setembro 2011

Carismas

Uma conhecida revista feminina de circulação nacional propôs-se recentemente a avaliar o carisma de suas leitoras, perguntando “E você, tem carisma?” Para isto elaborou extenso questionário que buscava identificar se tinham autoconfiança, entusiasmo, iniciativa, opiniões próprias, energia, determinação, raciocínio rápido, senso de humor, READ MORE

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Os Dons Espirituais e o Amor

Alta madrugada no atelier de arquitetura, subitamente o silêncio dominante foi rompido por vozes em grande algaravia, discutindo acidamente. Eram os equipamentos de trabalho do arquiteto em sua estação gráfica – o seu computador pessoal – que tensa e ruidosamente debatiam suas diferenças. O elegante monitor LED de 23 polegadas havia assumido a liderança da polêmica, mas os outros disseram em alta voz que devia calar-se, porque sempre era ele quem queria aparecer, e o tempo todo os olhos estavam voltados para ele, como seREAD MORE

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Jesus e o Ensino

Por Joel Pugsley

A teóloga Sherron K. George em seu livro intitulado “Igreja Ensinadora” no capítulo 2 faz a pergunta: “Por que ensinar”? Ela mesma respondendo diz: “[…] foi a ordem de Jesus em Mateus 28. 19-20, a instrução aos pais em Deuteronômio 6. 4-9 e aos crentes em Efésios 4. A partir desses textos e outros pode-se descobrir que a motivação para o ensino é divina”.

Vejamos uma série de passagens de Jesus em relação ao ensino: Mateus 4.23 -“Percorria Jesus toda a Galiléia ensinando”; Mateus 9.35 – “E percorria Jesus todas as cidades e povoados ensinando nas sinagogas […]”; Mateus 11.1 – “Jesus partiu a ensinar e pregar nas cidades”; Marcos 1.21,22 – “[…] foi ele ensinar na sinagoga […] porque os ensinava como quem tem autoridade […]”; Marcos 2.13 – “[…] saiu Jesus para junto do mar, e toda a multidão vinha ao seu encontro, e ele os ensinava”; Marcos 4.1 – “Voltou Jesus a ensinar à beira-mar”; Marcos 4.2 – “[…] ensinava muitas coisas por parábolas […]” ; Marcos 6.2 – “Chegando o sábado passou a ensinar na sinagoga […]”; Marcos 6.34 – “[…] viu Jesus uma grande multidão […] E passou a ensinar-lhes muitas coisas”; Marcos 8.31 – “Então começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem sofresse […]”; Marcos 9.31 – “[…] ensinava os seus discípulos […]”; Lucas 4.15 – “E ensinava nas sinagogas […]”; Lucas 4.31 – “[…] e os ensinava no sábado”; Lucas 5.3 –  “[…] ensinava do barco as multidões”; Lucas 11.2 – Ensinou como orar; Lucas 19.47 – “Diariamente, Jesus ensinava no templo […]”; João 8.2 – De madrugada no templo assentado ensinava o povo.

Vê-se Jesus praticando sobremaneira o ensino. Sua vida foi ensino permanente em todas as circunstâncias e por todas as formas. Ora! Se “a motivação para o ensino é divina” e se Jesus é o maior exemplo e deixou-nos o imperativo do “Ide” também para ensinar, podemos indagar: Por que nem sempre valorizamos o ensino?

A igreja oferece oportunidades em muitas áreas para o aprendizado sendo por natureza “Ensinadora”.

Para sermos domésticos nessa questão, pense-se na importância da tradicional e conhecida Escola Dominical ensinando através dos anos, desde o berço até as idades mais avançadas, sem restrições sejam quais forem, tendo por texto principal a única regra de fé e prática: a BIBLIA SAGRADA.

Por outro lado estão disponíveis os “Grupos Familiares” ou “Células”, atividades já consolidadas em nosso meio, cuja eficiência no ensino e aprendizado é inegável. Ambas, Escola Dominical e Células, têm no diálogo e integração de famílias seu ponto forte, para bem ensinarem.

Isto só para falar nessas duas organizações, sem esquecer que a igreja como um todo é força voltada ao ensino através do púlpito e por todos os seus segmentos, abrangendo membros arrolados e não membros os quais têm livre acesso a essa fonte valiosíssima de conhecimentos para esta vida e para a eternidade.

Se perguntássemos como dar mais valor ao ensino, por certo muitas respostas seriam apresentadas. Porém nesta breve reflexão não é intenção responder a assunto tão amplo.

Permitam-me apenas levantar uma questão: Parece-me que nós adultos em especial, ou mesmo membros comungantes, somos afetados pela convicção de já sabermos o suficiente, quem sabe até convencidos de não carecermos prosseguir no conhecimento de Deus.

Os nascidos em lares evangélicos, vividos na igreja, ouviram ou devem  ter ouvido tantas e repetidas vezes sobre Bíblia, seus livros, histórias, doutrinas, práticas, personagens, plano da salvação, nascimento, vida e morte de Cristo, sua ressurreição, etc, e assim, equivocadamente, podem se considerar suficientes, aptos para o Reino de Deus dispensando novos conhecimentos.

Isto é uma suposição. Não menosprezemos o valor e o desafio de ensinar e aprender sempre, tendo como alvo supremo a pessoa do Mestre, Senhor e Salvador Jesus Cristo.

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