração de intercessão (Romanos 15.30; Efésios 6.19; 1 Samuel 12.23);

Fortalecimento constante (Efésios 3.16), do espírito (Lucas 4.14), do homem interior (Romanos 7.22,23; 2 Coríntios 4.16) e segundo as riquezas da glória de Cristo (Efésios 1.7,18; 3.16; Romanos 9.23; 11.33);

Profunda comunhão com Cristo (Efésios 3.17), pelo Seu sangue (1 João 1.7), pelo Seu senhorio (João 15.5; Efésios 2.21,22; João 17.23; Gálatas 2.20; Apocalipse 3.20) e pela Palavra (1 Coríntios 1.9);

Visão espiritual do amor de Cristo (Efésios 3.18,19), pelo conhecimento (Efésios 5.2), pela compreensão (1 Coríntios 13.13; Gálatas 5.22) e por nossas raízes neste amor (Mateus 13.6; Romanos 5.5);

Utilização do que temos recebido (Efésios 3.20,21), pelo poder que opera em nós (Efésios 1.19; Colossenses 1.29) e pela consecução da plenitude de Cristo (Efésios 4.13; 5.18).

 

Todos nós lamentamos – como Paulo em Romanos 7.15-19 – estar submetidos à luta constante entre a nossa velha criatura e a nova, e somente pelo poder do Espírito Santo poderemos viver uma vida que glorifica a Deus. Mas em Atos 1.8 Jesus também prometeu-nos o poder do Espírito para capacitar-nos a servi-Lo: “… mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” É por esse poder extraordinário do qual Pedro estava tão cheio do Espírito quando pregou no dia de Pentecostes, que 3.000 pessoas foram convertidas.

 

Quais são as características do crente cheio do Espírito? Paulo, em Efésios 5.15-21 nos exorta para que: andemos prudente e sabiamente (verso 15), no caminho que Deus nos mostrou, sem desviarmo-nos para a esquerda ou para a direita; aproveitemos o tempo da melhor forma possível (verso 16), pois o tempo pode ser perdido, porém nunca recuperado; procuremos compreender a vontade do Senhor (verso 17), e é através da Palavra que descobriremos qual é “a boa e perfeita vontade do Senhor”; cantemos um novo cântico (verso 19), pois fomos remidos – lavados no sangue do Cordeiro – e temos, portanto, razões de sobra para cantar; demos sempre e por tudo graças a Deus (verso 20), pois o crente cheio do Espírito é uma pessoa agradecida, que ao orar agradece muito mais do que pede; sujeitemo-nos aos outros no temor de Cristo (verso 21), e como Paulo recomendou em Filipenses 2.3: Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo”.

 

Deus quer que estejamos mais próximos de Cristo, mais assemelhados a Ele, e para isto é essencial que o Espírito Santo assuma total controle de nossa vida, por isso precisamos estar conscientes de que a ordenança “… enchei-vos do Espírito” não é uma opcional, mas sim uma determinação divina para ser obedecida e renovada a cada dia de nossas vidas!

 

Senhor Deus, sabemos que a obediência à tua determinação para enchermo-nos do espírito não é de nossa livre escolha, mas é mais uma de Tuas benfazejas e amorosas ordenanças por meio das quais Tu desejas nos abençoar prodigamente e fazer-nos Teus servos úteis e fiéis. Ajuda-nos, assim, Pai, a que dia após dia, estejamos nos santificando e perseguindo persistentemente o objetivo de nos assemelharmos mais a Cristo Jesus. É no nome dEle, que está acima de todo nome, que oramos profundamente agradecidos. Amém.

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DEPENDÊNCIA OBEDIENTE E CONFIANTE

“… Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação”. Romanos 4.24-25 (ARA)

 

 

 

 

 

Deus Pai O entregou, e Ele mesmo entregou-Se como sacrifício pelos nossos pecados, morrendo como um malfeitor qualquer, não pela Sua culpa, mas pela nossa, para satisfazer a justiça divina. Mas Ele ressuscitou para aperfeiçoar e concluir a nossa justificação, quitando a nossa dívida que de outra forma não poderia ser paga. Que neste dia consigamos avaliar pelo menos em parte a dimensão extraordinária do perfeito e definitivo sacrifício de Jesus, e compreendamos que não fomos justificados pelo mérito de nossas próprias obras, mas sim pela dependência obediente e confiante nEle e em Sua justiça!

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