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AMOR FRATERNAL

“Quem tem muitas amizades sempre tem muitos falsos amigos. No entanto, há amigos que acabam sendo mais fiéis que um irmão”. Provérbios 18.24  (Bíblia Viva)

 

 

 

 

A solidão é um dos grandes males da nossa época, e alguns a sentem mesmo quando junto a muitas pessoas. Todos necessitamos ter amigos que importem-se conosco, que nos apoiem e escutem nas boas e nas más horas. Que hoje, ao invés de ficarmos apenas à espera de um verdadeiro amigo, sejamos um deles, rogando a Deus que nos revele a quem dedicarmos real amor fraternal. Conseguimos cultivar apenas poucas grandes amizades pela vida afora, por isso façamos todo o possível para consolar, ajudar, encorajar e alegrar nossos amigos, além de nutri-los por meio do alimento espiritual da Palavra de Deus! 

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PERSEGUIÇÃO

Antiga fábula relata que uma cobra perseguia tenazmente um vaga-lume que de todas as formas procurava escapar, até que o apavorado inseto, após vários dias de fuga, já sem forças e não vendo perspectiva de a perseguição cessar, voltou-se para o réptil perguntando: “Por que você me persegue se não sou alimento para você e não lhe fiz nenhum mal?” Ao que a cobra respondeu: “Porque não suporto o brilho da sua luz!”. E o apóstolo Paulo explica a razão da perseguição injusta e insana a que muitas vezes nós cristãos somos submetidos, ensinando em 2 Coríntios 4.4 que “… o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.

 

Mas, se os ímpios não suportam a luz de Cristo, por outro lado, são numerosas na Bíblia as citações a respeito do fato supremamente auspicioso de que Deus sempre ampara os Seus que sofrem perseguição, tomando em Suas Todo-Poderosas mãos o encargo de lutar pelos que O servem, por aqueles a quem Ele ama, como Jesus tão afetuosamente considerou em Mateus 23.37, registrando a doce expressão figurada, “… como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas…”.

 

Constatamos também que em Deuteronômio 20.4, em torno do ano 1.400 a.C., Moisés já encorajava fortemente os israelitas, dizendo que no enfrentamento ao inimigo, mesmo que mais numeroso e bem equipado, não deveriam se atemorizar, porque o Senhor estaria com eles,  assegurando que “… o SENHOR, vosso Deus, é quem vai convosco a pelejar por vós contra os vossos inimigos, para vos salvar”. Igualmente em Jeremias 1.91, Zacarias 14.3, Neemias 4.20 e Apocalipse 17.14, a promessa de que Deus sempre defenderá os Seus daqueles que os odeiam, se repete.

 

Assim, não pode haver dúvida para aqueles que creem verdadeiramente em Deus e confiam em Suas promessas de que, em Cristo Jesus, “… somos mais que vencedores…”, como Paulo ensina em Romanos 8.37, não importa o que intentem nossos inimigos, nem o poder com que possam contar, porque é o Todo-Poderoso quem luta por nós, e a Ele Davi clamou no Salmo 35 e nós também clamamos, segundo a paráfrase a seguir, rogando: “Senhor, vem em minha defesa contra aqueles que intentam o mal contra mim, porque Tu és o meu Salvador em quem confio e em quem a minha alma se regozija. Que os meus inimigos sejam por Ti fragorosamente derrotados, que seus caminhos sejam tenebrosos e escorregadios, e que, como a palha impelida pelo vento, sejam para sempre dispersados para longe de mim. Sei que é por Tua misericórdia sem fim que vens em meu socorro para livrar-me dos poderosos antagonistas que se levantam para praticar injustiças contra mim que, ainda assim, por eles intercedo, rogando que não lhes imputes nenhum pecado cometido contra mim, porque não sabem o que fazem, como demostraram quando lhes propus paz e perdão mútuo e fui rechaçado com zombarias. Sei que eles se alegram com o mal que cometem contra mim, e prosseguem em sua cruel empreitada de impor-me flagelos, então permita-me, Senhor, humildemente perguntar-Te: até quando terei que suportar tão duras provações? Não me abandones, Senhor, não Te ausentes de mim, faze justiça ao Teu servo e dá-me a vitória sobre aqueles que, agindo segundo torpes desígnios insuflados por satanás através de falsos ídolos, ousam afrontar-Te, a Ti que és o Senhor dos senhores, o Rei dos reis, o Todo-poderoso a quem eles desconhecem. Mas Teu juízo não tarda e, quando forem estrondosamente vencidos, finalmente serão obrigados a reconhecer que só Tu és digno de todo o louvor, de toda a honra e de toda a glória, e então eu Te exaltarei e celebrarei a Tua justiça todos os dias de minha existência porque és fiel às Tuas promessas e Te deleitas com a felicidade do Teu servo!”.

 

As bem-aventuranças contidas no capítulo 5 do Evangelho de Mateus descrevem a condição interior que um seguidor de Cristo deve cultivar, com promessas de felicidade sem par no futuro, apesar de que no presente talvez sejam alvos de aflições diversas, como no verso 4, quando Jesus afirma que são “Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados”; no verso 6, diz que são “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão fartos”; no verso 10, assevera que são “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o reino dos céus”, e nos versos 11 e 12, sustentando que “Bem-aventurados sois quando, por minha causa vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande é o vosso galardão nos céus…”. É fundamental também compreender que bem-aventurança não é um estado de felicidade superficial e passageiro, mas sim um profundo e duradouro estado de alegria reservado aos filhos de Deus e fundado não nas posses materiais, e sim naquilo que vai no coração de cada um.

 

Em maior ou menor escala, todos os cristãos enfrentam sofrimentos, porém Jesus em João 16.33, lança sobre nós as magníficas e tão conhecidas palavras de conforto, afiançando que “… No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”, assim como Davi, no Salmo 34.19, nos consola ao afiançar, para nossa alegria, que ”Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR de todas o livra”.

 

Precisamos também sempre abrigar em nossas mentes e corações o lenitivo que Paulo em 2 Coríntios 4.17 nos traz ao assegurar que “… a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação…”. Observemos que, quando ele fala de leve e momentânea tribulação, refere-se ao sofrimento normal a que todos estão sujeitos, cristãos ou não, com a diferença crucial de que nós que estamos em Cristo temos a Ele para nos sustentar, consolar e carregar nosso fardo, e o apóstolo Pedro em 1 Pedro 5.7 instrui sobre o que fazer quando nos assalta a aflição: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. Ou seja, embora nada mereçamos, o Senhor Se importa com a nossa situação e as nossas circunstâncias!

 

Por isso, se hoje pesa-nos sobre os ombros um difícil fardo de dor, angústia e insegurança, Jesus nos convida em Mateus 11.28 a lançá-lo sobre Ele, convidando: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”, complementando nos versos 29-30 com a amorosa convocação: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”. Este esplêndido chamado divinal deve nos fazer compreender que servir a Jesus significa também ter o privilégio inominável de carregar Seus leves fardo e jugo, ao invés sermos obrigados a ter às costas as insuportáveis cargas que nos caberiam não fosse o Seu abençoado amparo.

 

É preciso que busquemos permanentemente a Deus em oração rogando pela Sua direção perfeita, e não apenas quando sofremos, para que possamos estar sintonizados com a Sua vontade infalível e agirmos em consonância com ela, jamais deixando-nos levar pela nossa imperfeita, falha e limitada faculdade de escolha que frequentemente se defronta muitas circunstâncias imponderáveis, algumas impossíveis, enquanto para o nosso Deus Todo-Poderoso, como Jesus deixou claro em Lucas 18.27, “Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus”.

 

E não deixemos de agradecer profundamente a Deus as aflições que nos acometem, porque elas têm importante função no nosso processo de santificação, pois além de provarem nossa fé, produzem importantes aprendizado e amadurecimento, moldando nosso caráter, temperamento e emoções, além de contribuir para ampliar-nos a sabedoria.

 

Supliquemos a Deus por graça, misericórdia e força para suportarmos ao longo da vida as inevitáveis perseguições, na certeza de que elas são permitidas segundo um plano divino muito maior que muitas vezes foge à nossa limitada compreensão, e em tudo demos graças, firmados naquilo que Paulo nos ensina em Romanos 8.28 que “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”.

 

Senhor Bendito, Tu prometes amparar os perseguidos e julgar os perseguidores que não se arrependerem do mal que praticam, confiantes de que farás justiça aos Teus que padecem nas mãos de injustos e cruéis inimigos, e darás a eles, no momento oportuno, a retribuição por seus atos vis, fazendo cumprir o que Davi compôs no salmo 12.7: “Sim, SENHOR, tu nos guardarás; desta geração nos livrarás para sempre”. Assim oramos no nome santo, precioso e infinitamente justo de Jesus. Amém.

 

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EMOÇÃO OU VONTADE?

“… amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”. Mateus 5.44 (ARA)

 

 

 

 

Só poderemos obedecer a este mandamento se estivermos em Cristo, e para isso não dependemos da emoção, mas sim da vontade que o Senhor nos capacita a empregar. Mas Jesus nunca ordenou que amássemos nossos inimigos da mesma maneira que amamos nossos entes queridos, pois a palavra grega que usa nesta passagem é ágape, que aqui significa infinita boa vontade. Que hoje lembremos que Jesus, além de estabelecer esta espécie de amor como a base de nossas relações sociais, também nos mandou interceder por nossos inimigos, porque essa é a forma mais eficiente de nos predispormos a amá-los.

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